Galhos

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Noroeste.

Um lugar que não tem uma certa descrição, ou e muito frio ou e bastante calor.

Desde que me lembro, que me entendo como filhote crescido. Quando mais criança, estava sempre a ver as desgraças e pestes que cercavam o lugar onde moro.

Doenças, fome, miseria...

Somente os mais grandiosos e ricos de nossas terras, e que desfrutam de boa saúde e do bom vinho, que nós pobres e adoentados tinhamos que fazer, afinal nossa terra tinha capital bom com a venda de nossos próprio vinhos, mas esse dinheiro que vinha, não estava apto para amparos e reparos em nós e em nossa região.

Meu pai, também e um cervinio assim como eu, ele um forte e saudável cervo mais velho, não ficava doente com facilidade. Era destemido e todos que o conheciam o tinha como um bom homem.

Meu pai trabalhava na produção de corte e queima de madeira, para fazer combustível flamavel e a madeira como algo para se utilizar mais de um modo.

Meu pai, contava que nossos ancestrais era animais limpos, bichos que andavam em quatro patas e que possuia bastante pelo, pena ou escamas em seu corpo, achei algo admiravel de se imaginar, afinal somos muitos então deveriam existir bastante desses seres em vidas passadas por nós já.

Noroeste era vasto e divida divisas com quatro repartições, a nossa era os cervideos, aldeia denominada alssos, a aldeia decadente onde eu morava.

Meu papa, era um quase jovem, não tão jovem pois ele era somente dois anos mais jovem que meu papai. Papa ama muito papai, sempre vejo os dois felizes sorrindo e se amando, e assim dividindo esse grande amor deles comigo, somos uma familia de apenas três.

Papa quando são noites frias, ele vem até meu quarto, me embala e me canta canções calmas para que eu adormeça, e eu amo toda vez que ele faz isso.

As coisas decairam mais, já não se tinha mais como trazer comida para nossa mesa, papa e papai estavam começando a brigar muito, nunca vi eles deste jeito, sempre estavam sorrindo e brincando um com o outro, agora estavam assim.

- meu amor, eu e seu papai vamos comprar comida para nós, seu pai conseguiu emprestado uma quantia com um amigo para que possamos ter algo para comer ! - papa disse animado, eles já não brigavam mais, as coisas pareciam ter mudado mesmo.

E então, dei por mim que naquela tarde fria papa e papai não haviam voltado.

E então esperei o dia seguinte, minha barriga doia de tanta fome. Mas mesmo assim fiquei olhando pelas fendas da porta se meus pais já estavam por vir.

- papa sempre diz, para não abrir a porta para estranhos... - acabo dizendo a mim mesmo.

Minha barriga já doia a cada dia mais, dois dias e meus papais não haviam voltado, minha barriguinha já doia muito. Então com cuidado, olhei aos lado e vi que não havia ninguém, então fui andando pelas árvores próximas da minha casa, e percebi que tinha um árvore de uma frutinha vermelha, me aproximei e percebi que eram amoras, e a árvore da fruta estava cheio então apenas me deixei comer.

Estava novamente dentro de casa, minha barriga já não doia muito, consegui me alimentar de algumas frutas que tinha próximo a mim, papa e papai não chegaram ainda, e haviam se passado seis dias de sua partida.

A nossa casa fedia, então eu não ficava muito nos cômodos fedorentos, sei que se papa ver a casa suja como está ele ficará doidinho pra limpar tudo.

- sinto falta dos abraços do papa...- olho ao redor vendo tudo.

Não adianta, as frutas já não estavam mais conseguindo me alimentar, eu sentia meu corpo doer... Minha barriga doer, tudo doia, eu queria que pare.

Deneb e Sirius - Aventuras com os filhotes (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora