•Capítulo 6•

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Quando adentrei na cozinha, o meu pai estava lá e me chamou para perto

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Quando adentrei na cozinha, o meu pai estava lá e me chamou para perto.

— O senhor precisa de alguma coisa? — pergunto.

— Nós precisamos conversar, sente-se. — ele convida.

Me sento na cadeira mais próxima a dele e ele olha nos fundos dos meus olhos e diz…

— Eu conversei com a sua mãe e acho que o melhor é eu permitir que você namore o Nicolas. A juventude passa tão rápido! — ele sorri.

— Isso é sério pai? — pergunto sem acreditar.

— Sim, porém terá que cumprir todas as outras ordens, como ir de carona com Daniel para a empresa.

— Eu aceito pai. — digo sem pensa duas vezes. — Eu te amo. — abraço ele.

— Eu também pequeno tesouro.

Entro na escola correndo a procura do Nicolas, vou até a sala e não o encontro. Deixo a mochila com as meninas e saio mais apressada ainda. Quando o encontro, tenho uma surpresa desagradável, ele está conversando com a tal da Fernanda, me aproximo de onde eles estão e dou um falso tossido. Fernanda então me encara de cima abaixo.

— O que você está fazendo aqui? Como você ousa interromper conversa alheia? — ela me questiona com as mãos na cintura.

— Eu sou a namorada do Nicolas! Aquela em que você escreveu no caderno sua intrusa. — digo.

— Intrusa é você que não sabe respeitar o momento dos outros!

— Fernanda! — repreende Nicolas.

— Você vai mesmo me trocar por isso? Depois de tudo? — a garota estava revoltada.

— Eu sinto muito, mas é dela que eu gosto de verdade! — ele sai do canto e cola nossos lábios.

Quando nos desgrudamos, não havia mais ninguém no corredor a não ser a diretora que nos encarava seriamente.

— Para a minha sala os dois! — ela diz e se vira.

De mãos dadas, a seguimos conversando baixo.

— Então eu ganhei moral com o seu pai?

— Ganhou, eu acho. Agora precisamos fazer algo para comemorar.

— Gostei da idéia. — paro de falar no momento em que adentramos na sala da diretora.

A mulher baixinha indica o lugar para nos sentarmos e eu toda receosa, como sempre que estava ali decidi ficar de cabeça baixa. A loira mais velha nos encarou e logo inicia a conversa.

— Meus parabéns! Sabe que eu comecei a sentir falta de vocês? — diz irônica. — Vocês violaram uma das regras da escola, e por isso hoje ficarão para a limpeza.

— Mas dona Célia, o meu pai vai me matar se eu ficar depois! — tento me justificar.

— Eu sugiro que me obedeçam! — diz batendo uma das mãos na mesa.

Prometida a Você [Pausada]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora