A ilha.

O caminho dos ossos.

Fernando então acaba de chegar no acampamento, os corsários percebem que Luis não retornou junto com ele e os comentários entre eles são inevitáveis, Alves então diz:

-onde está Luiz? Ele não voltou.

-De certo Fernando o matou por algum motivo torpe, ou não, pode estar também em algum lugar a mando dele, nunca se sabe o que esse louco é capaz de fazer.

E passando Fernando de Jeep entre eles, ele pára o carro e desce do veículo indo em direção a sua tenda e dizendo:

-Alves, reúna mais dois Homens e venham todos na minha tenda, rápido!

Alves então se junta com Ramires e mais dois homens, seus nomes são Michael e Rogério e seguem todos até a tenda de Fernando que diz:

-Hermanos, vocês conhecem a estrada do caminho dos ossos, eu quero que partam para lá e façam uma aproximação naquela porra, eu quero saber se há algum tipo de vigilância armada do filho da puta do Soares, vamos tomar o restante da ilha, eu quero essa porra pra hoje entenderam? Eu quero a porra toda detalhada, vão, sumam da minha frente, vão!

Enquanto isso, exausto em meio a mata, Jonathan carrega Alícia em seus braços até que se depara com um velho barraco no qual ele decide levar Alicia e se abrigarem ali naquele lugar, o espaço é pequeno, há em seu interior uma velha mesa e um sofá, certamente aquele local é utilizado pelos Homens de Fernando como ponto de vigília, Jonathan então põe Alícia deitada no sofá e no interior do local procura por algo que possa utilizar para defender-se caso for preciso e acaba por encontrar um facão enferrujado e com todo cuidado, Jonathan deixa o local com o facão em mãos e sai em busca de algo que possa alimenta-los, e segue caminhando em meio ao matagal, Jonathan encontra somente algumas bananas e corta o cacho para levar até o velho imóvel mas, por algum motivo, despertou então em Jonathan a vontade de retornar até o velho galpão, que foi consumido pelas chamas provocadas por ordem de Fernando, Jonathan se aproxima cautelosamente do local e observando de longe pôde ver o corpo de Luis no chão e aproximou-se um pouco mais até constatar que o corsário estava morto, Jonathan então arrasta o corpo do homem para o interior da mata, percebendo que ambos possuem a mesma estatura e que ele ainda está com a pistola no coldre, Jonathan não pensa duas vezes e troca as vestes, pondo a que vestia em Luis e vestindo a que estava em Luis, ele então arrasta o corpo de Luís até o velho galpão e o arremessa próximo ao ponto em que ele estava amarrado com Alícia e joga alguns madeiramentos sobre o corpo de Luiz alguns focos de fogo que ainda estão ali se aproximarão , queimarão o corpo deixando a impressão de que Jonathan morreu mesmo, ele então vasculha os bolsos da roupa que estava com Luis e encontra uma máscara no bolso da calça e põe a máscara no rosto, Jonathan está idêntico a um dos corsários de Fernando, ele então pega as bananas e volta para o velho barraco porém quando chega no local, Alícia não está mais lá, ele então diz:

-Oh merda! Merda! Onde está ela? Onde está Alicia?!

E atordoado ele vai até o lado de fora e começa a gritar pelo seu nome:

-Alicia! Alicia! Onde está você?! Alicia!

Sem respostas, Jonathan então volta às pressas para o interior do velho barraco e diz:

- Eu não posso chamar atenção, se houver algum corsário por aqui e ele ter levado Alícia, ele vai mata-la mas...espere um momento, eu agora estou como um deles e para todos os efeitos, Jonathan morreu no galpão, eu vou passar esta noite aqui, ao amanhecer vejo o que faço.

As horas avançam, já são quase onze da noite e neste momento, o silêncio se segue no pequeno povoado em que Fernando chama de acampamento, somente os grilos cantam, é uma noite sorrateira em que se sabe e se sente que algo está prestes a acontecer, alguns corsários mantém-se vigilantes no local, faltando apenas alguns minutos para às 23 horas, Fernando sai de sua tenda e chama por seus corsários, Alves, Ramires, Michael e Rogério, Fernando acena para que eles venham até sua tenda e quando o quarteto entra na tenda, Fernando prontamente diz: