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Capítulo 12: Frustrações e desabafos

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Capítulo 12: Frustrações e desabafos.

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Com passadas leves, a ômega vem em minha direção.

Além de acordar atrasado, receber total atenção dos meus amigos e funcionários em um momento... constrangedor? Agora minha funcionária está totalmente acuada.

Só melhora!

— Senhorita Bummi! Sente-se, por favor! - a ômega calmamente sentou e, em nenhum momento, olhou em meus olhos. Ela tinha sua atenção em tudo, menos a pessoa que está em sua frente, eu mesmo. — Algum problema?

— Senhor! Bom dia! - tensa, essa é a palavra que define Lee Bummi em minha frente, nada daquela garota animada da reunião anterior.

— Algum problema com sua sala? Ou algum colega? - Assim que fiz a última pergunta, Bummi encolheu seus ombros e olhou para atrás, para as enormes paredes de vidros. E, ao acompanhar seu olhar, pude ver para onde olhava.

Para a sua supervisora, a senhorita Song Sori. A mesma que, assim que viu meu olhar sobre si, desviou o olhar de nós e focou em uma papelada que estava em sua mão.

Sim, eu já entendi o que está acontecendo, mas espero que Bummi que conte com suas palavras. Então, pacientemente, espero por sua resposta.

— Senhor! Quero abdicar de meu projeto!

— Como é? ‐ sem querer deixo meus pensamentos se sobressaírem.

— Quero passá-lo para minha supervisora! Não me sinto preparada para fazer algo desse porte.

Suspiro alto e deposito minha coluna já tão dolorosa na cadeira. Batidas suaves são escutadas na sala.

— Entra! ‐ Yeri logo entra e deposita o chá verde em minha mesa, logo depois, sai rapidamente.

Peguei o chá e levei o canudo em meus labios. Não posso acreditar que alguém, que está a mais de quatro anos na minha empresa, está coagindo estagiários. Apenas por soberba e benefício próprio.

Ela está fazendo isso? Irei fazer pior.

— Está bem! Irei passar seu projeto para o estagiário Lee Sungchan. - concluo, indo pegar meu telefone para avisar a mudança.

— Não! - se exaspera e toma o telefone de minha mão. A olho com os olhos arregalados e as sobrancelhas erguidas, ela volta a falar: — Me desculpe, senhor! Mas tem que ser a senhora Jong.

A mais nova devolve meu telefone ao gancho e murmura outro pedido de desculpas.

Meu Deus. Essa foi a confirmação que precisei.

Voltei a me reencostar na cadeira, depositei o chá na mesa e cruzei os braços.

— O que ela lhe falou?

— Como assim? - tenta se fazer de desentendida.

— Senhorita Lee, eu já percebi que a sua supervisora fez alguma coisa. Apenas preciso que me diga... O que ela a fez?

— Ela... ela não fez nada, senhor. - fala baixo, como se tentasse se convencer de suas próprias palavras.

— Senhorira Lee, somos uma empresa que entrega segurança para os funcionários, mas principalmente a ômegas. Pelo simples fato de termos mais ômegas que alfa em minha empresa. Se a minha instituição deixou de ser segura para qualquer um de meus funcionários, estou quebrando meus princípios. Por favor, seja sincera! Assim poderemos resolver os problemas.