• eu te espero •

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L E N N O N

Acordo pela luz do sol nos meus olhos despertando aos poucos. Meu braço dormente anuncia Maví ainda deitada sobre ele, tento tira-lo sem acordar ela mas falho na tentiva. Maria abre os olhos lentamente me olhando e dando um sorriso meigo, como isso melhora meu dia...

- Bom dia- sussuro em seu ouvido e a mesma finge dormir novamente

- Não quero acordar, quero ficar assim com você pra sempre, sempre -me aperta mais dramatizando, quem olha assim nem pensa...

- Vamo dar um rolé de skate, nisso tenho certeza que ganho de tu- faço carinho em seu cabelo

- Tu se acha demais cara- levantou se espreguiçando- Vai se arrumando que eu vou fazer minha yoga primeiro.- levantou da cama colocando seu biquíni saindo do quarto.

- Puta que pariu- resmungo baixo. Que mulher é essa meu pai, Deus olhou pra mim e viu que eu merecia ou nem isso!

Levanto pondo a minha cueca e roupa que vim. Tenho que passar em casa pra pegar as minhas coisas. Dou uma olhada no quarto vendo as roupas da Má espalhadas, sorrio tendo lembranças da noite passada, essa versão dela me deixa maluquinho.

Vou até a sala não vendo ninguém o que me fez ir até o quintal de sua casa me dando visão da Maví fazendo um posição que eu não sabia nem que existia a possibilidade de se fazer, que porra é essa mano?!

- Agora eu sei o porque você é flexível...- digo com o semblante assustado e ela se desfoca desfazendo a postura sentando e me olhando.

- Sim, mas não por essa posição e sim porque eu faço isso a mais de seis anos né preto- se espreguiça- A Vrschikasana não é difícil de se fazer não

- A o que?- falo como se pedisse pra ela repetir mas a gostosa apenas ri- Como é o nome preta?

- Postura do escorpião vida, esquece o outro nome. Confia em mim é fácil fácil!- se levanta arrumando seu cantinho e apagando sua vela- Nem consegui fazer as posições direito hoje, to com muita dor.

- Dor?- indago- Aonde mô?- Chego mais perto dela que abre um sorriso

- Gosto quando me chama assim- sela nossos lábios- To com dor no útero, acho que passamos do limite mesmo ontem- deu risada...escreveria um mundo de música sobre seu sorriso, ainda bem que eu encontrei essa mulher.

- Não vou mais fazer daquele jeito, ou melhor, do seu jeito.- a puxo pela cintura ficando cara a cara- Vai se vestir que a gente vai la em casa- a solto quando um de seus cachorro pula em mim

- Tata!- a repreende- Vai em casa pra que?- adentra sua casa, a acompanho novamente babando mas me desperto quando minha barriga ronca de fome me lembrando de tomar café da manhã.

- Tenho que pegar roupa pra pista né, andar assim é dose!- sento em sua cama enquanto ela entra no banheiro ligando o chuveiro.- Tem pó de café preta?

- Eu compro no mercado do lado do seu apartamento enquanto você se arruma eu faço um café da manhã pra gente - fala um pouco mais alto superando o barulho da água

- Sem suas gororoba vegana em, sabe que não como seus bagulho esquisito- pego o telefone marcando com os moleque de descer pra pista hoje, quero guerra com ninguém! Meus amigos e minha mulher juntos.

Maria sai do banho pondo uma lingerie preta por baixo do seu short jeans de lavagem clara e um cropped da Hing bem parecido com uma camisa minha que ela tinha pego...

- Preta, que cropped é esse?- pergunto nervoso e a vejo segurar o riso- Não minha camisa não né Maria Vitória?!

- Vida, você pega um costureira. Ela me olhou eu olhei pra ela e nós falamos junta: Cropped! E assim ficou, coisa mais linda né?!

Abre a portaWhere stories live. Discover now