Os fugitivos negligenciados

04

Os encantos e feitiços que eles estavam praticando estavam indo muito bem. Eles estavam quase prontos para enfrentar sua 'família', se você poderia chamá-los assim. Jessica passou muito tempo resmungando baixinho sobre 'o que ela teria feito com Sirius'.

"Sim, sim! Nós sabemos Jess, com certeza você teria Jess" Os outros três eram constantemente forçados a aguentar e acenar em concordância. Uma noite, eles estavam conversando quando Ginny se deu conta.

"Gente, e se Dumbledore tentar nos forçar a ficar e proteger 'O Escolhido'" perguntou Ginny. 'O Escolhido' era agora uma declaração carinhosa entre as crianças. Eles conseguiram um jornal e viram um artigo referindo-se ao irmão de Harry como o 'Escolhido'. Neville olhou para os outros três pensando nisso.

"Bem, isso é simples. Dumbledore pode ser poderoso, mas ele não é tão poderoso quanto nós." ele respondeu desistir simplesmente. Jess hesitou.

"Sim, mas ele tem toda a Ordem do seu lado!" ela protestou. Em seguida, acrescentou amargamente sob sua respiração "Mais meu pai bom ou nada".

"Somos ainda mais poderosos, vocês sabem disso" respondeu Neville. Claro que eles sabiam disso, afinal eles eram os seres mais mágicos vivos. Harry concordou.

"Neville está certo. Eles não podem nos vencer, não importa o quanto tentem. E, além disso, eu não protegeria meu irmão por toda a fama, glória e dinheiro que o mundo pode oferecer." disse o Harry.

O quarteto fez planos para os próximos dias. Eles planejaram como tudo iria correr e apenas no caso, eles criaram alguns feitiços e feitiços extras para protegê-los de Dumbledore. Houve muita hesitação e hesitação na corrida até quando eles iriam partir, mas uma vez lembrados de como iriam obter respostas e explicações, todas as dúvidas deixaram suas cabeças.

Mais uma vez, Dumbledore voltou ao acampamento. Ele chegou fora das enfermarias. O quarteto assistiu da abertura da tenda. Dumbledore andou ao redor antes de levantar a mão e deixar uma bola azul assumir o controle de seu braço. Ele deu uma volta e se aproximou do acampamento. Jess deu uma risadinha. Dumbledore estava usando uma magia de Sub-cover feitiço para tentar encontrar as crianças. "Que idiota! Nossa magia é muito poderosa para um simples feitiço de cobertura mágica para mostrá-la!" Jess balbuciou. Ginny sorriu, foi bom ver Jess rir de novo e vê-la usar seu cérebro para mais do que inventar planos para machucar Sirius.

Depois de mais alguns minutos, Dumbledore saiu. "Velho tolo. Ele deveria ser aquele que Voldemort teme?" Harry revirou os olhos. "De qualquer forma, vamos, temos preparativos a fazer." ele disse esfregando as mãos.

"Ah, vamos Harry, uma noite de folga? Isso é tudo que pedimos!" implorou Jess, de joelhos. Harry balançou a cabeça e revirou os olhos.

"Levante-se Jess, tudo bem, podemos ter uma noite de folga, mas de volta ao normal amanhã!" disse ele, com certa severidade.

"Vamos Harry, vamos dar uma volta!" insistiu Ginny. Harry sorriu e obedientemente seguiu Ginny. O ar estava quente e as estrelas brilhavam intensamente. "Harry, você acha que nossa família mudou ao longo dos anos? Já se passaram cinco anos depois de tudo" perguntou Ginny. Harry olhou para ela suavemente. Ele sabia que ela sentia falta de seus irmãos gêmeos e de seu pai e esperava que o resto de sua família tivesse mudado.

"Eu duvido Gin. Meus pais definitivamente não mudaram. Você viu aquele artigo com eles tagarelando sobre como 'precioso o escolhido' era para eles." ele disse com um suspiro. Ginny olhou antes de pegar sua mão e correr.

"Vamos Harry! Vamos nos divertir para variar!" ela disse rindo descontroladamente. Harry balançou a cabeça e sorriu. Ele então a perseguiu.

Enquanto isso, Neville estava sofrendo. Jessica estava falando sem parar sobre o que ela iria fazer com Sirius e ele estava ficando seriamente enjoado disso.

"Jess, eu entendo. Seu pai é um pedaço de merda, então não vamos perder nossa única noite falando sobre ele." Ele implorou. Jess deu a ele um olhar de desculpas.

"Sinto muito, mas eu simplesmente o odeio tanto! Então, novamente, eu não ouço você tagarelando sobre o quão desagradável e vil sua avó era. Vou parar agora! Eu prometo!" ela disse.

"Está tudo bem, ei! Você pode cortar a cabeça dele quando o virmos. Que tal?" Ele ofereceu, brincando.

"Isso seria ótimo, Sr. Longbottom!" Jess deu uma risadinha.

Longe das crianças, havia uma reunião acontecendo no número 12 da casa de Grimmauld.

"... Parece que minhas fontes me informaram mal", disse um velho enrugado, com uma barba longa, prateada e rala.

"Droga, Albus! Por que você não pode simplesmente encontrá-los!" rugiu Sirius Black. Ele bateu com o punho na mesa de madeira.

"Agora, agora Sirius! Acalme-se-"

"Por que ele deveria, velho? Você deveria ser o bruxo mais poderoso vivo e não consegue nem encontrar nossa irmã de 15 anos!" gritaram os gêmeos Weasley em uníssono.

"Ela tem 13 anos e meio, meninos. Agora fique quieto e deixe o professor Dumbledore falar!" silenciou a Sra. Weasley. Os gêmeos olharam para ela!

"Ela tem quinze anos! Não é à toa que ela fugiu, com uma mãe como você e ele pode ser nosso professor, e eu não o deixo falar porque ele não tem nada além de merda a dizer!" exclamou Fred.

"Exatamente! Você não consegue nem se lembrar da idade da sua filha e aquele homem não nos mostra nenhum respeito, então por que deveríamos mostrar a ele? Ele é um estorvo, ele é!" Fred concordou.

"Cale a boca Fred, George. Ela não era nada além de irritante de qualquer maneira!" disse Ron. Os gêmeos avançaram para ele. Mas Sirius os puxou de volta.

"Não se metam em problemas!" ele insistiu.

"Eu nem sei por que você está se importando com aquele garoto bom para nada. Neville nunca foi exatamente seu pai nem sua mãe" bufou uma velha sentada em uma cadeira de balanço de madeira. Aparentemente ela era a avó de Neville.

"Harry era o mesmo. Inútil e incapaz de fazer uma tarefa simples. Ele não era nada comparado ao irmão. Nada além de um ninguém!" Lily Potter revirou os olhos ao pensar em seu filho e James Potter parecia que estava prestes a vomitar. Mathew Potter, não por outro lado, parecia bastante presunçoso e orgulhoso de si mesmo. "Bom garoto, Mathew, sentado quieto e deixando o diretor falar" sorriu Lily Potter. Ela bagunçou o cabelo do filho dando a Mathew um motivo para sorrir.

"Calma a todos. Essas crianças definitivamente não são 'inteligentes' ou talentosas, mas se as encontrarmos podemos pintar Mathew em uma boa luz e trazer mais pessoas do seu lado. Imaginem 'O Escolhido dá as boas-vindas ao irmão!" Exclamou Dumbledore, alegremente. Mathew se deleitou com a atenção. "Nós vamos encontrá-los ..."

Harry Potter estava deitado no pequeno sofá em frente à lareira, na tenda. Ginny Weasley estava deitada dormindo ao lado dele. Harry se sentou gentilmente para não machucar Ginny, mas como ele esperava, isso a acordou. "Gin, onde estão Nev e Jess?" ele perguntou a ela baixinho.

"Não tenho certeza", mas então Neville e Jéssica entraram na tenda.

"Nós temos que conversar!" exclamou Harry. Neville e Jessica se sentaram ao lado de Harry e Ginny. "Neville, quando é a próxima reunião da ordem?"

"Depois de amanhã, por quê?" respondeu Neville.

"Nós estamos indo para aquela reunião. Não dê desculpas. A única razão pela qual ainda não fomos é porque estávamos com medo. Já dominamos o feitiço fidelius há algumas semanas e já deveríamos ter ido. Nós vamos depois de amanhã, sem discussões! "

Todos eles concordaram. Foi decidido. Em cerca de um dia e meio, eles enfrentariam sua família.