"Para entender o presente é preciso voltar ao passado"
Kim Taehyung, um ômega lúpus, é envolvido em uma trama sombria quando seu pai o vende para pagar dívidas, forçando-o a se casar com Jung Hoseok, filho do duque. Enquanto isso, Hoseok e Min Yoong...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Mais uma vez de volta ao meu lar maldito lar.
Penso olhando minha casa se aproximar pela janela da carruagem, minha cabeça dói como um diabos esses bandos de inúteis me doparão com remédio pra dormir quando me capturaram.
Olho para baixo e vejo minhas mãos e pés presos por cordas e ri sem humor.
— eles acham mesmo que isso pode me segurar?— falo ao mesmo tempo que dou um puxão na corda e a mesma se parte.
Acho que eles esquecem que eu sou um lúpus e sou mais forte que qualquer ômega comum, mas enfim né essa foi a 5° fuga que sou capturado, mas pelo menos dessa vez consegui ir até a cidade vizinha e me hospedar em uma taberna porém o dono da mesma era um alfa escroto que me olhava como se eu fosse um pedaço de carne.
Eu sei que sou lindo e maravilhoso mas era nojento o jeito que ele tava me olhando.
E o bastardo ainda falou aonde eu estava depois de ter sido comprado pelos capangas do meu pai, Kim Swung um marques corrupto e adúltero que infelizmente me presenteou com vários irmãos bastardos espalhados pela Coreia.
A carruagem para e respiro fundo me preparando pro sermão que ia ouvir, nem espero abrirem a porta e saio da mesma batendo os pés vejo meu pai parado de braços cruzados na porta tento passar direto por ele mas ele grita meu nome.
— Kim Taehyung!— ele grita irritado.
Me viro pra ele com minha melhor cara de cínico.
— sim papai?— falo irônico.
— eu espero que essa seja a última vez que você faz essa brincadeira infantil, onde já se viu fugir no meio do seu jantar de noivado.— ele fala irritado.
— vamos aos fatos primeiro eu estou sendo obrigado a me casar coisa que eu não quero e ainda mais com aquele nojento.— falo com nojo só de lembrar daquele ser.
— não fale assim do Sato- ele fala irritado — ele é um alfa maduro, íntegro, de boa família, foi criado por uma família tradicional, foi educado pelos melhores professores além de ter influência.
— engraçado né? — eu ri fraco — se eles fosse isso aí tudo que você falou por acaso ele tentaria me estrupar quando eu tinha apenas 10 anos? Ou todas as noites dorme com um ômega diferente? Ah não ser que ele aprendeu com você né papai?
— me respeite eu sou seu pai.— ele levanta contra mim porém eu continuo na minha esperando.
Um tempo depois ele abaixa a mão.
— não consegue né? — sorri pra ele — será que é porque eu pareço com mamãe?
— calado!— ele grita.
— uma doce e ingênua ômega que infelizmente se apaixonou por você um canalha que estava a enganando para tirar sua pureza.— falo cuspindo em total nojo.
— eu amava a sua mãe!— ele fala nervoso.
Mentiroso.
— aham claro, não era você que queria fugir quando descobriu que ela tava grávida? Que casou obrigado pelo vovô? Ou então...— coloco a mão no queixo fingindo pensar — quando ela estava grávida de mim o senhor saia pra fuder com Deus e o mundo?
Acuso o mesmo que eu via que estava aflito.
— cale a boca, você não sabe de nada é só um ômega. — ele fala ômega com desprezo.
—sei o quanto ela sofreu com você chegando bêbado em casa e com vários cheiros misturados- — falo sentindo minha garganta fechar.— a dor em seus olhos porque ela sentia tudo pela marca.
Ele levanta a mão pra me bater novamente porém dessa vez de verdade mas eu seguro seu pulso apertando o mesmo.
— nunca encoste suas mãos imundas em mim adúltero! — grito — canalha, desgraçado deixou minha mãe morrer implorando pra ver você uma última vez e enquanto isso estava na cama com uma puta!
Sinto uma lágrima deslizar pelo meu rosto mas rapidamente a limpo, não vou dar a ele esse gosto de me ver chorando. Solto seu pulso e saio indo rapidamente pro meu quarto trancando a porta atrás de mim, me deixo desabar no chão chorando em silêncio pra ninguém escutar.
