Wicked Games

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Listen, ma, I'll give you all of me
Give me all of it, I need all of it to myself

— Você está me dizendo que tinha uma piscina térmica fechada perto da nossa casa e a gente não sabia? — Wanda perguntou deitada na borda olhando Natasha de cabelo molhado. Gotas de água presas nos seu cílios refletiam a luz do galpão que protegia a área.

— Você não vai entrar mesmo? — A russa perguntou se apoiando no espaço livre entre Wanda e a piscina.

— Tasha, eu não... — A sokoviana foi surpreendida pela proximidade brusca do rosto da russa no seu. Seus rostos a centímetros de distância. A respiração quente batia no rosto de Wanda. Romanoff fez questão de passar sua boca contra a da mulher e assim que viu que ela iria avançar para beija-la a russa se direcionou em direção ao seu ouvido.

— Tem certeza? — Perguntou sussurrando e beijando o pescoço de Wanda. Passou a mão na cintura descoberta da sokoviana, que usava apenas calcinha e sutiã para não molhar o seu vestido, e a puxou em um solavanco. A russa rapidamente a segurou assim que Wanda emergiu.

— EU NÃO SEI NADAR, IDIOTA!! — A russa soltou uma gargalhada e depois deu um beijo estalado na sua bochecha.

Quando se afastou as duas apenas ficaram se admirando como se fosse a primeira vez, as pupilas de Wanda dilataram e seu olhar ficou mais intenso. Suas pernas envolta da cintura de Natasha a apertou ainda mais. A mais nova passou os braços no pescoço da mulher e se aproximou lentamente.

Seus lábios se colaram e Wanda imediatamente se encontrou com a língua de Natasha na sua. As mãos da russa subiram para a sua cintura e ela caminhou até as costas de Maximoff baterem na borda da piscina. As mãos de Natasha subiram das cintura ate a alça do sutiã e passando por baixo do fio de renda branco da sokoviana Natasha chegou em seus ombros e as desceu arranhando até o lugar de início. As duas ficaram sem fôlego e Wanda separou o beijo com uma mordida no lábio inferior da russa seguida de um selinho. As duas encostaram suas testas e respiraram pesadamente recuperando o fôlego.

— Não tem problema. Eu te seguro. — A voz de Natasha falhou no meio da frase.

— Não vai me soltar?

— Não, Wands. Eu nunca vou te soltar. — E com isso a sokoviana juntou suas bocas novamente.

A russa separou o beijo e desceu para o seu pescoço, sentiu a pele de Wanda arrepiar, as mãos da sokoviana se aprofundarem no seu cabelo platinado e ela arquear a coluna. Natasha riu contra a pele molhada da sokoviana e desceu os beijos para a sua clavícula, foi se arrastando até o seu ombro e se deparou com a alça do sutiã.

— Essa coisa sempre fica no meu caminho. — A mais velha sussurrou no pé do ouvido da sokoviana ganhando um suspiro pesado em resposta. Ela iria responder, mas sentiu as mãos de Natasha descerem para sua bunda e apertarem, depois a boca da russa foi para seu ombro novamente, ela prendeu a alça entre seus dentes e a desceu até onde a água permitia. Refez o caminho deixando beijos delicados e mordidas na pele molhada da mulher e tirou a outra alça do mesmo jeito que a anterior.

Natasha a beijou com mais intensidade dessa vez. Chupou a língua da sokoviana com força e deslisou suas mãos molhadas pelo braço da mulher até encontrar as mãos de Wanda na sua nuca. As tirou do lugar e entrelaçou seus dedos. Natasha se afastou da ruiva e beijou suas mãos, uma de cada vez, as soltou e deslisou a ponta dos dedos até chegar no fecho do sutiã. Um sorriso de lado de Natasha se formou quando o clique da trava se abrindo foi escutado e ela passou as alças pelo braço da sokoviana e o jogou para a borda da piscina.

A russa beijou Wanda novamente e desceu suas mãos para as suas coxas novamente, recebendo um gemido de reprovação. Sorriu contra a boca da mais nova e foi subindo suas mãos dentro da água pelo abdômen da sokoviana até chegar no seus peitos e a russa apertou levemente os dois ao mesmo tempo recebendo o som de aprovação que estava acostumada.

A água em temperatura ambiente a impedia de descer os seus beijos e chupar os peitos da sokoviana, então decidiu a provocar de outra forma. Dando mordidas até onde conseguia desceu sua mão direita até a borda da calcinha da Wanda.

