O plano de gravidez de Castiel Novak (Destiel ABO)

Capítulo - 63

— Claire! — Castiel chamou, indo atrás da filha que corria de si, os passinhos desregulados por estar usando apenas um pé de sapato. — Te peguei, sua sapequinha! — comemorou, erguendo a menina que gargalhou alto, se remexendo nas mãos do pai para tentar fugir de novo. — Eu deixaria você brincar, mas temos que ir logo.

— Mamãe, você viu aquela minha jaqueta azul? — Hannah perguntou ao parar de frente para Castiel, dando pulinhos de ansiedade.

— Pergunte ao seu pai, essa foi a semana dele de cuidar das roupas. — o ômega respondeu e a menina imediatamente saiu correndo, gritando por Dean.

Estavam se preparando para ir em um enorme ônibus de viagem até a Califórnia com todos os amigos próximos para o casamento de Dean e Castiel. Era madrugada, três da manhã e eles tinham que chegar ao ponto em que pegariam os outros com o ônibus alugado às três e meia.

As malas já estavam prontas a dois dias, mas estava sendo um sacrifício conseguirem sair de casa.

Depois de finalmente colocar o outro pé do sapatinho em Claire, Castiel foi ver o progresso de Dean com Jack. Não ficou exatamente surpreso ao ver o alfa penteando cuidadosamente o cabelinho ralo do filho enquanto o garotinho permanecia quieto no colo do pai.

Como Jack e Claire podiam ser tão opostos?

— Vocês dois estão prontos? — perguntou, ajustando Claire nos braços.

— Sim, só estamos esperando a Hannah achar o elástico de cabelo com glitter.

— Ela achou o casaco?

— Que casaco? — o loiro indagou, franzindo o cenho. Castiel estava prestes a surtar quando a menina gritou:

— ACHEI!

— O casaco ou o elástico? — Castiel perguntou, auto o suficiente para ela ouvir, mas não o suficiente para assustar os bebês.

— Os dois. — Hannah respondeu, entrando na sala usando a jaqueta enquanto amarrava o cabelo com o elástico. — Agora eu já estou pronta.

— Muito bem, vamos então.

Saíram do apartamento carregando as malas nas mãos, com os bebês cuidadosamente atados a coleiras infantis. Poderia parecer uma medida extrema, mas realmente ajudava muito a garantir que os bebês não andariam para onde não deveriam.

Bateram na porta de Mary, sendo ela a primeira passageira além deles. A mulher abriu a porta com um sorriso e, atrás dela, Arthur, o namorado, carregava as malas.

Dean olhou para o homem com clara insatisfação, mas o britânico não pareceu se abalar.

— Os gêmeos estão usando coleiras? — Mary perguntou, franzindo fortemente o cenho enquanto andavam pelo corredor.

— Sim. É muito bom porque assim eles tem mais liberdade para andar e fica mais fácil para Dean e eu impedirmos que eles sejam atropelados, por exemplo. — Castiel explicou, sabendo que essa conversa seria um pequeno drama pois não era uma prática qual a mulher estava familiarizada.

— Mas... Assim parece que eles são cachorros.

— As coleiras são para os donos impedirem que os cachorros sofram acidentes, não são?

— Sim, mas...

— Pois bem. Essas são para impedir que as crianças sofram esses mesmos acidentes.

Mary franziu o cenho, mas não disse mais nada a esse respeito. Ainda era complicado para ela se adaptar a nova sociedade, levando em conta que ela esteve presa quando essas novidades surgiram e ela não pôde acompanhar as mudanças.