Guiado por meus olhos...

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Olá meus amados bruxos...

Fic escrita em parceria entre Lotus-de-Gelo e eu...

Este capitulo é dedicado a linda e maravilhosa Yilingdadepre que nos presenteou com essa edição maravilhosa para capa. Te amo xuxuuuu!!!

Espero que todos gostem, comentem e votem bastante...

Espero que todos gostem, comentem e votem bastante

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P.O.V Wei Wuxian

Mas que inferno! Por que as coisas têm que ser complicadas? Sempre que eu acho que dei um passo para a frente, tropeço e caio de bunda no chão.

Depois de receber as notícias de Song Lan, tudo que eu precisava era deixar todos os casos em aberto organizados na delegacia e seguir meu caminho para a investigação da minha vida. Mas então, chego na delegacia e uma dedetização arruinou a sala de arquivos, e tudo que estava fora do computador estava uma zona.

Com isso, eu não poderia partir tão cedo quanto gostaria, por isso liguei para a senhora simpática que me alugaria uma casa por um mês naquele lugar tão, tão distante. Três toques depois e 1 segundos de silencio, eu resolvi dizer alguma coisa.

- Alô? - Eu disse baixinho.

" Oh... olá?" - Disse a outra voz meio confusa.

- Senhora Leng? - Perguntei.

"Sim, sim... sou eu, quem fala?"

- Aqui é Wei Wuxian, nos falamos sobre um aluguel de chalé. - Expliquei.

"Ah sim... você já desistiu? Se sim, perdi 20 pratas..." - A senhora disse, parecendo chateada.

- Não, não. - Respondi sem entender bem o que ela quis dizer - Só vou me atrasar, chegarei amanhã à noite, é um problema?

"Para mim não... já pra você..." - Ela respondeu em tom de aviso.

- O que? - Perguntei totalmente confuso.

"Nada, eu te aguardarei na porta, até amanhã querido."

- Até... - Desliguei com um suspiro - Nossa... isso foi estranho.

Levei o dia todo para organizar o que precisava e mais meio-dia do dia seguinte para conseguir sair da delegacia. Mas quando coloquei o pé na estrada, já organizava meu cronograma, me atentando as poucas informações que eu tinha. Um nome, um endereço, mil dúvidas e um aperto no coração.

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A lua já brilhava em toda a sua glória no céu quando Wei chegou ao pequeno chalé, que havia alugado. Uma senhora baixinha e sorridente o esperava, com um chaveiro de alhos de plástico nas mãos, o recebendo calorosamente com um abraço.

- Seja bem-vindo querido! - Senhora Leng o cumprimentou.

- Obrigado. - Falou sorridente.

- Você é tão lindo quanto sua voz sugeria. - A senhora elogiou.

- Oh... muito obrigado, senhora Leng. - Respondeu ainda sorrindo.

- Uau... e que olhos são esses, menino? Um deleite para uma senhora com tanta vida como eu. - Ela disse em tom solene.

- Obrigado.

- Bom, aqui estão as chaves, eu deixei tudo bem limpinho e organizado, não recebemos muitas pessoas na cidade, então tinha quilos de poeira, mas espero que seja do seu agrado. - Ela divagou rapidamente.

- Oh sim, fique tranquila, só preciso de pouco espaço e paz. - Tranquilizou a senhora.

- Ah... espaço tem de sobra..., mas quanto a paz, desde que você não se perca por aqui, tudo ficara bem.

- O que a senhora quer dizer. - Wei perguntou meio desconfiado.

- Ah, nada importante, só se certifique de manter as bolas, os alfas costumam perdê-las nessa cidade. - A senhora disse com um sorrisinho - Boa noite garoto. - Ela se despediu com uma piscadela e logo sumiu na escuridão.

Entrando no local, Wei logo viu uma pequena sala com uma cozinha conjugada. Tinha uma mesa pequena de jantar, uma janela de frente para a cozinha, e todos os utensílios necessários para sua estadia, que ele esperava que não fosse tão longa.

Para sua surpresa, ele encontrou alguns lanches, sucos e frutas na geladeira, com uma nota da senhora simpática, dizendo para que ele ficasse bem e seguro.

Depois de vasculhar todos os três cômodos, Wei seguiu para o andar de cima, onde ficaria o seu quarto. Ficou feliz em ver apenas a cama e um aquecedor, e uma grande parede, onde poderia colocar fotos e arquivos, montando sua linha de investigação. Era por isso que ele alugava apartamentos ou pequenas casas, não queria ninguém mexendo em suas coisas.

Satisfeito com seu trabalho, Wei deitou-se na pequena cama e olhando para o teto pensou em como se sentia com tudo aquilo. Não eram os assassinatos que lhe tirava o sono dessa vez, mas sim uma ansiedade e um nó no estomago. Parecia que algo grande aconteceria e não saber se era bom ou ruim o assustava.

Wei sempre teve uma sensibilidade para tudo o que acontecia a sua volta. Uns chamavam de sexto sentido, sentimento alfa dominador, mas Wei acreditava em feeling de investigador. Ele era bom e sua carreira era a prova disso, fora este caso e os poucos que ainda estava no início. Ele havia pegados todos os bandidos que investigou e sempre em tempo recorde, se comparado com seus colegas de trabalho. Isso rendeu uma promoção muito cedo, de cabo e ajudante para investigador secundário, e em menos de um ano ele ganhou uma bela mesa, um lap top de ponta e uma estrela, como investigador sênior, respondendo apenas a Song Lan.

Mas mesmo com uma carreira tão brilhante, algo estava errado com aquele lugar, com aquele caso e com tudo que o envolvia, com esse emaranhado de pensamentos confusos Wei adormeceu.

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Acordar foi difícil, já que Wei teve um sonho muito estranho. E tinha a sensação de que algo se aproximava. Resignado, fez sua higiene matinal e seguiu para explorar a cidade. Ele não queria ir direto ao ponto, queria reconhecer e entender com o que ele estava realmente lidando.

A cidadezinha era pequena e estranha, as pessoas o olhavam de soslaio, como se ele fosse um lobo mau, o que era meia verdade, já que ele era mesmo um lobo, mas trabalhava para a justiça.

Chegando ao centro, Wei conversou com muitas pessoas, afinal, todas elas pareciam ter algo a dizer para o alfa desconhecido, ele só não esperava ouvir tantos absurdos diferentes e de tantas pessoas diferentes.

- Oh... você tem o seu apêndice? Bom para você querido. - Disse uma senhora de cabelos ruivos

- Ei, você já ouviu falar em balas de placenta? Não? Você encontrara naquela loja. - Apontou uma moça de cabelos rosa choque.

- Nossa, não há muitos forasteiros aqui, cuidado com as bolas. - Advertiu uma senhora muito esguia de cabelos dourados.

Depois de ouvir durante toda a manhã sobre partes do corpo, cirurgias estranhas e contos sem pé nem cabeça. Wuxian estava exausto, ele ficou em silencio a maior parte do tempo, apenas observando. Tudo naquele lugar era estranho, as pessoas, sua obsessão por suas bolas e com certeza o preço abusivo do shampoo.

Depois de almoçar, ele finalmente decidiu que estava na hora de ir ao endereço, ao qual o carro do assassino foi localizado, que consistia no mesmo endereço daquela carta ao qual ele leu e releu inúmeras vezes.

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Continua...

A Sedução do Luar.Onde histórias criam vida. Descubra agora