— Natasha... — A russa resolveu descer por cima do tecido de início. Então assim o fez. Seus dedos se aproximando cada vez mais e mais de onde Wanda queria.

Aquele jogo, aquele maldito jogo de provocar e provocar até uma delas pedir por favor. Aquele maldito jogo amaldiçoado que as duas amavam jogar uma com a outra. Era como se o mundo começasse a pegar fogo e elas estivessem se beijando em algum canto. Uma perfeita equação onde a soma dos seus lábios era igual a porra de um apocalipse.

— Uhm. — Respondeu o suspiro de Wanda com um resmungo. As duas estavam de olhos fechados, testas juntas. Natasha com a ponta do indicador afastou o tecido para o lado apenas um pouco e acariciou o clítoris de Wanda levemente.

— Por favor. — A mulher apoiou sua testa no ombro da russa e suspirou.

— Por favor o que, meu amor?

— Natasha... — Com uma risada breve do desespero da mais nova, sua mão subiu rapidamente e entrou na calcinha de Wanda. O dedão começou a aplicar pressão, em movimentos circulares, no ponto pulsante da sokoviana.

Seu dedo do meio e indicador deslizaram até a entrada. E Natasha podia identificar certeiramente que aquilo não era água de piscina, a umidade morna que encontrou era Wanda e inteiramente Wanda. A água estava em temperatura ambiente e não quente daquele jeito. A mais nova sentiu os dois dedos a preencherem e soltou um gemido arrastado em resposta. Eles começaram o movimento de vai e volta enquanto Natasha apertava e estimulava um dos peitos de Wanda com a outra mão. A russa sentiu Maximoff morder seu ombro para abafar um gemido, com isso começou a inclinar a ponta dos dedos nas saídas e aplicou mais pressão com o dedão. A ruiva movimentava o quadril em movimentos circulares em um ritmo de alguma música que tocava dentro apenas de sua cabeça.

Acontece que Natasha era uma pessoa completamente egoista. E por isso precisava de Wanda inteira para si, tudo que pudesse pegar, não pensaria duas vezes. Mas também iria se divertir no processo.

Com a outra mão afastou o rosto de Wanda de seu ombro e o segurou pelo pescoço levemente, apenas para manter contato visual. O rosto da mais nova estava vermelho, sua testa um pouco suada. Sentiu Wanda apertar seus dedos então aumentou um pouco a velocidade e sabia que um gemido alto sairia da boca da sokoviana e por mais que Natasha masse escutar, aquele lugar ecoava tudo. Então bloqueou o som com um beijo.

— Puta merda. — Wanda sussurrou quando se separou de Natasha. Com as mãos na cintura da mulher novamente a russa sorriu e respondeu.

— Tem uma coisa que eu quero fazer desde que entramos aqui. — Sem dar tempo para a sokoviana responder, a russa a levantou e colocou Wanda sentada na borda. Com um movimento rápido Natasha sentou no colo da soloviana e a beijou a empurrando para trás até que suas costas estivessem toda em contato com a laje fria do chão.

A boca da russa foi descendo até os peitos da mais nova. Ela os mordeu e apertou. Deixou marcas. A boca de Natasha deslisava facilmente contra a pele molhada da sokoviana. Ela descia deixando beijos e mordidas.

Em um movimento rápido a russa tirou o tecido molhado do caminho e o jogou em algum lugar. Segurou o quadril da mais nova e beijou a parte interna da sua coxa. Natasha chegava tão perto mas tão perto, apenas para se afastar novamente. Wanda não sabia se queria mandar ela ir logo ou se queria beijar a russa. Provavelmente os dois.

— Na... — Sua fala foi interrompida com um gemido ao sentir a língua quente da russa passando lentamente de baixo para cima e chupar o clítoris de Wanda no final.

Natasha fez movimentos circulares com a ponta da língua, aplicando pressão e soltando em momentos aleatórios. Logo depois Maximoff sentiu a língua ocupar o lugar de onde estavam os dedos da russa minutos atrás. O dedão da mais velha entrou em ação novamente no clítoris já inchado e sensível de Wanda. Minutos depois Natasha sentiu o líquido quente escorrer para a sua boca.

Entrou novamente na piscina e puxou o corpo mole de Wanda com cuidado para os seus braços.

— Como você está? — Romanoff perguntou genuinamente enquanto abraçava uma Wanda ainda ofegante, que riu levemente com a pergunta. Natasha acariciou as costas nuas da morena com as pontas dos dedos e suspirou. — Eu te amo.

— Eu também te amo.

Just Come HomeWhere stories live. Discover now