The Great War

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I vowed not to cry anymore

If we survived the Great War

— taylor Swift

O rosto de Tony apareceu na tela da TV com um anúncio de desaparecido logo em baixo. A mente de Wanda estava uma confusão, o toque do telefone chamando em seu ouvido, visão dizendo que precisa ir ajudar, paranoias perguntando se Natasha está bem.

— Wanda, fique onde está, eu e Steve estamos indo. Se acalma... — A voz desesperada apareceu em seu ouvido através do telefone e antes que pudesse conseguir continuar a russa foi interrompida pelo grito de Maximoff.

— VIZ! — Um grito aterrorizante. Sua garganta queimando pela altura da sua voz e, simultaneamente, em desespero enquanto observava a ponta de um cajado perfurar o homem na sua frente, sua forma humana desaparecendo. Seu corpo erguido na ponta do cajado e logo em seguida sendo jogado para o lado como se fosse um cadáver. Seu telefone caiu no chão assim que percebeu a criatura horrenda dona da arma que apunhalou seu melhor amigo pelas costas.

Suas mãos brilharam com a magia vermelha e seu rosto ficou sério. Ela estava pronta para contra-atacar quando sentiu um impacto forte nas suas costas. Natasha apenas escutou o grito de dor e um barulho de vidro quebrando no outro lado da linha. Não sabia que Wanda acabou de levar um tiro de qualquer arma que seja aquela e acabou sendo projetada contra a vitrine que passava as notícias de Nova York.

Um dos alienígenas chegou até Visão jogado no chão e pisou em seu peito fincando seu cajado dourado em sua testa. O sintozoide gritou assim que a criatura fez força contra a joia amarela, mas a próxima coisa que notou foi os dois seres desconhecidos sendo jogados para longe e seu corpo voando rodeado de magia vermelha.

— A lâmina me impediu de ficar intangível. — O amigo disse. Wanda tentava ignorar o sentimento de culpa crepitante que crescia dentro de si. O corpo manco de Visão apoiado no seu, ela podia sentir o cansaço do sintozoide, o desespero e dúvidas que rodeavam sua mente.

— E isso sequer é possível? — Ela falou enquanto o apoiava em uma parede escondidos.

— Não deveria. Meus sistemas estão falhando. — Com a voz falhando de Visão, a sokoviana começou a curar o ferimento em sua barriga com magia. A dor em si começava a se esvair levemente, por isso sabia que estava efetuando um bom trabalho. — Começo a achar que devíamos ter ficado em casa.

...

— Vem. Você tem que se levantar. — A mulher o ajudava a se estabilizar de pé, mas ele estava muito fraco, muito ferido. — Nós temos que ir. — Visão apenas negou com a cabeça, sabia que iria ser apenas um peso e um atraso na fuga de Maximoff, um risco a vida dela.

— Por favor, vá embora. — Ele sussurrou. Visão queria manter a sokoviana segura. Ele, de certa forma, sempre a amaria. Wanda sempre foi a única que o entendeu.

— Você me pediu para ficar. — Ela era teimosa, terrivelmente teimosa. Não adiantaria insistir. Sabia as exatas palavras que iriam sair da boca da mulher. — Eu vou ficar. — Então ele fechou os olhos e inspirou, queria que Wanda fugisse. Precisava que Wanda fugisse. Ela precisava ficar segura. Visão não queria ser responsável pela morte da sokoviana, ele necessitava que ela ficasse bem. Então ele suplicou em um sussurro.

— Por favor. — Então o teto de vidro da estação de trem se quebrou e os dois monstros apareceram. Wanda estava preparada para lutar, suas mãos brilharam em vermelho.

O trem passava atrás de si. Ela o sentiu, sentiu sua presença. Precisava checar se era verdade mesmo. E então a sombra de uma figura masculina apareceu, o alienígena jogou a lâmina e o herói desviou e a segurou pelo cabo, a parando no ar, como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

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