•Capítulo 3•

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Após ligar para o Bruno e aconselhá lo da melhor maneira que consegui, fico no meu quarto lendo um livro

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Após ligar para o Bruno e aconselhá lo da melhor maneira que consegui, fico no meu quarto lendo um livro. Minha rotina é essa todos os dias, intercalo entre estudar, ler, ver vídeos e dormir. Eu sei que eu deveria estar fazendo algo mais útil, mas o meu pai tem muito receio de alguém esbarrar comigo por aí e me atingir por causa dele, mesmo sendo o dono de uma empresa de marketing, todas as profissões trazem algum risco.

Ouço o celular vibrar e interrompo a minha leitura o pegando e checando as mensagens, era o Nicolas.

"Só uma curiosidade você falou pras meninas nosso combinado?"

"Ops"

"Ah não Gabriela!
Agora que já falou não tem mais o que fazer"

"Não fica chateado"

"Eu não tô, mas quero saber quantos tempo leva pra me dar uma resposta…"

"Eu vou pensar e amanhã na escola te falo"

"Beleza!
O que está fazendo?"

"Lendo" — mando uma foto para ele.

"Poderia gastar tempo com um romance de verdade comigo!"

"Você não se cansa né?"

"Nunca"

Sorri com a mensagem e logo guardei meu celular, voltei minha atenção para o livro, porém acordei sendo chamada pela minha mãe, dormi com o livro em meu rosto.

— Oi filha, o jantar está pronto! O Daniel está lá embaixo, seu pai pediu para você se arrumar decentemente. — diz sorrindo.

— Eu vou tomar banho e já desço mãe! — digo desanimada.

Ela sai do quarto e eu reviro os olhos pensando como esse cara tem tanto tempo disponível.

Coloco um conjunto de moletom e desço, antes de pisar na cozinha me preparo mentalmente para o jantar mais entediante e falso do dia.

— Que bom que veio, estávamos esperando por você! — meu pai diz sorrindo e aponta para a cadeira em que eu deveria me sentar, obedeço.

— Então estávamos falando sobre uma nova parceria com os clientes antigos, de repente conseguimos fechar até uma quantidade maior de vendas esse mês. — Diz Daniel.

— Esse é o meu filho! — meu pai diz todo orgulhoso do rapaz.

Fico em silêncio o jantar todo já que eu sou péssima nessas coisas. Por um lado, acho que entendo meu pai, ele vê o Daniel como filho e eu não duvido nada que ele o coloque no controle da empresa em meu lugar por direito. E se o fizer não vou me importar, imagine só ter que aprender tudo do zero! É melhor ele mesmo.

Quando o jantar se encerra, o Daniel rapidamente se põe de pé, agradece a comida e vai embora em seu carro. Subo para o quarto e desabafo no grupo.

"Ai como eu odeio esse empregado do meu pai"

Prometida a Você [Pausada]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora