capítulo 7

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Acordei no dia seguinte super cansada, meus olhos estavam um pouco inxados e eu estava com um pouco de dor se cabeça.
Eram 7h da manhã, eu me levantei quase me rastejando e fui tomar um banho quente, tive que me apressar, se não ia me atrasar pro serviço.

Hoje estava mais frio que o normal, pelo visto os dias de sol acabaram... que pena, por que estava ótimo daquele jeito.

Coloquei uma calça jeans, uma camiseta de manga cumprida colada e uma camiseta por cima. Coloquei um casaco por cima de tudo, e fui trabalhar.

A manhã estava bem nublada, as pessoas na rua todas com sobretudo ou casacos e toucas. E todos com a cara do desânimo, segunda feira e ainda por cima com esse clima.

Cheguei no café com cara de poucos amigos. Contei pra Ana o que havia acontecido, que o Heitor havia ido lá em casa ontem. E ela me deu alguns conselhos, nada do que eu já não saiba.

Os clientes entravam no café  e atrás deles deixavam uma corrente de ar entrar.
Hoje estava bastante cheio, por conta do frio. Nessa época do ano as pessoas sempre tomam bastante café.

Ouço o sino da porta badalar e a garota de cabelos curtos e lisos entra. Ela estava bastante chique, pelo que posso notar ela tem um bom gosto pra moda. Estava vestindo uma calça social preta, colada ao corpo. Uma blusinha social branca e um sobretudo dar cor preta. Ela tinha alguns colares e usava uma bota cano baixo com um pequeno salto.

Eu e Ana nos entreolhamos e ela revirou os olhos. Pensou o mesmo que eu.
Eu caminhei até sua mesa e perguntei:

-Bom dia o que vai querer?
-Um café com leite, pouco leite, bastante açúcar e chantilly por cima. -Quando ela finalmente olha pra mim, fica nítido eu seu rosto que me reconheceu. -Ah, olá. Tudo bem?

-Olá, estou bem e você?
-Bem também... -Ela parecia estar querendo dizer algo, mas preferiu ficar calada. Deu um sorriso de canto, então eu me retirei.

Segundos depois o sino toca de novo, e mais uma vez a presença de alguém familiar.

Eu devo ter tocado fogo na cruz pra merecer isso ...

Heitor adentra a cafeteria e para no meio do caminho ao ver a moça sentada na mesa da janela.
Em seguida olha pra mim que estava na frente do caixa e segue reto, em direção a moça. Pude sentir meu sangue ferver.
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Pov Heitor:

Não acordei muito bem hoje, o dia não está dos melhores, ainda mais depois de ontem.
Tomei um banho rápido e me arrumei para o trabalho. Coloquei minha roupa social e por cima um sobretudo preto.

Fui até a cafeteria pegar um café pra aguentar o dia de hoje. Cheguei lá rapidamente.
Entrei na mesma e rapidamente pude avistar... Marcela. Olho para o lado e vejo Jade, ela estava com os olhos meio inxados, isso fez com que eu me sentisse um pouco culpado. Mas tenho que dar um tempo pra ela, tentei conversar e acertar as coisas, mas ela não aceitou muito bem tudo isso.
Segui reto e me aproximei da mesa em que Marcela estava.

-Bom dia! Você por aqui? -Ela que antes estava vidrada em seu tablet, ergue a cabeça e me vê.
-Bom dia! É, pois é.  Ouvi falar bem dessa cefeteria, vim conhecer.
-Posso me juntar à você?
-Fique à vontade. -Ela sorri.

Segundos depois Jade sem aproxima da mesa com uma bandeja e serve o café que estava sob a mesma para Marcela.

-Seu café, senhora. -Ela fala olhando para Marcela, evitando olhar pra mim.
-Oi, bom dia...
-Bom dia, posso ajudar? -Ela fala formalmente, como se não me conhecesse.
-Vou querer um café puro grande pra levar. Se puder embalar um pão de queijo pra eu levar, eu agradeceria.
-Claro! -Ela anota e se afasta da mesa.

O desejo de amar pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora