As raízes de um inferno - Winx [Helia x Flora]

Capítulo 20 - Mirtilo e Harchletes

Como bem a princesa disse, pouco depois, bateram à porta. Trouxeram uma grande vasilha de porcelana, cheia de sorvete de mirtilo.

— A princesa, abençoada seja, mandou a vocês como cortesia, o sorvete de blueberry com limão e harchletes.

Agradeci ao criado, que fez uma reverência antes de sair.

Sentei-me na cama, e observei Helia enquanto escrevia algo em seu caderno. (Caderno esse, que não me deixava ler). Não me cansava de admirar sua beleza, enquanto tomava do sorvete (que, por sinal, era maravilhoso).

— O que está tomando? - Helia se vira para mim, então me lembro que esqueci-me de oferecer.

— Ah! Desculpe-me! Que vergonha... Sorvete de mirtilo... a princesa mandou para nós. Esqueci de oferecer...

Ele riu, vindo se sentar ao meu lado. Ficou por trás de mim, e pego a colher de minha mão. — Ei! - briguei e comecei a rir. Helia pegou um pouco do sorvete, tomando. Na segunda colherada, ele guiou até minha boca.

— Faz ahh! - seu tom era brincalhão.

— Não farei tal coisa! - estava rindo.

— Então, abre a boquinha, meu bebê.

Virei meu rosto, negando. Fazia muito esforço para manter a boca fechada, pois queria muito rir.

Ele apoiou a colher, fincada numa bola de sorvete. Não entendi, até ele colocar as mãos em minha cintura e começar a fazer-me cócegas. Ri, pedindo para que parasse.

Caí para trás, encima de seu corpo. Ambos começamos a rir. Me virei de bruços, apoiando os cotovelos em Helia. Observei seu rosto. Decorei cada traço de sua beleza, cada sardinha e cada cílios.

Dou-lhe um beijo. — Eu amo você.

Ele sorri. Sua mão esquerda está em minha cintura. A direita sobe para meus cabelos, onde coloca uma mecha atrás da orelha. Ele me puxa para outro beijo.

— Eu também te amo.

Continuo em cima de Helia, onde nos encaramos por um bom tempo. Ele se senta, por fim, fazendo-me sentar em seu colo.

— Esse sorvete não vai derreter, não é?

Nego com a cabeça. — Aqui é frio.

Ele parece pensativo. — Ótimo.

— Por quê? - ele me tira de seu colo, pegando o sorvete e colocando-o sobre a mesinha da parede. Se vira para mim, deitando-se sobre meu corpo e me beijando.

— Pois eu desejo outra coisa agora.

*Já sabem, né?
Hot família.
Pule para o próximo capítulo, quem não gostar.
E quem for ler... fique longe de pessoas, e cuidado para não cruzarem as pernas.*

Aprofundo o beijo, sentindo um arrepio com sua fala. Tirando uma força do além, empurro o peito de Helia, sentando-me sobre seu colo.

Ele apoia suas mãos para trás, mantendo o tronco em pé. Estou bem em cima de seu membro. Esqueço-me da vergonha, e passo a rebolar devagar. Ele suspira.

— Vamos fazer esse jogo mesmo? - sua voz falha.

Envolvo seu pescoço com os braços, abraçando-o. Apoio minha cabeça na curvatura de seu pescoço, e deixo selares de beijos no local, sem nunca parar de me mexer.

Uma das mãos de Helia vai para minha cintura, me incentivando a continuar. Suspiro. Sinto seu membro endurecendo abaixo de mim.

Mordo seu pescoço quando meu clítoris, ainda que coberto pela calça e calcinha, se arrasta sobre seu pau.