• Lydia Martin "Caronas, encontros e o sobrenatural"

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Continuação da parte dela em "Como vocês se conheceram"

👠

[Seu nome]

Teclo repetidamente o controle em minha mão mudando de canal mas não encontro nenhum programa bom. Derrotada, desligo a TV me levantando para alongar.

Sinto algo se esfregar entre minhas pernas e logo depois ronronar.

— O que foi Canela? Fome? — Ela mia.

Ela para na minha frente inclina a cabeça e põe a língua pra fora. Às vezes a Canela parece um cachorro.

— Eu também.

Caminho com Canela até minha cozinha, é pequena e apertada mas não é como se eu cozinhasse muito. Abro a dispensa e não encontro mais que um pacote de miojo e um saco aberto de biscoitos amanteigados.

Olho para Canela e ela faz o mesmo. Sinto minha barriga roncar.

— Hora das compras.

👠

Passeio com o carrinho pelos corredores do mercado pensando na lista mental que eu fiz do que tenho que comprar

Ração e sardinha pra Canela

Leite

Macarrão

Mini-pizzas

Molho

Queijo

Quando se mora sozinha — ou com sua gata — se vira especialista em massas.

Tão perdida em meus pensamentos me encontro no corredor de produtos higiênicos. Quando me preparo para dar meia volta meus olhos se fixam num cabelo ruivo que eu tinha visto a poucas semanas.

Me aproximo discretamente e a toco no ombro de surpresa fazendo com que ela pule com o susto.

— Oi — Falo rindo assim que ela se acalma — Lembra de mim, moça simpática?

— Como poderia esquecer? — diz com tom sarcástico.

— O que faz aqui? — Que pergunta idiota. Ela vira a cabeça para a prateleira e pega um pacote de absorvente o apertando na mão e comprimindo os lábios dizendo-me para tirar as minhas próprias conclusões. — Ah, certo, sim, desculpa a pergunta idiota. — Começo a corar.

Ela coloca o pacote na cesta e reparo em mais algumas coisas que haviam lá. Visco e acônito.

— Gosta de chá? — pergunto.

— Como?

— Chá — aponto com a cabeça para a cesta. — A não ser que queira matar um lobisomem — falo e dou uma pequena risada. Ela arqueia a sobrancelha me olhando e isso meio que me deixa com um pouco de vergonha. — Sempre gostei de histórias de lobisomem.

— Ah, sim. — o celular dela vibra e ela o pega para ver a mensagem. Ela digita algo rápido e volta sua atenção para mim —  Olha, eu preciso ir mesmo, outra hora a gente se vê.

Ela sai andando me deixando sozinha mas para no meio do caminho e volta lentamente.

— Naquele dia, em que você me seu uma carona, você disse que Beacon Hills tinha tudo o que você precisava, como descobriu isso?

— Bom, eu estava fazendo uma pesquisa pra mudar de cidade e eu vi um anúncio de Beacon Hills, aquilo meio que me atraiu, sabe? Eu não sei, como se tivesse alguma força sobrenatural.

Ela desviou o olhar, pensativa.

— Me passa seu número? — perguntou, de repente, tirando o celular do bolso e me entregando.

— Hã... claro. — digito o o número e lhe devolvo o aparelho.

Ela sai correndo em direção a saida.

Porque as difíceis são o meu tipo?

👠

Meu celular vibra e me deparo com uma mensagem de um número desconhecido

Oi
É a ruiva da estrada
Lydia, aliás

Arqueio as sobrancelhas, surpresa — fazia dias que ela tinha pedido meu número, e nenhuma mensagem até agora — mas respondo de qualquer forma.

Eai
Lydia
Nome bonito

Obrigada
Mas enfim, quer ir a uma festa?

Ir a uma festa com uma estranha que eu vi duas vezes na vida... Por que não?

[Notas finais]

Então gente, é isso aí 🤘

Sla, qq 6 acharam? Achei meio merda

Imagines Teen wolfWhere stories live. Discover now