•Capítulo 5•

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cordei assustada com o meu celular tocando, era o Nicolas. Desligo a ligação para que ele se toque que não adianta nem me ligar, não quero falar com ele em hipótese alguma, preciso de um tempo pra pensar. Ouço então a campainha de casa sendo tocada diversas vezes seguidas sem parar, vou até a minha janela e vejo ele ali embaixo.

— O que pensa que está fazendo aqui? — grito e ele logo me nota.

— Gabi, eu sei que você não quer falar comigo mais pode descer por favor, só dessa vez? — implora.

Reviro os olhos imaginando que desculpa ele irá inventar para mim.

— Eu já desço.

Verificou em frente ao espelho a minha roupa, e desço as escadas. Quando destranco a porta, ele se inclina em minha direção e eu me esquivo.

— Oh Gabi não faz isso comigo não! — diz frustrado.

— Pra começo de conversa você nem deveria estar aqui! — digo irritada e olhando para os lados com medo do meu pai chegar.

— Eu sei mas é que…— ele tenta justificar e eu o corto.

— Mas nada Nicolas! Você e eu, não ia existir de qualquer forma.

— Não seja dramática. Não fui só eu que fiquei todo apaixonado quando nos beijamos. Não podemos mentir pra nós mesmos mais! — ele diz.

— Não tem mais significado algum pra mim. — digo sem o olhar nos olhos.

— Você consegue dizer isso olhando nos meus olhos? — ele pergunta.

Sinto sua mão tocar meu queixo me fazendo o encarar, sem deixar que eu responda ele me enlaça pela cintura e me beija. Ficamos ali curtindo aquele momento, porém um repentino grito dado por uma voz grossa nos obriga a separar.

— Gabriela Ramos! Que rebeldia é essa? Eu lhe avisei que não queria você com ele. — era o meu pai gritando. Era o que eu mais temia.

Olho para todos que ali estão, minha mãe que esboça uma leve preocupação, Daniel que está de cara fechada não sei o porquê e meu pai esperando uma resposta minha.

— Pai eu…eu gosto dele! Sempre deixei isso claro, cedo ou tarde íamos ficar juntos! — digo me pondo a frente de Nicolas.

— Eu não quero saber, você vai pra dentro agora! — diz enfurecido.

— Amanhã a gente conversa. — dou um abraço no Nicolas, porém sou rapidamente puxada.

— E você já para casa! — meu pai diz para o Nicolas.

Entramos em casa e ouço a conversa de braços cruzados.

— Daniel, eu sinto muito por essa cena toda. Essa garota tem passado dos limites. — grita a última parte.

Como se aquele empregado tivesse alguma coisa a ver com a nossa vida pessoal, que raiva!

— Pai…— tento explicar.

— Eu não quero nem saber Grabriela! Você está proibida de ver ele, e a partir de hoje irá passar a ir com a gente para a empresa! — meu pai ordena. E eu fico mais nervosa ainda, ele sabe que odeio aquele lugar e que não quero jamais ser uma mulher de negócios.

— Pra fazer o que? Só ficar sentada lá? — pergunto sem nem me importar mais com a platéia.

— Senhor, se quiser eu posso ir buscá-la em alguns dias da semana. — sugere Daniel.

"Não é possível que o meu pai vai concordar com isso" — Penso.

Porém, antes que eu me pronunciasse, meu celular vibrou indicando que uma mensagem havia chegado.

"Como faremos o trabalho agora?"

— Você ainda está falando com ele, Gabriela? — ele pegou meu celular.

— Pai! Nós temos um trabalho! — digo já com lágrimas nos olhos.

— Filha, calma! — minha mãe fala pela primeira vez.

— O Daniel vai ser seu motorista. — ele diz tranquilo.

— Eu não vou ficar andando pra cima e pra baixo com esse empregado. — digo revoltada e subo correndo para o meu quarto.

Como ele pôde sugerir uma coisa dessas? Não consigo olhar na cara daquele ser. Não quero ir pra empresa, não entendo nada de negócios.

Decido entrar num banho para esfriar a cabeça, e decidi ficar deitada um pouco. Logo a minha mãe entra no meu quarto.

— Como você está querida? — sentou do meu lado.

— Mãe, eu não consigo concordar com isso! — me levanto rapidamente.

— Filha, seu pai está buscando te proteger. — ela diz acariciando meus cabelos.

— Eu não gosto desse Daniel, ele não me parece boa pessoa. Porque o meu pai não me deixa namorar quem eu quero.

— Ele não quer que você namore o Daniel! Ele quer que vocês se aproximem, o seu pai tem o moço com um filho.

— Dá para notar. Mas é muito injusto querer estar com uma pessoa e não poder.

— Eu não concordo totalmente com as decisões do seu pai, mas ele é o homem da casa. Posso tentar falar com ele… — diz cochichando.

— Ele te deu meu celular? Preciso dele! — pergunto ansiosa.

— Tá aqui. — ela diz tirando o aparelho do bolso. — Eu te amo filha, agora tenta descansar por favor.

Ela beija minha testa e sai do quarto. Olho rapidamente as mensagens e mando no grupo que amanhã falaria com todas na escola. Após isso, vou até o banheiro, escovo os dentes e em seguida volto pra cama e tento  dormir.

 Após isso, vou até o banheiro, escovo os dentes e em seguida volto pra cama e tento  dormir

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Oii gente, desculpa a demora pra aparecer por aqui😂
Espero que tenham gostado do capítulo.
Obrigada por lerem❤❤
Continuem acompanhando a história...
Beijinhos da Miih😘

Prometida a Você [Pausada]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora