A despedida

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  Enquanto isso, no reino de Zlato, um rapaz aproxima-se do reino. Era o herdeiro de Ruotan, o grande dragão de pedra e de Cassyn a leal dragão de raios, os vice-governantes do reino de Zlato, os mais próximos a rainha suprema. O seu nome era Finnwin, ele caminha vagarosamente em direção a entrada do castelo, passando pelas casas abandonadas da vila, que agora se viam totalmente desertas. Chegando ao palácio, ele passa pelos guardas, e vai até a sala do trono, onde se encontra a rainha.

-Vossa majestade - inicia fazendo uma reverência - sinto muito que não pude vir antes.

-Vossa majestade - inicia fazendo uma reverência - sinto muito que não pude vir antes

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-Finnwin... Há quanto tempo, da última vez que eu te vi, você era apenas um dragãozinho. Mas, o que lhe traz aqui? - pergunta ela, sem qualquer emoção na voz.
-Vim em busca de sua filha, minha rainha. Vim ajudá-la a encontrar sua filha perdida - ao terminar sua fala, o príncipe assiste as chamas da esperança reacenderem nos olhos da rainha.
-V-você faria mesmo isso?! - diz com a voz trêmula e seu olhar encher-se de lágrimas - Finn, e-eu nem sei... - antes de completar, fora interrompida pelas ambições do jovem príncipe.
-Em troca... Assim que eu a encontrar, gostaria de pedir, a mão de sua filha em casamento.
-Claro, Finn! Eu lhe darei a mão dela e metade do meu reino se a trouxer de volta para mim! - ela dizia, com seus olhos já cobertos pelas lágrimas não solicitadas.
-Como desejar, vossa alteza. Te peço não mais que cinco invernos, assim que estes cinco invernos se sucederem, em um piscar de olhos, sua filha será trazida de volta a ti! - ele anuncia se levantando.

  A rainha corre até ele, e o abraça impulsivamente, depositando suas últimas esperanças naquele adorável príncipe. Ele então, deprende-se do abraço imprevisto e se despede logo em seguida. Agora, ele partia em direção aos 13 reinos à procura da princesa.

  Enquanto sobrevoava Lindsgard, pensava consigo mesmo:

-(Droga, se eu não fosse tão tolo, ou pelo menos, um pouco mais alerta, eu teria passado a perna naqueles alicórnios idiotas, e agora eu teria toda a riqueza deles, mas não! Eu tinha que ter confiado naquele pirralho do príncipe Lupin! Eles vão me pagar... Quando eu tiver o reinado dos dragões de Zlato em minhas mãos, irei declarar guerra contra o rei Pegasus e a rainha Kidek, e o reinado deles irá acabar em cinzas se não se submeterem às minhas ordens) hahahahah! - ele gargalhava, como se lhe tivessem contador a melhor piada do mundo.

Enquanto isso, na arena

  Cassiopeia acabara de acordar, sentindo uma enorme dor em seu rosto e abdômen. Ela se pôs a sentar, e levantou sua blusa, com dificuldade pela angústia que sentia, Cassio reparou no enorme hematoma, de um roxo escuro com manchas esverdeadas, até chegou a pensar que teria quebrado algum osso, mas se assim fosse, teria certeza de que nem estaria suportando tamanha a dor. Agora sentava em seus joelhos, e aproximou-se de uma poça de água. Ao se ver no reflexo, vendo seu olho direito roxo, questionou:

Cassiopeia - E A Alma De ZlatoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora