Para honrar o sobrenome da família, [Nome] Yamazaki tem que casar com alguém do alto escalão, e por sorte ela pode escolher, mas precisa ser um dos Haitanis.
No lugar dela, quem você escolheria?
Créditos da capa ao criador da fanart.
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A água quente percorria pelo seu corpo desnudo enquanto Rindou passava a esponja suavemente sobre sua pele, nessas semanas que estavam juntos o loiro aprendeu a admirar ainda mais seu corpo e todas as suas curvas, ele gostava como você era delicada em praticamente tudo – tirando na cama, obviamente – como você segurava gentilmente as coisas na sua mão, mas mesmo assim, mesmo você estando ali a frase que Mahina havia tido ao irmão mais velho assombrava seus pensamentos então ele não percebeu que acabara por esfregar a esponja de um modo um pouco mais violento a não ser pelo seu grunhido de dor.
— Meu Deus, me desculpa [Nome]. Acabei me perdendo nos meus pensamentos.
O loiro disse levemente assustado enquanto jogava água no pequeno arranhado formado em seu braço, você apenas girou seu corpo o olhando, sabia que havia algo de errado desde que o maior havia atravessado a porta daquele quarto.
— Rindou, pode me dizer o que está acontecendo? — o tom suave da sua voz praticamente fez com que ele quisesse colocar para fora todo os sentimentos e insegurança que estava sentindo naquele momento.
— Não é nada, Princesa. — Mentiu. — Apenas pensando em algo que acabei fazendo sem seu consentimento.
Você o olhou confusa observando pegar o celular que estava ali próximo a bancada, logo ele te mostrou uma foto que havia tirado enquanto os dois estavam transando.
— Ok, não vejo problema nenhum na foto, ela está bem bonita alias.
— Não é a foto. — ele coçou a cabeça. — Eu acabei mandando para o Ran.
Naquele momento ele esperava um xingamento ou algo mais agressivo da sua parte, mas você apenas o olhou e riu o deixando o confuso.
— Céus, eu daria o mundo para ver a reação dele. — disse pegando o seu celular. — Vou perguntar para a Na...
— Não vai ser preciso. — ele te interrompeu. — Senhora Mahina está insistindo para comparecermos no jantar de hoje, mas claro, apenas se você quiser.
Você concordou por mais que fosse difícil comparecer naquela casa novamente queria mostrar para todos que estava feliz com Rindou, já Rindou queria que você concordasse, no fundo ele estava com medo, sabia de todos os dotes que o irmão poderia usar para conseguir te conquistar de volta.
[...]
Assim que aquelas grandes portas se abriram você sentiu Rindou apertar sua mão, sabia que para ele era mais difícil está ali do que para você, mas você o acalmou dando um sorriso gentil. Assim que olhou aquele são principal se lembrou de toda a cena e de todas as brigas que essa união até agora estava causando.
— Que saudades de você, [Nome]. — Nara que já estava ali foi até seu encontro te dando um abraço. — Saudades de você também idiota, essa casa está um saco sem vocês dois aqui.
— É, estou sabendo. — o loiro respondeu indiferente.
— Carrasco como sempre. — ela deu um sorriso para o irmão. — Eu estou vazando antes que a senhora perfeição apareça, não quero participar do fiasco que esse jantar vai ser.
— Sério que vai me deixar sozinha? — você fez um biquinho.
— Tenho certeza que você consegue. — ela se aproximou do seu ouvido. — E eu preciso ver o Schinichiro.
Você apenas assentiu observando ela ir embora antes que os passos de salto alto ecoassem pelo cômodo, por algum motivo seu estômago embrulhou ao ver Mahina com aquele sorriso no rosto, de alguma forma ele lembrava o de sua mãe quando tinha que esconder as merdas que aconteciam em sua casa.
— Queridos, obrigada por comparecerem, fico muito feliz. — ela disse segurando a mão de ambos. — Principalmente você, meu filho amado.
A mais velha tocou o rosto de Rindou, você podia sentir o desconforto do loiro pelo olhar.
— Não precisa agradecer, nós estamos felizes de ser bem vindos nessa casa novamente.
Aquilo soou um pouco mais cínico do que você esperava e pela cara da mais velha ela havia sentindo o deboche no tom da sua voz, mas ela ignorou dando meia volta e os apressando para a sala de jantar.
Ela tinha algo em mente e você sabia disso assim que tocou os pés na sala de jantar vendo os saques do seu pai sobre a mesa, você respirou fundo tentando não perder a postura, sabia que a notícia do divórcio havia se espalhado rapidamente.
— Por que não se sentam? — Mahina disse apontando para as cadeiras. — Essa noite seremos apenas nós cinco, seu pai precisou fazer uma viagem de última hora e o Ran e Nara já devem estar descendo.
Assim que ela terminou essas palavras o mais velho apareceu na porta, ele não te olhou por mais que alguns segundos antes de direcionar o olhar para o irmão, pela cara que ele fazia não estava nada contente – possivelmente pela foto que havia recebido horas antes.
— Ran, cadê sua irmã? —Ran fez um gesto com os braços indicando que não sabia, então mahina respirou fundo. — Rindou, por que não se senta mais próximo a mim? Estou com saudades do meu filho do meio.
Ela disse apontando para cadeira vazia ao lado dela, ele apenas te olhou de canto vendo você assentir devagar, queria ver até onde aquilo iria e como esperado Ran se sentou ao seu lado sem ao menos te olhar.
E as próximas horas do jantar foi um completo elefante no meio da sala, a tensão tomava conta do ar de forma densa que era quase difícil respirar, você já havia tomado a quarta taça de saque e nem se quer se sentia tonta, a cada palavra ou frase que Mahina expelia da boca dela te fazia querer ser enterrada viva, as indireras e olhadas faziam seu corpo tremer.
— O jantar estava maravilhoso, vocês são uma companhia incrível, meus filhos e minha futura nora. — ela suspirou. — Só espero que ela não faça a escolha errada. — você ia abrindo a boca para responder, mas ela não deixou. — Rindou querido, por que você não me ajuda com uns quadros novos que comprei? Quero a sua opinião, o Ran pode cuidar da [Nome].
Ela nem o deixou responder, apenas pegou no braço dele o tirando da sala, fazendo você ficar sozinha com Ran.
— [Nome]. — era a primeira vez que escutava a voz dele naquela noite, mas você fingiu que não escutou enquanto bebia outra taça de saque. — Por favor, olha para mim. — fechou os olhos por um momento antes de o olhar se mantendo seria. — Não me olha com esta cara, por favor, eu sei que eu errei. Eu nunca deveria ter aparecido no hotel, nunca deveria ter falado aquelas coisas, me diz o que faço para reparar isso? Me diz que ainda tenho chance e que eu não estraguei tudo.
Ele tentou segurar sua mão, mas você tirou antes que ele pudesse.
— Está bem, Ran. — por um momento ele ficou feliz em escutar sua voz, mesmo que ainda fosse ríspida. — Que tal me mostrar que está mesmo arrependido?
