Capítulo Dez: Severo Snape É Uma Pessoa Mesquinha

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O PROF. DUMBLEODORE MANDOU todos os alunos da Grifinória voltarem ao Salão Principal, onde foram se reunir a eles, dez minutos depois, os alunos da Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, todos parecendo extremamente atordoados.

Têmis procurava Cedrico e Theo atônita, e logo o achou junto com seus amigos da Lufa-lufa e abraçado com a menina da Corvinal que ele havia saído para um encontro naquele dia. A Lupin pôde perceber que Harry lançou-lhes um olhar de tristeza. Já Theo também a procurava e pareceu muito aliviado quando a viu ali no Salão.

- Os professores e eu precisamos fazer uma busca meticulosa no castelo - disse o diretor aos alunos quando os professores McGonagall e Flitwick fecharam as portas do salão que davam para o saguão. - Receio que, para sua própria segurança, vocês terão que passar a noite aqui. Quero que os monitores montem guarda nas saídas para o saguão e vou encarregar o monitor e a monitora-chefes de cuidarem disso. Eles devem me informar imediatamente qualquer perturbação que haja - acrescentou Dumbledore dirigindo-se a Percy, que assumiu um ar de enorme orgulho e importância. - Mande um dos fantasmas me avisar.

O Prof. Dumbledore parou, quando ia deixando o salão, e disse:

- Ah, sim, vocês vão precisar...

Com um gesto displicente da varinha, as longas mesas se deslocaram para junto
das paredes e, com um outro toque, o chão ficou coberto por centenas de fofos sacos de dormir de cor roxa.

- Durmam bem - disse o Prof. Dumbledore, fechando a porta ao passar.

O salão imediatamente começou a zumbir com as vozes excitadas dos alunos; os da Grifinória contavam ao resto da escola o que acabara de acontecer.

- Todos dentro dos sacos de dormir! - gritou Percy. - Andem logo e chega de conversa! As luzes vão ser apagadas dentro de dez minutos!

- Vamos, gente - disse Rony a Têmis, Harry e Hermione; e eles apanharam quatro sacos de dormir e os arrastaram para um canto.

- Vocês acham que Black ainda está no castelo? - cochichou Hermione, ansiosa.

- É óbvio que Dumbledore acha que ele ainda pode estar - respondeu Rony.

- É uma sorte ele ter escolhido esta noite, sabem - comentou Hermione quando
entravam, completamente vestidos, nos sacos de dormir e apoiavam o corpo nos cotovelos para conversar. - A única noite em que não estávamos na Torre...

- Calculo que ele tenha perdido a noção do tempo, já que está fugindo - disse Rony. - Não percebeu que era Dia das Bruxas. Do contrário teria invadido o salão.

Hermione estremeceu.

Têmis ainda estava atordoada e preocupada com seu pai. Era noite de lua cheia. A primeira dele em Hogwarts (pelo menos naquele ano), e torcia para que Remus esbarrasse com Sirius Black no castelo e o estraçalhasse em pedacinhos.

A toda volta, os colegas se faziam a mesma pergunta: Como foi que ele entrou?

- Vai ver ele sabe "aparatar" - sugeriu uma aluna da Corvinal, próxima. - Aparece de repente, sabe, sem ninguém ver de onde.

- Provavelmente se disfarçou - disse um quintanista da Lufa-Lufa, um dos amigos de Cedrico.

- Vai ver ele voou - sugeriu Dino Thomas.

- Francamente, será que eu fui a única pessoa que se deu ao trabalho de ler Hogwarts: uma história? - perguntou Hermione, zangada, a Rony e Harry.

- Sim. - responderam Têmis e Harry em conjunto com Rony.

- Provavelmente - disse Rony. - Por quê?

- Porque o castelo não está protegido só por paredes, sabem. Recebeu todo o tipo
de feitiço, para impedir as pessoas de entrarem escondidas. Ninguém pode simplesmente aparatar aqui. E eu gostaria de ver qual é o disfarce que é capaz de enganar os dementadores. Eles estão guardando todas as entradas da propriedade. Teriam visto se Black entrasse voando. E Filch conhece todas as passagens secretas e os funcionários terão coberto todas...

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