As raízes de um inferno - Winx [Helia x Flora]

Capítulo 17 - Harchletes

Amores, estou fora de casa e meu celular quebrou :(
Voltarei a escrever após dia 16, então, os capítulos demorarão a serem postados até lá.
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🥹🫶🏻

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— A lágrima do Grande Dragão pode estar aí, neste mundo. - Tecna diz após explicar uns cálculos (que não me dei o trabalho de entender).

— Merda! - Helia sussurra.

— Certeza? - pergunto, me aproximando do holograma.

— Certeza... não. Mas uma hipótese grande. - uns barulhos de digitar - Levantei um estudo sobre este planeta com base no que a princesa nos informou. Ao que parece Rivasi é tão gelado que os moradores daí precisaram evoluir a própria carne para poderem aguentar o frio. Com algumas pesquisas, a diretora Faragonda e Bloom chegaram à conclusão de que exista cerca de 98,2% de chances de que a lágrima esteja aí.

Respiro fundo. — Não será fácil chegarmos até ela.

— Não irão sozinhos. Timmy está planejando uma nave que aguente às temperaturas extremas daí. Se tudo der certo, chegaremos em Rivasi em menos de 13 dias.

Imediatamente abro um largo sorriso. — Virão para cá? Mas não é distante, Alfea daqui?

Do nada, uma voz grita: — Ohh Flora! Pare de ser tão pessimista e fique feliz por eu estar indo. Vou dar uma repaginada nesse seu visual de boneco de neve. - é Stella. Solto uma risada.

Sinto Helia atrás de mim, colocando a mão em minha cintura. Sei que Tecna reparou em seu gesto. Me encosto em seu peito, abraçando-o.

— Nos mandem notícias. E digam os possíveis lugares nem que a lágrima possa estar.

Timmy invade a tela. — Não temos um local exato ainda, mas as chances mais altas são nos lugares mais frios. Princesa Avaria, tem uma noção do lugar mais frio de seu reino?

Avaria, que estava encostada nos fundos do cômodo, ao lado de Talis, se aproxima.

— Acho que tenho uma ideia. Não fica tão distante da capital... envio as coordenadas a vocês assim que encerrarmos a ligação.

Eles conversaram por mais um tempo, enquanto Helia e eu apenas aproveitávamos a presença um do outro.

Sentia o olhar de Talis em nossas costas, e queimava. Quando terminaram, Avaria nos guiou até uma sala com mapas, e pediu para que Talis mostrasse-nos a região que Tecna insistira sobre.

Ele parecia infeliz ao cumprir tal função. Helia prestava atenção, mas Avaria puxou-me a blusa para trás.

— O que precisam encontrar em Eitas? - mencionou a região mais fria do reino.

Sussurrando, não sei o porque, expliquei a rixa com as bruxas e a missão Matriux.

— Deuses! Que horror! Acha que elas apresentam uma ameaça ao mundo mágico? - pergunta no mesmo tom baixo.

— Sim. Elas são perigosíssimas, e cresceram muito nos últimos anos. A ambição das três é algo que muda constantemente, mas agora... agora ao que parece, elas estão seguindo os passos de suas ancestrais.

— Ancestrais você quer dizer as...?

— Sim. As três bruxas ancestrais. As que atacaram o mundo mágico há anos e dizimaram Domino.

Ela suspira, aflita. De repente, sua expressão muda, se tornando decidida. — Irei ajudá-los como puder. Se precisarem, irei com vocês até Eitas. Vou proteger meu reino com unhas e dentes.