Você de Volta • Wangxian !

༄ 10

O lançamento é um sucesso absoluto. Eles esgotam em uma hora, recebem críticas e depoimentos espetaculares. As ordens pendentes são processadas quase imediatamente. A fábrica não para de produzir. Tudo é um caos alegre, mas para por algumas horas para a festa.

É um evento black tie, algo para o qual Lan Zhan se preparou. Ele se olha no espelho e pensa que as bolsas sob seus olhos não estão tão ruins recentemente. Seu cabelo está preso em uma trança em vez de seu coque habitual, uma concessão à natureza comemorativa do evento.

Seu irmão o encontra na entrada, Mingjue de pé discretamente ao lado dele. É notável, pensa Lan Zhan, como um homem de sua constituição pode ser despretensioso quando quer ser.

— Ge — diz Lan Zhan, balançando a cabeça. — Mingjue.

Mingjue lhe dá um sorriso contido e levanta seu copo em saudação.

— Lan Zhan. Bom ver você. Você está ótimo.

Eles estão todos vestindo mais ou menos a mesma coisa. Ele retribui os elogios.

Eles entram na briga. As mulheres estão vestidas com esmero em vestidos lindos e coloridos, os homens todos se misturam em preto. O salão de baile é iluminado por candelabros, as mesas gemem sob o peso de canapés e champanhe.
Lan Zhan não quer estar aqui.

— Quando os discursos começam? — ele pergunta ao irmão, procurando pelo menos uma água com gás.

— Cerca de meia hora mais ou menos. Venha, vamos dizer olá ao tio.

Lan Huan o leva para onde seu tio está conversando com o CFO e COO, entre outros. Todos se voltam para eles, dando-lhes sorrisos educados e acenos de cabeça. Tio sorri para os dois, convidando-os a se juntarem com um gesto e um caloroso :

— Lan Huan, Lan Zhan.

O círculo se alarga para incluí-los. Tio raramente é tão efusivo, mas ele se vira para os homens e diz:

— Esses meninos trabalharam muito — Isso é recebido com acenos de cabeça. — Lan Zhan, obrigado por largar tudo para nos ajudar. Foi fundamental.

— Obrigado tio. — Seus pés estão ficando presos dentro de seus sapatos sociais, e a gola parece apertada. Ele quer desesperadamente tirar essas roupas.

Ele fica entre o círculo de seus colegas e conta os minutos. Em seu desespero, ele pega uma taça de champanhe quando um garçom passa com uma bandeja. Ela borbulha dentro dele, a acidez disso, a estranheza. Ele cai contra a parede.

— A-Zhan? — A voz de seu irmão em seu ouvido. Lan Zhan vira a cabeça e o observa com firmeza. — Você está bem? É realmente tão ruim? — A última pergunta sai com um eco de decepção.

Lan Zhan tenta se reunir.

— Não, não, claro que não. — Sim. É tedioso, odiosamente. Ele não deseja conversa fiada, nem receber tapinhas nas costas e parabéns por fazer seu trabalho. Ele está contente com o sucesso deles. Ele não tem nenhum desejo de celebrá-lo.

Os discursos começam quando ele está na metade da taça de champanhe. Ele cuida dele, mas ele faz o seu trabalho. Logo, ele se acalmou, parou de prestar atenção por completo. Ele acha que seu tio menciona ele e seu irmão em um ponto, já que muitas cabeças se voltam para eles e os reconhecem com acenos. Lan Zhan engole outro gole de champanhe e, com as pernas um pouco trêmulas, abre caminho pela multidão, em direção à saída.

Ele não sabe bem o que está fazendo. Ele termina seu copo, então consegue colocá-lo em uma bandeja vazia. Ele pega seu telefone - ele apenas informa a hora e a data. Ele o abre. Ele chama o serviço de carro.