capítulo 50

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*Ayla*

Acordo mais leve do que a noite passada, levanto de leve vou até o banheiro me olho no espelho. Estou com uma aparência horrível lavo meu rosto, então me lembro que eu não estava sozinha na noite passada, Eliot! Ele tava comigo.

Saio indo até a sala que tem acesso a cozinha, vejo ele já vestido com sua roupa que supostamente enxugou.

-bom dia -digo assim que chego na cozinha, o mesmo viro e me lança um sorriso

-bom Dia, como está se sentindo? -ele bota um prato com panquecas

-eu to bem, parece que seu chá é bem poderoso -sorri de leve

-Gabriela fazia muito para mim esse chá quando eu refriava, eu sempre melhorava rápido, você precisa comer -ele aponta para as panquecas

-você ficou...

-você pediu e mesmo que não pedisse eu eu iria ficar, você tava mal, jamais te deixaria sozinha

-você parece cansado, dormiu ontem? -digo pegando uma panqueca

-na verdade eu não dormi nada ontem -ele senta na minha frente. -eu fiquei com medo de você piorar e se eu estivesse dormindo talvez pudesse acontecer algo... ah você entendeu né?!

-me desculpa eu não queria tira seu sono

-imagina, pelo menos você tá bem -sorri. Como um pedaço

-uhmm tá uma delícia... -escuto a campainha tocando

-deve ser a Giovana -diz Eliot se levantando indo até a porta, assim que ele Abre a porta Giovana entra toda desesperada vindo até mim

-como ela tá?, devia tá na cama mocinha -ela pega já minha testa

-ei!! Para de me tratar como uma criança Giovana

-você tá doente!

-eu tô me sentindo bem melhor tá -olho para Eliot

-bom, eu liguei para ela para vim cuidar de você. Eu tenho que volta para casa...

-eu não preciso de baba

-eu sei mas é bom ter alguém do lado caso você piore -assento, ele vem até a mim

-eu to indo, mas qualquer coisa qualquer coisa mesmo me ligue e eu virem correndo tá -sorri de leve

-ok

-posso te ligar mais tarde? Só para saber se você melhorou de fato?!

-aam, pode -ele sorri e dá um beijo na minha testa, ele pega o paletó dele e bota

-bom dia Giovana! -diz assim que passa por ela

-bom dia Eliot -ela diz seca

-seu carro Jaja estará em sua garagem -assento, assim ele sai.

-ok, agora me conta oque Eliot fazia na sua casa e como você pegou resfriado sendo que tava perfeitamente bem ontem? -reviro os olhos e continuo comendo minhas panquecas.

-posso pelo menos comer minhas panquecas primeiro?

-ta bom -ela vai até a sala e liga a TV toda indignada.

*Eliot*

Assim que chego em casa ia subindo as escadas, quando Gabriela me chama

-senhor Gonzalez! -a olho

-senhor Gonzalez?? -faço careta

-sua esposa o espera em seu escritório -oque diabos Marceline faz no meu escritório, saio quase correndo para lá, assim que entro vejo ela sentada em minha cadeira lendo papéis, ela simplesmente leu e viu tudo oque eu tenho sobre Ayla.

-então você é obcecado por essa mulher? -ela franze a testa

-não é isso

-não? Mas é oque Parece ser!, tem fotos tem papéis com tudo sobre a vida dela, até a infância -ela ri -ela era garçonete -ri mais alto -você fez ela modelo ou seja se não fosse por você ela ainda vivia na miséria

-cala a boca Marceline, eu apenas dei um empurraozinho o resto tudo foi ela que conquistou

-passou a noite com ela né ? -ela levanta e vem até a mim -e nem tente mentir para mim

-passei sim, mas não do jeito  que você pensa -suspiro

-eu não pensei eu vi! Ontem uma cena ridícula na chuva

-que? Como assim?

-eu tava lá, eu vi vocês de beijando na chuva

-Marceline você sempre soube que eu nunca te amei -ela suspira e posso ver seus olhos brilhando 

-você nem tentou, nem tentou me amar

-eu não podia

-pq? Pq não podia tentar me amar, ficou preso a ela isso não é justo

-vai me dizer que você me amar?? Marceline nem você me amar

-mas eu tento tanto todos os dias ser uma boa esposa, eu te adoro Eliot

-não!, você adora o fato de ser esposa de um homem rico e importante, adora o fato das pessoas te admirarem só por ter o sobrenome Gonzalez! Não sou eu que você adora Marceline pare de se enganar -as lágrimas em seu rosto vão caindo

-eu imploro... tente me amar pelo menos tente, vamos fazer  dá certo -ela chega perto de mim -vamos tentar? Am, oque me diz?

-ja nós conhecemos a 4 anos Marceline, se não nos apaixonamos até hoje, não vai adianta nada eu tentar te amar, eu amo ela. Sinto muito -ela dá socos no meu peitoral, seguro seu pulso

-seu idiota, idiota!!! Você que saber de uma coisa Eliot. Eu não vou assinar o papel do divórcio não vou.

-ja não acha que devemos bota um basta nisso? Você merece ser feliz e eu também. E juntos nunca vamos conseguir isso

-pos vamos ser infelizes juntos mas esse divórcio eu não assino -solto seus pulsos e a mesma sai batendo os pés.

*Ayla*

-foi pura coincidência, meu carro morreu nem na frente da empresa de Eliot

-coincidência ?? Eu chamo isso de destino -reviro os olhos, sento do lado dela

-acredita nisso?

-eu acredito em quase tudo!, agora continua

-ai eu entrei no restaurante da empresa, imaginando eu que Eliot já poderia ter indo embora, mas... -dou uma pausa antes de prosseguir -ele tava lá com alguns homens imagino eu em uma reunião

-aham

-eu jantei lá e depois eu tava decidida ir embora... -vou contando tudo detalhes por detalhes para Giovana.

-então ta me dizendo que por causa dele você ficou resfriada??? Que filha da puta

-olha a boca Gio

-desculpa!, mas se isso não for destino é oque?

-sei lá

-eu não gosto do Eliot mas a atitude dele foi linda, de ter ficado e cuidado de você

-ele nem dormiu acredita

-eu vou dizer uma coisa... -olho para ela curiosa -parece estranho mas você sempre encontra o caminho de volta para ele, e ele a mesma coisa -suspiro nervosa

-e se realmente vocês tiverem que ficar juntos

-bom, se for para ser será né

-e charles como ele fica nisso tudo? 

-mesmo que eu não fique com Eliot eu preciso ser sincera com charles, preciso conversar com ele

-é o certo a se fazer amiga -Gio pega em minha mão

-espero que ele me entenda e que eu não perca um amigo


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O sabor Do Amor (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora