CAPÍTULO 23

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Rosé pov's on.

Isso é sério? Ela olhou na minha cara e nem falou comigo, e sem motivos. Eu sinceramente não estou a fim de brigar no meio de um restaurante italiano então eu ignorei ela também e saí dali.

Voltei para a universidade, eu estava irritada, bem irritada. Fui para o refeitório e lá eu vi Jihyo, me sentei ao seu lado e ela percebeu meu estado de nervos pela minha cara.

— Que cara é essa Chae? O que aconteceu? — Disse enquanto comia a sua salada.

— É a minha esposa.

— O que aconteceu?

Eu contei tudo para Jihyo, e ela ficou com um olhar pensativo, parecendo achar uma resposta para aquilo.

— Sua esposa por acaso tem alguma richa com o cara que você tava conversando?

— Richa não, mas ela não gosta dele. Ele é sócio da empresa dela.

— Sua esposa tem uma empresa?

— É... sim. Eu não falei antes mas a empresa aqui da frente é dela.

— Garota! Você está dizendo que é casada com a Lalisa Manobal, uma das empresárias mais novas da Coreia a ter um grande patrimônio e não me contou? E nem falou para as meninas?

— É que é complicado.

— Como assim "complicado"?

— É que...— Suspirei. — é que tivemos um casamento arranjado.

— Isso ainda existe? Pensei que só existisse na realeza.

— Existe sim, eu tive que me casar com Lisa forçadamente, e ela também não queria se casar, mas nossos pais queria fechar um contrato e isso era preciso.

— Caralho, Rosé, você é uma caixa de surpresa.

— Meu irmão também teve que se casar arranjado, enfim.

— Bem... — Ela ainda parecia em choque. — tente conversar com ela, ela pode ter tido ciúmes do rapaz.

— Mas pra mim não justifica isso.

— Eu sei, Chaeyoung, mas vocês precisam conversar sobre.

— Ok, eu falo com ela, quando eu chegar em casa.

— Ótimo.

O tempo de almoço acabou, o restante de minhas amigas voltaram e nos despedimos de Jihyo e voltamos para nossas aulas.

Quebra de tempo.

O dia terminou, peguei minhs coisas e fui para a frente da minha faculdade para pedir um carro, Dahyun ficou comigo até o mesmo chegar.

O carro chegou, me despedi de Tofu e fui para casa.

Cheguei em casa, retirei meus sapatos e fui tomar um banho gelado, que dia corrido.

Aproveitei o banho para lavar meus cabelos e achar uma forma de conversar com Lisa, o problema é que sou bem orgulhosa e não consigo esquecer aquela infantilidade.

Terminei meu banho, coloquei uma camisola e desci para preparar o jantar.

Desci de volta para a sala, liguei a TV e comecei a cozinhar. Fiz lámen vegetariano com legumes e molho, fazia tempo que eu queria fazer este lámen. Fiz um suco de melancia.

Enquanto eu coava o suco, consegui escutar o barulho de chaves na porta, ela havia chegado e eu não estava com cabeça.

Ela entrou, retirou os sapatos e subiu sem nem menos olhar em minha cara.

Adocei o suco e depois guardei na geladeira. Resolvi subir e tentar conversar com ela.

Lisa estava tomando banho, ela nem percebeu quando eu entrei no banheiro, só viu eu ali quando foi sair do box, e tomou um susto.

— Ai! Que susto, porra. — Se enrrolou na toalha. — O que você quer?

— Não acha que precisamos conversar?

— Eu sei lá, me diz você. — Passou por mim e foi até o guarda-roupa.

— Que palhaçada foi aquela no restaurante?

— O que? Você conversando com Felix? Também achei uma grande palhaçada.

— Não tô falando disso, tô falando da hora que você me ignorou.

— Ah, desculpa, não queria atrapalhar o papo de vocês.

— Lisa, fala sério, você é bem grandinha.

— E você bem inteligente pra saber que aquele cara vive dando encima de você!

— O Felix? Dando encima de mim? Você está louca.

— Agora a maluca sou eu?

— Sim, ele não dá encima de mim?

— É sério, você é bem burra quando quer, Roseanne.

— E pq se importa tanto que ele dê encima de mim?

— É sério que você tá perguntando isso pra mim?

— Sim, eu estou?

— E pq você acha que eu não deveria me importar?

— PQ ISSO TUDO NÃO PASSA DA PORRA DE UM CONTRATO!

Naquele momento eu fiquei bem arrependida, mas não adiantava, eu já havia dito. Lisa não disse nada, só colocou sua blusa.

— Lisa, eu-

— Não, você está certa, isso tudo não passa de um contrato, na verdade, eu acho que isso não passa de um teatro de marionetes.

— Como?

— É. Nós somos as marionetes dos nossos pais e juntando a gente eles começaram a ganhar mais dinheiro. — Ela disse aquilo e desceu.

Eu não tive coragem de descer também, se arrependimento matasse, eu já estaria a 7 palmos abaixo do chão.

Eu fiquei ali, deitada pois não tive coragem de vê-la.

Depois de um tempo em que ela estava ali embaixo, ela subiu. Veio até o quarto, me olhou e quando percebi sua presença, ela foi até o guarda roupa.

— O que está fazendo?

— Vou dormir no outro quarto.

— O outro quarto nem tem cama.

— Eu me viro.

— Lisa.

— É o que?

Então eu beijei ela, beijei aqueles lábios doces, que saudade.

— Me desculpa. — Eu disse baixo no pé de seu ouvido.

Ela assentiu e voltou a me beijar, nos separamos pela falta de ar e nos deitamos na cama.

— Eu não gosto de você falando com Felix, ele me faz parecer uma tola, tanto na empresa quanto com você.

— Eu entendo, mas saiba que não há circunstância alguma de eu ficar com ele.

— Mesmo assim eu não gosto.

— Ok, eu paro de falar com ela então.

— Sério?

— Se te deixa mal, eu não faço mais.

— Obrigado, de verdade.

— De nada.

E então ela me beijou, beijou minha boca, meu pescoço, tudo, e tivemos mais uma noite. Que saudades.

Foi nossa primeira briga assim, mas ainda bem que conseguimos resolver.

Temos sempre que tomar cuidado com as palavras que dizemos, podemos ferir o sentimento de outras pessoas sem nem perceber.

A cada dia que passa, eu percebo que eu estou realmente apaixonada pro Lalisa Manobal.

Obrigadas a se Amar • ChaelisaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt