Vinte e Quatro - Os três desordeiros

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*----------- quadro de avisos ------------*

Parabéns! Parabéns! Parabéns! Hoje é o seu dia! Hoje é o seu dia! Hoje é o seu dia! Que dia mais feliz! Que dia mais feliz! Que dia mais feliz!

Não, o disco não arranhou.

Nossas crianças estão tão crescidinhas. Alguém pare o tempo! (falando isso como se não fosse eu que fizesse o tempo passar)

Boa leitura!

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Lauren

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Eles estavam adorando isso. E não é como se estivéssemos esperando lidar com a paz mundial, mas um pouco de ordem já seria bom.

- Camila, segura teu filho! - gritei para ela quando Thomas começou a querer derrubar todas as coisas da mesa usando o alcance de sua espadinha de brinquedo.

Capturei o menino e joguei para a mãe quando ela se aproximou. Saindo com um filho embaixo de cada braço enquanto o terceiro batia a espada em suas pernas, Camila saiu do caminho onde eu tentava organizar uma festa de aniversário de um ano.

Lista de quem andava: Thomas (e este não apenas andava como corria) e Daniel, ainda aos tropeços.

Tínhamos a teoria de que Oliver não andava ainda porque ficava com raiva toda vez que tentava e caía. Esse garoto era um pinscher. Ainda assim, ele conseguia causar uma boa destruição.

Não sabíamos explicar o que tinha acontecido com nosso bebê quietinho, porque tudo o que restou dele era o fato de que Thomas ainda não se importava com nada nem ninguém. Ele era responsável pela maior parte de nossos surtos. Não parava quieto, parecia um furacão. Tentávamos educar ele e mostrar o certo e errado e parecia ter uma falha de comunicação, mas ele simplesmente não se importava.

Ouvi um grito agudo e longo. Quando olhei percebi que Camila tinha impedido alguma destruição e adquiriu a capacidade de segurar três crianças ao mesmo tempo. Ela os colocou no chão a sua frente e impediu com os braços que saíssem correndo.

- Eu vou contar até três e no final disso eu quero que todo mundo aqui esteja calmo! - Camila exclamou, puxando ar por um longo segundo antes de contar: um, dois, três!

Silêncio. Os três a encararam antes de se olharem. Era uma daquelas assembleias onde decidiam sobre o futuro da humanidade.

Daniel foi o primeiro a rir. Ele ergueu sua espadinha e bateu na cabeça de Oliver, exclamando:

- Dan!

Para ele todos eram Daniel. Os outros devem ter concordado porque pegaram suas espadas e começaram a se bater. 

Camila me lançou um olhar de "e agora, o que eu faço?", mas dei de ombros porque alguém surgia pela porta.

- Que tema de festa maravilhoso: os três desordeiros! - Normani brincou enquanto empurrava as crias para dentro de nossa casa.

- Os três mosqueteiros! - a corrigi, embora ela parecesse ter mais razão que eu.

Noreen e Neo me cumprimentaram rapidamente e já correram para Camila e os trigêmeos. Confesso que não vimos muito bem todo mundo chegando porque tínhamos que correr o tempo todo para assegurar que os garotos não destruíssem tudo e a todos.

- Que ideia idiota é essa de darem espadas para bebês? E se eles se machucarem sem querer? E se isso vai no olho? - Sinuhe criticou.

- Elas eram só enfeite, mas eles conseguiram arrancar de onde estavam - Camila contou enquanto pegava Thomas, que corria com a espada para destruir algo.

Um, Dois, Três!Onde histórias criam vida. Descubra agora