cap. 10

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Praticamente a ordem inteira estava atrás do sr. Veríssimo, incluindo alguns grupos que não são totalmente da ordem como os hell huntters, um grupo estadunidense que luta de forma independente contra o paranormal.

A equipe inteira foi falar com o Sr. Veríssimo para dar relatório da missão até agora , eu fiquei alguns metros atrás deles, já que não estava muito a fim de conversa e não sou boa com relatórios, sempre acabo esquecendo algum fato importante.

Não escutei muito bem sobre o que estavam falando, pois estava meio ocupada prestando mais atenção no ambiente, era um local visivelmente antigo, de prováveis mais de dois mil anos, haviam três entradas para alguns corredores totalmente escuros, um símbolo cravado em branco no chão, as paredes e o chão em pedras com pequenas rachaduras pouco visíveis, apesar do local ser antigo estava praticamente intocado e muito bem preservado.

- Amália?- meus pensamentos são interrompidos por alguém me chamando e colocando a mão em meu ombro, olho para a para a pessoa atrás de mim, era Balu com aquele típico sorriso de orelha a orelha

-ah, oi Balu, aconteceu algo?- digo devolvendo o sorriso

- não, não aconteceu nada, só vi você quietinha aí no canto, achei estranho você sendo você quieta desse jeito, tá tudo bem, pequena?- ele fala com um certo tom de preocupação

-relaxa Balu, tá tudo bem, só tô tentando digerir tudo o que aconteceu nessas últimas horas- digo tentado o despreocupar

-qualquer coisa se você precisar de ajuda eu tô aqui, vou ver o que eles estão falando, se você precisar só me chama, tá?- ele fala

-ta bom, obrigada pela preocupação Balu- falo  enquanto Balu andava em direção ao pessoal

Depois de um tempinho os observando, eles começam a se separar em três pequenos grupos para explorar melhor o local já que havia  três entradas, consegui distinguir, eram os hell huntters, Obscurité e a equipe que eu faço parte, a qual nem percebi que estava vindo em minha direção.

- filha?- Arthur fala estalando o dedo na minha frente tentando me trazer de volta a realidade

-ah, oi pai, tá tudo bem?- falo voltando a realidade

-tava pensando em que senhorita?-

-em nada na verdade, só estava prestando atenção ao redor- que mentira eu tava pensando naquele beijo meu com Gal alguns dias atrás- ah pai, cê tem carregador portátil? Esqueci de trazer o meu e meu celular descarregou.

-toma- ele fala me entregando um carregador portátil que acabou de pegar em sua mochila.

-valeu- falo plugando o carregador no celular e conectando meus fones sem fio.

Percebo que eles estão andando para uma das portas e os sigo.

O local é frio e escuro, o silêncio chega a ser ensurdecedor,as portas se fecham, não será possivel sair daqui tão rápido,em nossa frente há uma escada que chega em um grande salão mais escuro ainda.

Pego meu celular para verificar se há sinal, e nada, parece que estamos em outra dimensão.

Vejo Joui tentando escutar algo do lado de fora, mas provavelmente não escutando nada, a porta deve ter no mínimo 30cm de espessura e perece ter algum tipo de isolamento acústico.

-eu sei que vocês não curtem muito essa sugestão, mas- Carina fala levando minha atenção a ela - posso me voluntariar para ir silenciosamente na frente, ver se tem alguma coisa que eu consiga ver sem fazer muito barulho.

-tudo bem, mas eu vou com você- Joui também se voluntariou.

-Eu posso ir logo atrás, eu não consigo ver, mas consigo sentir o que está na nossa frente, mesmo no escuro- Dante fala.

-ok, mas quanto menos barulho a gente fizer melhor- Carina afirma.

-ta bom eu posso tentar- Balu fala logo se abaixando e escorando na parede olhando para um lado e para o outro, ele tenta se locomover furtivamente, porém falha, fazendo um grande barulho a cada passo -gente eu não consigo, eu sou muito estabanado, é melhor eu ficar atrás-

-eu posso ir atrás do Dante, eu não sou tão furtiva assim, mas eu consigo não fazer tanto barulho- falo me voluntariando para ir um praticamente no meio, mas isso é só uma estratégia, pois, se vier alguma criatura pela frente terá Carina, Joui e Dante na frente, se vier alguma por trás, o que é bem improvável porém o paranormal é imprevisível ainda tem o Balu, o Rubens e o Arthur.

Minha visão se acostuma com o ambiente, por algum motivo o local não é totalmente escuro parece que havia uma luz em algum canto porém eu não a via.

Carina começa a andar furtivamente, Joui a segue também furtivo, eles falam algo que não consegui escutar e eles vão um pouquinho para o lado.

Vejo Joui colocando sua máscara, por algum motivo isso dói em mim, sinto que a qualquer momento em que ele coloque essa máscara ele sumirá novamente.

- Dante, não tem cordinha, mas esses corredores ecoam bastante, qualquer coisa é só gritar que eu vou ir ajudar- Balu fala, indicando que ele ficaria para trás, a minha estratégia não iria funcionar desse jeito.

-tranquilo, mas você não vem com a gente?- Dante pergunta.

-eu não conseguiria, eu não consigo andar sem fazer barulho, eu sou muito desengonçado-

- é só vir atrás, Balu, relaxa ai- falo tentando fazer com que ele vá conosco.

- Dante vai atrás da Carina e do Joui com a Amália e eu vou aqui atrás com o Rubens e o Balu- Arthur fala e eu agradeço mentalmente pois minha estratégia vai dar certo.

Joui e carina vão na frente e ficamos atrás, eles descem as escadas e por conta da escuridão que está nas escadas eles vão desaparecendo em meio ao escuro, caso algo aconteça, estaremos a espera para ajudar.

A curiosidade me consome, mais que o medo.

-pai- cutuco Dante que está do meu lado o qual me olha- eu quero descer lá, eu quero muito descer lá-

-aquieta o cu Amalia, se não tiver nada a gente desce, eles vão falar- Dante fala baixo, para case tenha algo lá em baixo não nos escute.

-ou, quando a gente terminar essa missão vai juntar geral e fazer um puta churrasco pra comemorar a volta do Joui- falo entusiasmada tanto que falo até alto demais.

-amalia- meu pai chama minha atenção por eu ter falado alto- mas eu até concordo- ele continua falando baixinho.

Vejo Joui voltando com Carina.

-nao tem nada, podem ir- Joui fala descendo novamente ligando sua lanterna que estava desligada até agora.

-paai- falo olhando para trás onde está o tutu.

-fala Amália- Arthur responde com muito entusiasmo (só que não.

-to sem lanterna, eu perdi a minha- sorrio de forma sínica colocando as mãos na cintura.

-toma a minha, eu tenho duas, eu sabia que você ia perder- ele fala tirando a lanterna da mochila e me entregando.

- mim te love, pai- falo pegando a lanterna da mais dele e a ligando indo com pulinhos até a escada.

Desço as escadas um pouco mais rápido do que o normal, vendo uma sala grande que aparenta ser um pouco mais nova do que a outra, toda feita de pedra com quatro pilastras, um símbolo enorme cravado no chão e há um corredor escuro mais a frente.

-esse não é o símbolo da calamidade?- falo apontando para o símbolo.

-eu me perguntei a mesma coisa- Joui fala andando pela sala.

-aparentemente é sim- Dante afirma

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Oieeee, voltei gente, perdão a demora, eu sei que foi quase um ano sem postar, mas eu tava precisando de um tempo, e quando eu tava melhor, da questão do Jão deu aquela treta toda, aí foi o Luba, a tris, a Bea, o rakin, etc, e também foi um pouco de procrastinação não nego, mas vou tentar ser um pouco mais ativa esse ano, beijinhos💋💋💋

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⏰ Última atualização: Jan 02 ⏰

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