2 - Uma peça traiçoeira

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[N/A] Eaí meus amores ^^

Voltando aqui com um capítulo que é um dos meus favoritos, espero que gostem! Tem informações importantes nele, fiquem de olho rsrs. Lembrando que comentários são sempre bem vindos e me ajudam mais do que vcs imaginam, e que ao usarem a tag #GYMichaeng no twitter vcs me ajudam muito tbm! 

Boa leitura! 

Em meio à multidão ao redor do anfiteatro, me permiti aproveitar dos cheiros marcantes de diversas culinárias que se enroscavam no ar até que não houvesse distinção

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Em meio à multidão ao redor do anfiteatro, me permiti aproveitar dos cheiros marcantes de diversas culinárias que se enroscavam no ar até que não houvesse distinção. Pratos tradicionais de todos os continentes podiam ser apreciados naquela noite, de um taco mexicano até um kimchi, ou até mesmo um típico churrasco.

Citera possuía a fama de abrigar uma população predominantemente descendente de diversas etnias asiáticas, após a grande migração. No entanto, em grandes eventos, diferentes culturas se faziam presentes com mais naturalidade. Detive com certa dificuldade o impulso de me deliciar com a culinária até encher a boca do estômago, já que meu principal interesse eram as ofertas de serviços.

Na mochila de couro em minhas costas, senti Rajah se remexer. Olhei por sobre o ombro para perceber apenas o focinho da minha pequena bolinha, exposto, captando todos os aromas do grande centro de Citera.

Já Dahyun parecia ter prioridades bem diferentes em mente. Quando não se distanciava de mim naquele amontoado de pessoas, aparecia ao meu lado saltitando de animação, tagarelando sobre os que pareciam se interessar em suas invenções. Ela puxou insistentemente a manga do meu sobretudo e colocou uma mão sobre a boca, como se me contasse a fofoca mais mirabolante de todas.

— Você viu isso? Aquele cara ficou secando as minhas manoplas, deve estar com inveja das luzes neon.

— Ou está se perguntando se o seu objetivo é se tornar um vagalume, de tanto que brilha no escuro. — Respondi, dando de ombros.

Como as ruas estavam fechadas naquela noite para facilitar o grande fluxo de pessoas, Dahyun parecia sentir falta de se gabar sobre o seu carro híbrido.

Ignorando os resmungos que vieram, voltei a analisar o ambiente ao meu redor. O chão feito de grandes blocos de pedra não deixava com que as sandálias e botas de couro levantassem a poeira pelo local, e grande parte dos estabelecimentos eram iluminados com luzes em tom de azul além das lâmpadas comuns. O índigo estava sempre presente por toda a Grécia, a cor que representava a pátria, que espantava o mal olhado e harmonizava com o belo mar Egeu.

Ao meu lado, Dahyun pigarreou para chamar a minha atenção.

— Chaeyoung, eu estava pensando sobre as chances de Kriger e seus capangas importunarem a nossa vida. — Ela coçou a nuca, preocupada sobre o caos do dia anterior.

Dei de ombros, desacreditada de que Kriger viria atrás de uma bússola. As cenas da tripulação sendo praticamente humilhada por mim, enquanto me esquivava, distribuía cortes com minhas adagas e corria como uma louca pelo convés, me fizeram acreditar que o pirata não viria atrás de nós por puro medo. Muita ingenuidade da minha parte, talvez arrogância.

GREEK EYE - Michaeng Where stories live. Discover now