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Amanda

Acordo com o som de vozes na sala, olho pro lado vejo Breno dormindo, e no outro lado Bernardo. Levanto  devagarinho  pra não acordar às bênçãos.

A primeira coisa que eu faço é olha meu celular, que tem uma mensagem de Luca, como sempre ele não falou nada por eu ter desmarcado. Parece que Luca sabe que nossa amizade está acima de qualquer coisa, pq sempre acontece alguma coisa que nos impede de transar, depois do episódio do shopping eu nunca mais sentei naquele senhor pau.

Parece que acordei aflorada, estou com um tesão incubado que puta que pariu, tô quase matando minha vontade me tocando. Mas pra que me tocar se tem um pau na minha disposição? e é isso que vou fazer. Vou atrás de Luca. Quem sabe ele não consegue me sacia

Levanto, pego minha roupa e minha escova de dente, sem condições de ficar desfilando de baby Doll na casa dos outros. Abro a porta e a primeira coisa que vejo são os olhos azuis que tanto me perturba.

Meu corpo ascende com olhar que ele me dá, sinto meu seio enrugar e é exatamente lá que seus olhos vão. Não perco meu tempo pois logo lembro do showzinho que ele fez cm a ota lá.

—Bom dia! — é a única coisa que eu digo, só ouço Malvadão responde

Vou direto pro banheiro, tranco a porta e percebo que preciso tomar um banho. Meu corpo está pegando fogo. Olho no espelho e vejo minhas bochechas corada

— que desgraça!— digo cm raiva de mim mesma por reagir a esse homem

Vejo que a toalha que tomei banho ainda está aqui, tomo banho até lavo o cabelo pra vê se esfriar minha mente. Quero demorar uma eternidade nesse banheiro, só pra não ter que olhar pra cara de BM,  mas não estou em casa...  Saio do banheiro e evito olhar pra ele, entro no quarto evitando fazer o mínimo de barulho pra não acordar os meninos, vou pra cozinha encontrar cm Roberta.

— Bom dia! — digo a ela enquanto sento a mesa

— Bom dia flor do dia

— acordaram a muito tempo?

— acordamos ainda agora cm BM enchendo o saco

— Ah!— não digo mais nada. O que eu falaria neh?!

— acabei de fazer café, qué?

— quero!— digo ficando de pé pra pegar. Ouço Malvadão vindo falando até a cozinha. Volto pro meu lugar e começo a tomar meu café cm o oto que fez questão de sentar ao meu lado. Fica até difícil de engolir, o cheiro desse homem me enlouquece.

Lembra de ontem Amanda?! Vc colocou ele pra correr, ele foi se afundar em outra mulher enquanto vc estava sofrendo... 
Meu consciente me alertar. E isso faz uma onda de gelo se apossar em meu corpo.

Me superando quando o bonde chega pesado.  Primeiro Analu cm baiano, depois Maria Eduarda, em seguida Maria e Dentinho, e por último a esquisita da Olívia.. Roberta nem fala nada, parece que já tava esperando, cada um trouxe uma coisa e surgiu uma grande mesa de café da manhã.

Era uma gritaria de quem fala mais alto que até eu tava nesse meio. Não demorou muito pras crianças acordarem

— Bom dia— Bernardo fala e Breno repete, arrancando sorrisos da gente  — tu é maior vacilão mermo em tio BM

— ih, qual foi meno

— me largou aqui pá i na casa da Patrícia — quase me engasgo, e parece que todo mundo ouviu pq o silêncio reinou

—Nao sei do que vc tá falando não o doidão — BM fala sem graça

— Noix viu vc lá, foi não tia? — ele pergunta pra mim. Quero me afundar nesse café

Dono do Morro (Concluído)Where stories live. Discover now