Capítulo Cinco: Draco Malfoy É Um Idiota

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NOS DIAS QUE SE SEGUIRAM, Têmis se acostumou rapidamente na escola. Todos os dias tomava café com Cedrico Diggory na mesa da Grifinória e almoçava na mesa da Lufa-lufa (mas planejavam intercalar os horários das refeições nas mesas comunais com os dias da semana).

Gaspar, seu pelúcio maluco que vivia aparecendo e desaparecendo, voltou a residir os bolsos da capa de Têmis, sempre mastigando uma noz ou abraçado com um anel.

Nas aulas de Runas Antigas, seu parceiro vinha se soltando cada vez mais com ela e agora, viviam trocando anotações e comentários tanto sobre a aula quanto sobre as atividades que a profa Babbling passava durante a aula (e mais tarde, nos jardins também). Nott era uma pessoa completamente agradável e cheia de ideias legais.

Em suas conversas, Nott demonstrava um pouco de seus conhecimentos por mitologias, música e a até mesmo por comida. Lupin descobrira que Theodore era filho único de uma linhagem puro sangue, uma família conservadora e supremacista, mas que ele achava tudo aquilo uma grande baboseira, só comia chocolate amargo porque sua família não tolerava ganho de peso e espinhas, ele não poderia se casar com alguém do mesmo gênero, mestiço ou trouxa porque isso seria uma vergonha para a reputação dos Nott e seus cabelos tinham que permanecer curtos mesmo que ele adoraria ter o cabelo do ator trouxa que ele tinha uma paixão secreta, chamado Johnny Depp.

Isso foi o suficiente para cativar Têmis e, mais posteriormente, Ced, que começou a acompanhar eles nas horas vagas.

Logo Têmis, Theo e Ced passavam suas tardes compartilhando seus conhecimentos em frente ao Lago Negro (o Diggory um pouco menos, já que tinha que lidar com os seus N.O.M.S). Conheciam um pouco sobre cada um e para Têmis, tudo aquilo parecia um sonho. Os três ficavam sentados, fantasiando futuros romances e aventuras que podiam viver quando se sentissem livres o suficiente para fazerem o que quiserem.

Harry também se aproximava cada vez mais de Têmis, que aceitava de bom grado. Céus, como ela passava minutos e minutos admirando ele durante algumas conversas na comunal e na mesa da Grifinória. Potter era um garoto muito tímido e engraçado, ele contava piadas ao passo que também contava sobre as coisas terríveis que passava enquanto ficava com seus tios, Válter e Petúnia. Harry era o garoto mais bondoso e gentil que Têmis já pode conhecer.

- Você sabe o que você quer fazer depois de Hogwarts, Hazz? - perguntou Têmis encarando a lareira do Salão Comunal enquanto estava sentada ao lado de Harry, refletindo sobre suas conversas.

- Eu não sei, Mis... Tudo é tão instável que eu nunca sei o que esperar no dia seguinte.

Draco Malfoy não reapareceu nas aulas até o fim da manhã de quinta-feira, quando os alunos da Sonserina e da Grifinória já estavam na metade da aula dupla de Poções. Têmis estava sentada sozinha, pois Hermione estava sentada com Neville Longbottom e Theo se sentava juntamente com Blaise Zabini, um colega da Sonserina.

O sonserino entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipoia, agindo, na opinião de Têmis, como se fosse o sobrevivente heróico de uma terrível batalha.

- Como vai o braço, Draco? - perguntou Pansy Parkinson, com um sorrisinho insincero. - Está doendo muito?

- Está - respondeu o garoto, fazendo uma careta corajosa. Mas Têmis o viu piscar para Crabbe e Goyle, quando Pansy desviou o olhar. "Cretino!" pensou a grifana.

MONSTER, harry potter.Where stories live. Discover now