Capítulo 19

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Porschay Pachara

Abri os olhos meio atordoado, busquei meu celular mas o pegar se tornou difícil com Kim deitado em meu peito, ele mexia em minha camiseta e não fez questão de se levantar.

— O que está fazendo?

— Esperando você acordar —ele responde sorrindo. — Você é bonito.

— Kim, pare de me dizer isso sempre que me vê.

— Não consigo, já é um hábito —ele segurou minha mão, sua perna prendeu as minhas.

— Eu tenho aula hoje.

— Tudo bem —ele me solta, seus lábios vieram de encontro ao meu rosto deixando um selar em minha bochecha.

Eu fui até o banheiro e ele me seguiu, escovamos os dentes e eu o expulsei do banheiro para poder tomar banho, ele saiu. Após minutos eu sai para procurar uma roupa. Ele estava sentado na cama.

— Eu te levo e te busco na faculdade —ele tira a camiseta.

— Pode me levar, mas buscar não.

— Por que?

— Alguém já vai me buscar.

— Quem é ele? —ele me olha feio e levanta uma das sobrancelhas.

Eu vesti uma calça enquanto sentia seu olhar queimar em mim.

— Seu primo.

— Macau? —ele faz cara de nojo enquanto me assiste me aproximar da cama.

— Vegas.

— Vegas? —ele me olha incrédulo. Seus braços me puxaram outra vez para cama, ele me jogou nela e subiu em cima de mim. — Por que ele vai te buscar?

— Para conversar. Queria que ele me levasse a uma balada mas nesse momento Porsche o mataria.

Para de ser abusado, Porschay.

— Balada? Sério, Poschay? —ele questiona sério. — Você nem gosta de lugares assim, é influência dele?

— Não, eu queria ir.

— O que? —ele me prende ainda mais na cama. — Por que? 

— Porque eu queria ir.

— É algum tipo de provocação comigo? —ele questiona descendo suas mãos pelo meu peito desnudo.

— Talvez.

— Porschay, Porschay, não brinque comigo, é um jogo que não pode controlar —ele deixou uma trilha de beijos delicados em meu peito. — Não vai querer jogar esse tipo de jogo comigo.

— Por que? Vai ir a uma balada e pegar muitas pessoas? —eu me solto do mesmo e me apoio em meus cotovelos, aproximei meu rosto do rosto do mesmo. — Garanto que se fizer qualquer coisa parecida, é você quem vai desejar nunca ter feito isso —eu subo minha mão por seu pescoço até segurar em sua mandíbula. — Eu vou beijar qualquer um que aparecer na minha frente e talvez inclua o garoto da faculdade, lembra dele? Vou beijar na sua frente e não vai poder fazer nada, porque não temos nada, somos solteiros e livres para fazermos oque quisermos, beijar a boca que quisermos.

Confesso que as vezes nem eu me reconhecia. As coisas que eu podia fazer ou dizer também me surpreende.

Você é o terror do Kim, Chay.

Porschay, tenho pena dele se fizer algo parecido com você.

— Porschay, Porschay —ele passou a língua pelo meu pescoço. — Eu não gosto de ser ameaçado.

Can you love me again? -KimChay (KP)Where stories live. Discover now