cap. 5

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Pov: Amália

Acordo com barulhos de pessoas falando, muitas pessoas falando, mesmo morrendo de sono e com os olhos fechados, fico em estado de alerta, pois acabaram de invadir esse lugar, porque não invadiriam de novo, além do mais Gal sabe que estamos aqui e ele disse que Kian sabia que íamos vir, não sei como, mas sabia, não sei se conto aos meus pais, mas se eu contar eles vão saber que eu estava com algum dos escriptas.

Abro o olho bem de levinho, reconheço alguns agentes da ordem, só aí que eu abro os olhos e levanto.

-ah, já acordou?? Eu ia te acordar agorinha, vai lá na cozinha, tem comida pra vocês lá, você deve estar com fome- diz Agatha depois de perceber que eu havia levantado.

- ah, oi Agatha, demorei muito pra acordar em relação aos outros??- pergunto ainda sentada no sofá.

- demorar é pouco, você foi dormir muito depois deles??

- acho que sim, demorei muito pra cair no sono, com tudo que aconteceu ontem, fica difícil dormir de boa- falo me levantando completamente do sofá, ficando de pé frente de Agatha.

- entendo perfeitamente, sei como é ruim, parece que fica repetindo tudo na sua cabeça.

- sim- concordo com cabeça baixa.

- vai lá comer, você deve tar com fome, corre antes que acabe.

- tá bom!!- digo correndo até a cozinha da mansão Leone.

Chagando lá eu me deparo com Rubens, Balu, Carina e meus pais que estão num cantinho cochichando algo e entro, afinal eu estava morrendo de fome.

- finalmente, achei que tava morta, não acordava por nada, a Agatha coitada foi te acordar, umas três vezes, dessa vez não sei o que ela fez, mas funcionou- Arthur fala após perceber que eu estava lá.

- bom dia pra você também, pai- digo pegando alguma coisa e comendo- ou vocês sabem o porquê tão limpando esse lugar?

- o velh...- Agatha e interrompida por Arthur.

- Agatha!- Arthur a adverte.

- o veríssimo, vai usar esse lugar como uma base da ordem- ela fala escorada na porta.

- na Itália?

- é ué quanto mais bases melhor- ela fala se aproximando e pegando algo também.

- mentindo você não tá-

-olha pra mim você acha que eu tenho cara de alguém que mente?

-sim- falo simples com intenção de irrita-la.

- nossa- ela diz saindo da cozinha com as mãos no peito fingindo tristeza e indo em direção ao salão principal

- pai, eu vou lá fora, não aguento mais ficar aqui- digo cutucando o braço do Dante.

-vai lá.

Saio praticamente correndo lá pra fora, tava insuportável ficar lá, o tanto de coisa que eu vi dentro daquela casa, mesmo estando tudo limpo parece que fica refletindo tudo na minha mente, já está ficando insuportável, não tá dando, de verdade, nao da mais, eu sei que é só questão de tempo até eu acostumar com tudo isso, mas pra minha primeira missão é muita coisa, aquelas criaturas paranormais são muito estranhas, só o pouco que eu fiquei ali dentro já foi o bastante pra me traumatizar.

Chegando atrás da mansão, coloco meus fones, abro meus Spotify, coloco minha playlist das músicas que eu baixei pra ouvir offline, dou play na minha playlist e cantarolo a música que toca

Chegando mais ou menos no final, sou interrompida por palmas.

- você canta bem, né?- uma voz masculina ressoa.

Injustiça- GalWhere stories live. Discover now