Let The Dark In

Chapter 16: Blood Magic

Malfoy já está na Sala Vai e Vem quando Hermione chega. A sala que ele manifestou é maior do que a maioria das salas de aula e completamente vazia. Sem móveis, sem lareira. Um salão de pedra com arandelas fracas que emitem uma luz fria e sem chama.

Ele está segurando um saco que tem o canto inferior cortado e um fluxo constante de sal flui dele, deixando um rastro fino que ele usa para desenhar um grande círculo no centro da sala.

Hermione se aproxima e olha para ele por um momento antes de olhar para ele. 

— Estamos convocando alguma coisa?

Ela pode dizer que ele revira os olhos, embora ele não olhe para cima.

— Círculos são usados ​​para conter magia. — Ele fecha o círculo e, em seguida, deixa cair a bolsa contra a parede, antes de endireitar e caminhar ao redor de toda a circunferência, verificando se é contínua. — Depois da sua última explosão, pensei, é melhor não fazer você abrir um buraco no castelo.

As bochechas de Hermione esquentam e ela olha ao redor da sala novamente, percebendo que o ascetismo espartano da sala tem a intenção de reduzir o número de coisas que podem se tornar letais sob a manipulação de magia descontrolada. É um pouco lisonjeiro, mas principalmente assustador e um pouco humilhante que ele esteja tão preocupado com isso.

— Então você está me selando dentro do círculo? — ela pergunta com uma carranca cautelosa.

Ele sorri levemente. 

— Sim, eu estou.

Então o humor desaparece de seu rosto e ele volta sua atenção para o círculo, aparentemente muito preocupado que ela vá explodi-lo.

Ela o segue rigidamente.

— Você acha que eu posso fazer isso? — Ela odeia até perguntar, mas ela quer ter uma ideia de quão improvável é seu sucesso, se há uma chance de que isso acabe sendo como Magia Elemental onde deveria ser fácil, mas não é para ela.

Ele olha para ela. 

— Você tem magia. Você consegue fazer isso.

Essa concessão é mínima, mas ainda assim reconfortante, embora também signifique que ela ficará ainda mais mortificada se, de alguma forma, não puder fazê-lo.

Não ajuda que ela ainda esteja no limite por causa da maneira como ele a emboscou na biblioteca. Ela não quer que ele pense que pode se safar fazendo coisas assim com ela.

Ela limpa a garganta. 

— Antes que haja sangue fluindo, explique como funciona a Magia de Sangue.

Ele ainda está olhando para o círculo e nem sequer tem a cortesia de parecer confuso por ela ordenando-o desta vez. Isso a irrita, deixando-a um pouco mais nervosa.

— É uma troca que você paga com seu corpo. — Sua expressão é impassível. — Há magia no sangue. Utilizá-lo durante o lançamento de feitiços pode ampliar o poder do encantamento.

Hermione olha para suas mãos. Ela ainda não havia considerado que ela mesma tem as qualidades de um ingrediente mágico, um pouco mais valioso, mas fundamentalmente não tão diferente de um sapo em conserva.

— Só sangue? — Ela mantém a voz leve. — Ou você pode usar outras partes?

Malfoy olha para isso e sua expressão endurece. 

— Tecnicamente qualquer parte do corpo, embora seja necessário tecido vivo. Unhas ou cabelos são inúteis. Sangue é o que é tradicionalmente usado. Mas, em teoria, ossos, órgãos, membros inteiros, todos carregam poder. No entanto... — ele desvia o olhar novamente, seus dedos estão em volta de sua varinha e os nós dos dedos se destacam, sua voz cai, tornando-se mais baixa, — a magnitude do pedágio é equivalente à magnitude do poder.