Demi Harrington começa a dar aula extras para Eddie Munson o menino problema que coincidentemente é amigo do seu irmão, porém essas aulas excedem o limite de professora e aluno.
"𝒘𝒉𝒂𝒕𝒆𝒗𝒆𝒓 𝒊'𝒗𝒆 𝒅𝒐𝒏𝒆, 𝒊 𝒅𝒊𝒅 𝒊𝒕 𝒇𝒐𝒓 𝒍𝒐𝒗𝒆"
com...
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Eu estava com o Eddie na sala, meu pai ainda estava trabalhando fora e o Steve tinha saído com a Nancy, eu e o Eddie estávamos assistindo um filme. - É muito ruim esse filme que você alugou. - Reclamei. - Foi a Robin que indicou. - Ela deve ter te indicado porque era o mais caro e ela ganhava comissão Edward. - Falei e ri e ele fez uma careta.
- Eu vou fazer algo pra comermos. - Dei um selinho no garoto e sai do sofá indo para a cozinha, eu ia fazer um sanduíche qualquer e um pouco de pipoca, comecei pegando os pães e tudo que fosse usar na receita, peguei maionese, salada, salame e queijo.
Comecei passando maionese no primeiro pão, eu passava de maneira uniforme e concentrada, então ouvi um grito masculino da sala, eu soltei a faca com pressa e sai correndo, quando cheguei na porta vi minha mãe apontando uma arma pro Eddie.
- OQUE TÁ FAZENDO? - Perguntei eufórica. Tentei me aproximar e ela apontou a arma para mim, eu levantei minhas mãos em sinal de rendição. - Eu só quero te provar que ele é só um drogado minha filha, só isso, não faz nada que a mamãe não vai te machucar. - Ela falou e eu senti meu corpo pegar fogo de raiva.
Uma lágrima escorreu por meu rosto, era uma lágrima de ódio, ela novamente estava atrapalhando a minha vida, eu achei que nessa altura ela já tinha saído do país. - Abaixa a arma por favor mãe. - Falei firme. - Eu só quero te mostrar. - Ela falou cuidadosa.
- Não por favor, mostrar oque? - Falei com a voz trêmula, eu temia pela vida do meu namorado, pelo amor da minha vida. - Eu só vou pedir um favor pra ele. - Ela falou e voltou a apontar a arma pra ele.
- Oque você quer? - Eddie falou calmo e ao mesmo tempo grosso, seu cabelo estava bagunçado e seus olhos transmitiam medo, porém provavelmente só eu percebia aquilo pelo fato de conhecê-lo bem, ele só fez esse olhar 2 vezes na vida, quando ele foi me visitar no hospital e quando veio na minha janela quando eu estava presa.
- Você vai mexer aqui na minha bolsa e vai pegar um saquinho de pó. - Ela falou com a mão trêmula, a arma subia para cima e para baixo, Eddie e eu mantínhamos distância, ela estava do outro lado da sala. - Só isso? - Ele perguntou se levantando do sofá e levantando as mãos para o alto.
- Por enquanto sim. - Ela falou e voltou a arma pra mim. - Então para de apontar a arma pra ela, tira agora. Eddie falou entre dentes visivelmente irritado, minha mãe assentiu e voltou a apontar a arma pra ele, ele se aproximou dela com cuidado.
Ele começou a mexer na bolsa que estava ao lado do corpo da minha mãe, ela apontava a arma em sua cabeça e eu sentia minha mão tremer de medo, acho que meu corpo todo mexia, até meus dentes se chocavam.
Ele pegou o saquinho do pó branco e se afastou lentamente com as mãos ainda levantadas. - Pronto. - Ele falou curto e grosso. - Agora você vai arrumar esse pó na mesa e vai cheirar tudo. - Ela falou e deu ênfase em "tudo"
- NÃO. - Gritei do outro lado da sala e ela voltou a apontar a arma pra mim. - Ele acabou de ficar sóbrio por favor não faça isso, já faz 3 semanas e meia que ele está sóbrio, por favor não mãe, não. - Falei chorando.
- Não APONTA PRA ELA. - Eddie falou irritado. - ENTÃO FALA PRA ESSA VADIA PARAR DE SURTAR. - Minha mãe berrou e eu senti um medo, seu dedo não saia do gatilho. - Minha filha você devia namorar alguém como o Jason, ele é rico, bonito, inteligente, jogador de basquete, ele é tudo isso, agora esse muleke aqui. - Ela voltou a apontar a arma pra ele. - Ele é um ladrão, sabia disso?
- Como assim ladrão? - Falei com a voz trêmula. - Uma vez quando ele ainda era amigo do Steve eu vi ele no meu quarto pegando minhas joias, eu peguei ele no flagra, vai falar que é mentira garoto? você sabe que é verdade, você se lembra. - Minha mãe falou com raiva e eu fiquei completamente confusa.
- CHEIRA. - Minha mãe gritou e a arma se mexeu em sua mão. Eddie se ajoelhou no chão e jogou o pó na mesa, ele parecia receoso. - Oque você quer provar com isso? - Falei chorando e com a voz rouca. - Para com isso. - Tá vendo pra ele, ele não recusa, ele é um drogado. Ela falou apontando pra ele com a arma.
- CLARO VOCÊ TÁ APONTANDO UMA ARMA PRA GENTE. - Praticamente gritei. - Quer saber mãe, graças a Deus ele não é o Jason, ele é bem melhor, ele é carinhoso, bonito, inteligente, divertido, ele tem seus defeitos óbvio, mas todos tem, mas nem todos estão dispostos a melhorar que nem ele, então você pode atirar no meio do meu peito e me levar dessa pra melhor, mas saiba que eu vou morrer amando ele incondicionalmente e isso nunca vai mudar.
- Você é uma burra mesmo, agora ele vai cheirar e você vai ver o amor da sua vida sendo um drogado de merda. - Eddie ficou olhando pra droga e não teve coragem então ela apontou a arma e atirou no chão ao lado do garoto, eu soltei um berro e ele colocou a mão na cabeça assustado. - VAI. - Ela ordenou.
Eddie aproximou o nariz e começou a cheirar tudo, tudo de uma vez, ele fazia umas caretas, meu coração doía e eu chorava baixinho pedindo pra Deus que aquilo fosse tudo mentira, tudo um pesadelo, então ele terminou e levantou a cabeça atordoado. - Mais. - Minha mãe jogou mais droga na mesinha. - CHEGA MÃE VOCÊ VAI MATAR ELE.
- Ele quer, olha pra cara dele. - Ela falou e apontou. - Por favor, você já conseguiu oque queria. - Eddie falou fraco e então ouvimos o barulho do carro do Steve, ela olhou afastada pela janela e então saiu correndo pela porta dos fundos, eu só tive capacidade de correr até o Eddie e abraçar o garoto.
Eu comecei a gritar clamando por ajuda e o Steve entrou com pressa.
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