Deneb e Sirius - Aventuras com os filhotes (Romance Gay)

as palavras tem poder

Louis passo a passo, dificultoso pois se encontrava ainda em recuperação da sua última lesão, até que as moletas que foram feitas e armadas para si, estavam sendo de tremenda ajuda para o guaxinim vermelho.

O coelho lhe esperava ao final da escada, ao fundo é possível ouvir as conversas, elas estavam servindo como um som ambiente é de fundo.
Louis olhou para sky, o coelho não estava com uma cara nada agradável ao passar pela porta e esperar pelo o outro ao lado de fora, em suas mãos albinas, os dois punhais descansavam.

- aí minha santa estrelinha, me de paciência para aguentar o floco de neve ali - Louis disse baixinho ao olhar em direção ao teto, e descer degrau a degrau.

Ao chegar ao final da escada, duriam percebeu sua presença e fez menção a ir em seu encontro, Louis negou com a cabeça é aponto com os olhos em direção a porta, então duriam entendeu o recado e permaneceu onde estava.

Louis continuou seu caminho até se encontrar no momento em que atravessa a porta e vê o coelho albino, sentado abaixo de uma frondosa figueira um pouco distante da casa.

Sky respirou fundo, assim que notou o outro se aproximando.

- louis-

- sky ? Olhe ali - o vermelho cortou a fala do albino, fazendo olhar para onde o outro lhe indicava.

O coelho olhou, a noite estava clara então estava tudo nítido, as montanhas, as árvores, os montes ao longe, o céu escuro e pontilhado pela luz prata das pequeninas estrelas, a grama que dançava levemente com o sopro gentil do vento, abaixo disso tudo risadas, conversas e luzes das rochas ou fogueiras se via um pouco distante de onde estavam.

- à um tempo atrás, eu fui acolhido por vocês, quando eu ainda era apenas uma criança - Louis estava com o seu olhar longe, seu cabelo agora era comprido, mas do que antes, e o vento também resolveu brincar com suas mechas ali, as bagunçando mais que o normal. - uma criança mau humorada, sem educação e implicante!.

Então ambos riram, suas risadas ecoaram por ali.

- mas então, vocês me conquistaram... - dessa vez o olhar estava no coelho - de deram um teto, uma família, comida e água, me deram um lugar para chamar de meu, um lugar que toda vez que eu saísse tivesse para onde voltar, me deram irmãos, amigos, parentes, família... Me deram um amor, me ensinaram a amar, respeitar e dividir...

Sky desviou minimamente o olhar do guaxinim, para olhar novamente a aldeia um tanto distante ali.

- me deram algo, que eu jamais imaginaria ter de novo... Vocês são minha família, são tudo o que tenho mais de importante e preciso, então, antes que você brigue ou aumente a sua voz como faz com seu filhotes, quero apenas que saiba disso que vou lhe dizer agora - Louis então está com seu olhar fixado no de sky, o coelho pode perceber um olhar de raiva mesclado com um tom de proteção - se eu não vou estar perto de quem amo e protegê-lo, então quero ensina-los a lutar, com armas, com dentes, com garras, se não ganhar que pelo menos tome tempo. Tempo suficiente para que alguém ou até mesmo eu acabe com o serviço que começaram, não irei perder os que amo. - disse retirando seu olhar do coelho, seu rosto possuía outra feição agora, algo como temor, medo, raiva e frustração.

Sky observou a criança, ele poderia estar perto de se tornar adulto, mas para o saltitante ali, Louis não passaria daquela criança que parou ao meio de sua família, com um olhar desconfiado e palavras "ameaçadoras"
Que o vermelho ali deixava escapar de sua boca de guaxinim.

- para mim... - era a vez de sky falar e Louis ouvir. - você continuará sendo o mesmo pestinha que meus olhos viram, quando você chegou aqui - o dobro do vento, fez os cabelos meio longos balançar juntamente de suas orelhas albinas, aquela dança de mechas e orelhas todas em tom de nuvens. - sei de sua preocupação com os pestinhas, sei que os ama, assim como eles os amam de volta - sky abaixou o olhar, fixando nas lâminas tão bem afiadas que cintilam mesmo com um dos pequenos movimentos feito, tão afiadas, tão mortais mas mesmo assim talhada belamente - mas são crianças, vocês são crianças não deveria ser assim, a muitos e muitos anos passamos por isso, não há um fim, apenas início e meio, sangue e feridos sempre estão acontecendo, os filhotes sempre esbarrando com algum perigo é...