Para Jungkook a vida só existia porque tinha um serzinho que ainda o mantinha. Para Jimin a vida já não lhe servia de nada, e o que restava era somente sobreviver.
Isso até conhecer o alfa qual foi obrigado a se casar.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
— eu nunca tenho sorte com essas coisas — jimin disse rindo na cama. Ele já havia tomado banho e agora olhava para a enorme tv do quarto, que passava um filme até que interessante.
— existe muitos perigos no mar, um deles é as coisas perigosas que as pessoas jogam sem se preocupar com a segurança alheia de ninguém — jungkook disse enquanto ia em direção a cama trazendo uma bandeja com comida.
— muitos animais morrem, e quando seus corpos são abertos para identificar o que os matou, é encontrado sacolas, garrafas e muitas outras coisas — Kanai disse enquanto colocava a cabeça contra a barriga saliente.
— que horrível, deve doer muito — jimin sentiu seu peito apertar. E imaginava no lugar nos animais aquáticos e só conseguia imaginar no pior.
— pois é. Mas nem se juntasse centenas de pessoas o oceano voltaria a ser o mesmo de antes. O aquecimento global é umas das coisas ruins. A poluição, as queimas, indústrias nucleares também são fatores terríveis para a natureza — jungkook entregou um torrada para o ômega.
— eu gosto quando me ensinam coisas novas.
— sabemos, e por isso que de pouco em pouco vamos te apresentar o mundo e tudo que ele tem — o lúpus disse sorrindo.
— omma, quando vai mexer? — cutucou a barriga.
— pensei que soubesse de tudo, sabichão — jungkook provocou e Kanai deu língua.
— não sou obrigado — rebateu. Jungkook arrancou Kanai de perto de jimin e o prendeu na cama e entre seus braços, esfregando a cabeça dele em uma brincadeira.
E o menino gritou irritado.
— PAI! — rosnou.
— parece um gatinho. Quem é o gatinho do papai, em?
— EU TE ODEIO! — e os rosnados não pararem e jungkook não deu o braço a torcer até que as presas pequenas perfuraram seus braços.
— era pra doer?
— omma! — daquela vez jimin não interviu, na verdade ele estava se acabando de rir.
— tava chamando por quem mesmo? — jungkook finalmente soltou ele.
— morri..... Omma.... Você não me defendeu.....
Jungkook saiu da cama e só voltou quando encontrou uma caixa embrulhada.
— pra você, pirralho — entregou pra Kanai.
— o que é?
— se abrisse iria saber — cruzou os braços.
Kanai calmamente rasgou o embrulho enorme, e quando viu a caixa seus olhos brilharam.
— v-voce disse que nunca me daria um Playstation 5.
— mudei de ideia.
Jungkook se fazia de difícil, mas ele estava feliz, e ficou ainda mais quando foi abraçado pelo filho. Algo difícil de se ver por na maioria das vezes o relacionamento deles serem de provocação.
— obrigado, pai.
— de nada — acariciou os cabelos dele.
— mas como vai ser Kanai, vai me ensinar a jogar? — jimin perguntou sorrindo.
— vou!
Eles passaram o dia inteiro jogando naquele dia. Foi a primeira vez em muito tempo que não houve provocação, apenas altas risadas no quarto.