A Partir de Hoje

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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐍𝐙𝐄

𝗹𝗵𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝗿𝗲𝗶 𝗼 𝗾𝘂𝗲𝗲́𝗿𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼

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𝗹𝗵𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝗿𝗲𝗶 𝗼 𝗾𝘂𝗲
𝗲́𝗿𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼

𝖧𝗂𝗄𝖺𝗋𝗎'𝗌 𝖯𝖮𝖵

       Que tal abrir uma garrafa de champanhe esta noite?

       Ok, é cidra de limão, mas é como o champanhe dos “não-alcoólicos”. E hoje é um dia merecedor para mim, visto que já se completam dois meses desde a última perda sensorial que tive ao esquecer o rosto de Rosé. Felizmente não houve sequelas e consegui me recordar de todas as nossas memórias juntas.

       Por vezes as sequelas ocorrem quando há cegueira memorial, e tais sequelas me fazem esquecer permanente tudo aquilo que sei de algo ou alguém. Mas após recordar minhas memórias com Rosé, já se fazem dois meses que minha memória está em perfeito estado.

      Queria ter dito a Riki este grande feito, mas ele sempre aparenta estar ocupado com a aulas de dança no studio. Cada vez mais tenho menos oportunidades de vê-lo.

       Mas hoje não. Rosé esmurrou a porta do 192, então por bem ou por mal, eu veria Riki hoje.
       A porta abriu rapidamente, revelando o olhar incrédulo de Riki, que ao meu ver, era hilário.

— Hoje é o dia de beber com a Hikaru — Rosé disse balançando meia garrafa de cidra em suas mãos — É cidra de limão, mas pode fingir ser uma bebida de festa.

— Por que eu beberia com vocês?

— Por que hoje fazem dois meses que meu diagnóstico parece estar melhorando — afirmei abanando as mãos com alegria — E você prometeu que beberia comigo um dia.

— Sua memória realmente parece melhor por se lembrar até disso — ele notou logo surgindo um sorriso em seu rosto — Ok, eu bebo essa cidra com você.

      Dei um soco em seu braço, mesmo não sendo muito gentil, eu estava feliz demais, logo ouvi Riki grunhindo de dor massageando o local do golpe.

— Não posso beber com vocês — Rosé admitiu — Por isso chamei você — disse se referindo a Riki

— E por que não? — Riki indagou

— Tenho horário até pegar o último ônibus antes da meia noite, e é mais fácil já que você literalmente moram do lado um do outro.

      Ela não estava errada. Rosé realmente precisava descansar para trabalhar horários alternados.
        Nós abraçamos e nos despedimos, e quase como um filme dramático, a vimos se afastar lentamente pelo corredor.

𝗖𝗮𝗻 𝗪𝗲 𝗧𝗮𝗹𝗸 𝗔𝗴𝗮𝗶𝗻 - 𝘯𝘪𝘬𝘪Onde histórias criam vida. Descubra agora