CAPÍTULO 32

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Lisa pov's on.

Ela retribuiu ao meu beijo e ele começou a se intensificar, até o ponto em que entramos em seu quarto. Já entramos aos beijos, e Sana era pergeita até nisso. Enquanto nos beijavamos, consegui ver o meu celular começar a vibrar mais não liguei, eu realmente não estava raciocinando direito.

Sana se sentou na cama e eu comecei a beija-lá novamente, até que o meu celular começou a tocar.

— É melhor você atender.

— Desculpa.

— Tudo bem. — Ela se levantou e foi no banheiro.

Assim que vi quem estava ligando, me senti a maior filha da puta do mundo e com total razão, era Rosé que estava ligando, recusei a ligação e ela ligou novamente, e eu fiz isso em torno de 5 vezes até desligar de vez o meu celular, a vontade de chorar já estava vindo.

— Está tudo bem? — Disse Sana mechendo em meus cabelos.

— Eu só, não sei se consigo fazer isso.

— Com sua esposa? — Ela perguntava me fazendo olhar para si.

Eu assenti com o que ela perguntava, até que eu fiquei sem chão. Minatozaki pegou minhas mãos e passou pelo seu corpo, fazendo eu tocar seus seios, barriga, coxas, nadêgas e virilha, nesse momento o pingo de tristeza que existia em mim sumiu, tudo desapareceu. Comecei a beijar a japonesa novamente e retirar suas vestes, e ela também fez o papel de retirar as minhas, tivemos uma noite maravilhosa, que eu iria lembrar para sempre, pois essa noite sempre iria me aterrorizar.

Quebra de tempo.

Acordei pela manhã e minha visão já estava embaçada. Me sentei na cama e as lembranças da noite passada começaram a vir em minha mente, olhei para o lado e Sana estava apagada, me levantei e fui até o banheiro. Olhei ao redor do quarto e procurei por algum preservativo pelo chão, ou até mesmo o papel sei lá, se não eu me culparia mais. Felizmente eu envontrei um de baixo da cama amarrado, fui até o banheiro e joguei fora.

Comecei então a me vestir para sair dali, pois eu queria tanto chorar que minha garganta chegava a doer. Me vesti e assim que eu estava saindo, uma voz me chamou.

— Já vai? — Olhei pra trás e Sana estava sentada segurando o lençol para que eu não visse seu corpo.

— Sim, eu preciso comer. — Dei uma desculpa esfarrapada.

— Tudo bem. — Saí sem dizer nada.

Entrei em meu quarto e lá eu desabei, como que eu pude fazer algo assim? Eu sou um monstro! A garota sempre esteve lá por mim, quando meu irmão foi até lá, quando eu assumi a empresa e quando nos casamos e tudo mais, ela me ama! E eu fiz isso com ela! Nesse momento eu gostaria de estar morta. Eu fiz isso com ela em troca de que? Uma noite de sexo? Algo que ela já me proporcionava mesmo sem sentir algo por mim. E me vendo agora, eu percebo que a amo. Mas nada mudará o que eu fiz, a noite foi perfeita, mas eu me sinto suja, pior, me sinto imunda tanto por dentro, tanto por fora.

Eu fiquei praticamente 1 hora chorando, eu queria surtar, se eu podesse eu me tacaria dessa sacada de tanto desgosto. Fui até o banheiro e tomei um banho, estava suja demais. Saí do mesmo e me olhei no espelho, eu estava cheia de marcas de chupões.

Eu fiquei o dia inteiro deitada, eu não tinha força alguma para poder sair, principalmente para encarar Sana, pois foi um impulso de uma atração, mas atração é diferente de sentimento.

Obrigadas a se Amar • ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora