A.K.A Crush Issues

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Quando chego ao restaurante, posso ver uma pequena aglomeração começando. Quatro homens estão cercando Lauren.

-Você é a Lauren? -Diz o marido da mulher que bateu em minha porta.

-Sim. -Ela responde

-Temos uma pendência a resolver. -Ele fala.

-Eu sei quem você é, vim aqui hoje para conversar com a sua mulher e informá-la que o que quer que seja que existe entre nós, acabou no momento em que descobri que ela tinha um marido. Não quero problemas. -Ela diz, se levantando e pegando sua bolsa.

-Se não queria problemas, não devia ter dormido com ela, sua vagabunda. -Ele diz, empurrando Lauren que cai no chão.

-Ai! -Eu entro o chamando. A atenção dos quatro homens e de Lauren se volta pra mim. -Por que não experimenta mexer com alguém que pode se defender?

-E esse alguém é você? -Ele diz rindo, eu vou até ele apressadamente, dando um soco em seu rosto. O homem caí, e em seguida um dos seus amigos me segura por trás, enquanto o outro tenta me bater. Eu o chuto pra longe e me solto do que me segurava, o jogando contra o balcão do bar, quebrando tudo o que estava ali. O outro vem pra cima de mim, me defendo dos golpes que ele tenta me dar e o imobilizo de frente pra parede, seguro seu cabelo e bato sua cabeça ali. Ele cai no chão.

O corno se levanta, segurando uma garrafa de vidro em sua mão, ele a quebra contra a cabeça de Lauren.

Que surpreendentemente não se abala, ela apenas o encara antes de dar um soco em sua cara. Lauren parecia nem ter sentido o impacto da garrafa em sua cabeça. Ela se aproxima dele e pega sua bolsa que estava no chão.

-Você arruinou minha vida, sua sapatão de merda! -Ele diz, tentando se levantar.

-E eu farei de novo, se você aparecer na minha frente mais uma vez. -Lauren diz, passando por mim e indo até o caixa, onde ela provavelmente pagou pelos danos ao restaurante. Eu expulso os quatro do local, mas Lauren já havia ido embora. Eu sequer a vejo por perto.

Vou pra minha casa, e surpreendentemente consigo ter uma boa noite de sono, com alguns pesadelos apenas.

Sou acordada pelo meu telefone tocando. O atendo.

-Sim? Sim, eu que liguei pra saber da máquina de hemodiálise... Ahm... Ela não está funcionando. Preciso contatar a pessoa que alugou a máquina pra que autorize o conserto.... Só um segundo... -Procuro um papel e caneta no meu criado mudo e começo a anotar - Certo... Dr. David Kurata. Ok. Obrigada.

Vou até a faculdade que atualmente Dr. Kunata trabalhava. Um doutor tão bem sucedido que agora simplesmente decidiu só dar aulas.

Entro em sua sala de aula enquanto ele explicava algum conteúdo a seus alunos. Me sento em uma cadeira dos fundos e ele não parece perceber minha presença, até sua visão me encontrar. Ele continua explica o conteúdo, mas agora parece mais nervoso que nunca. Seu olhar me encontrava periodicamente e ele começava a se enrolar nas próprias palavras. Podia quase afirmar que ele estava suando frio.

Quando, de repente, ele saí correndo pela porta lateral da sala. Eu corro atrás dele. Ele corre pelo corredor e entra em outra sala, depois segue pelas escadas de emergência até o estacionamento. Está muito escuro, e eu não vi pra onde ele foi. Fico em silêncio por um tempo até começar a andar devagar mais pra dentro.

-Dr. Kurata? -O chamo- Olha, não sei por que o senhor acha que lhe farei algo, mas não vou fazer nada. Você nem sabe quem eu sou... -O silêncio permanece- Bom, vou começar. Você era o melhor cirurgião da área de transplantes daqui, e agora está dissecando sapos com alunos. Por que está se escondendo? -Pergunto.

How To Be a Shitty Superhero in NYC (Camren)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt