capítulo 17

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ANTES:

Não demorou muito pra que o avião pousasse. Quando desci, logo avistei meu pai, seu sorriso ao me ver era incrível. Fazia tanto tempo que eu não via seu rosto, não dava um abraço ou simplesmente ouvia a voz dele. Eu estava muito feliz naquele momento, era o início de uma nova jornada na minha vida, e eu queria aproveitar ao máximo cada segundo...

AGORA:

Corri em sua direção e lhe dei um abraço forte e caloroso. Eu não imaginava o quanto estava com saudade, até sentir aquele abraço.

-Oi, minha querida ! -Ele disse enquanto me abraçava.
-Oi, pai. Senti sua falta...
-Não tanto quanto eu.

Em seguida nos separamos e ele continuou dizendo:

-Vamos pra casa logo, Rose já está preparando o almoço.
-Rose? -Nunca havia escutado esse nome, de quem será q ele estava falando?

-Bom, acho que não te falei dela, mas... Eu e Rose estamos juntos.
-Juntos? Tipo, namorando?
-Uma pouco mais que isso... Rose e eu estamos morando juntos.
-Uau, não estava esperando por isso...

-Você vai gostar dela, ela está bem animada pra te conhecer. Bom, até em casa é 1h, melhor nos apressarmos. -Ele diz com um sorriso no rosto.

Meu pai ainda dirigia o mesmo carro, um Opala 68 marrom, que havia ganhado do meu vô.
Foi seu primeiro carro, e pelo visto, meu pai cuida muito bem dele.

Ele me ajudou a colocar as malas no porta-malas e então finalmente estavamos indo pra sua casa.
Fomos o caminho todo conversando sobre as novidades, até por que fazem alguns anos que não nos vemos.

-Bom, eu trabalhava numa cafeteria, junto com a Ana.
-Você e Ana ainda não amigas? Nossa, pelo visto essa amizade não vai acabar tão cedo, fico feliz! E os pais dela, ainda moram lá? Eu estudei junto com o pai dela quando éramos mais jovens.

-Sim, estão. Fizeram um churrasco de despedida pra mim ontem, antes de eu vir pra cá.

-Que ótimo, filha! Eles sempre gostaram muito de você mesmo. E a faculdade, tá ansiosa?
-Muito! Mal vejo a hora de começar...

As horas foram se passando, conversas indo e vindo, e logo chegamos. Era meio de tarde, o relógio marcava 15h30, fiquei surpresa por todos me esperarem até agora pra almoçar. Se bem que eu estava morrendo de fome, comi bastante no café da manhã, mas depois disso não comi mais nada.

A casa do meu pai era bem bonitinha, era toda de madeira branca, com telhas e janelas escuras, puxadas para um azul marinho. Haviam bastante janelas, um espaço pra garagem e duas entradas, uma na frente e outra do lado.

Papai me ajudou a pegar as malas no carro e foi rapidamente abrindo a porta da frente. Entramos e eu fiquei observando toda a casa, era muito bem arrumada, havia uma lareira simples, dois sofás, um de 2 acentos e o outros de apenas um. Havia uma televisão que devia ter umas 32 polegadas. Um armário meio antigo, porém muito bonito, com algumas fotografias e enfeites de sala.

-Querida! Chegamos! -Meu pai fala e logo uma senhora vem correndo até a sala. Ela era muito linda ! Era loira, de olhos azuis, cabelos não muito compridos. Realmente, muito linda.

-Ai meu Deus! Você é ainda mais linda pessoalmente! Como você está, querida? Como foi a viagem? Deve estar morrendo de fome, preparei um almoço especialmente pra você.

Ela era bem animada, e tinha uma voz doce, e pelo o que parecia, era bem gentil.

-Oi, Rose, né? Meu pai falou de você. A viagem foi boa, e você tem razão, eu tô morrendo de fome!

O desejo de amar pra sempreTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang