Capítulo 104

3.3K 114 20
                                    

                          Mia💞

Esperei chegar o final de semana pra poder fazer uma festinha pra Laíssa, eu não queria, mas o Vicente quis, então deixei ele fazer.

Fiz no sábado, pois no domingo foi chá revelação da Vick, sim, minha amiga está grávida de novo, agora vem uma garotinha. Meu irmão também tá feliz, a vontade dele era ter filho, agora ele tem três.

Parece que finalmente as coisas estão entrando nos eixos, tá tudo dando certo, tá todo mundo feliz.

Anna e Limão estão casados, o filho deles já vai completar um ano de vida.

Suzy descobriu a pouco tempo que tava grávida, casou e foi morar com o Zezinho. Ela ainda continua estudando, comprou uma casa pra mãe dela morar perto dela junto com o irmão.

O Rael voltou a estudar e saiu do tráfico, tô feliz de mais por ele.

Lulu saiu do morro e foi morar no Leblon, arranjou um namorado e um emprego e foi ser feliz.

"Minha mãe e minha irmã" finalmente fingem que eu não existo e foram viver a vida delas.

Meu pai Renato sempre aparece por aqui pra ver eu e a Laíssa, meu outro pai também, sempre que pode ele tá por aqui.

GB finalmente tá namorando, pediu a Yara em namoro, tá apaixonadissimo.

Bom, o DG continua solteiro, diz ele que não pretende se envolver tão cedo com ninguém, que no coração dele só tem espaço pra uma garota chamada Diana.

Falando nela, hoje seria o dia batizado dela, tava terminando de me arrumar pra ir pra igreja.

Eu serei a madrinha e o Zezinho vai ser o padrinho.

Partimos pro morro do Dg, pois o batizado vai acontecer em uma igreja de lá.
Ia ter apenas os padrinhos óbvio, a Diana e o pai, a Suzy, e o Vicente e a minha gatinha.
É uma coisa pequena mesmo, só os mais chegados do Dg.

A cerimônia nem durou muito, foi coisa rápida e simples.
Como o DG disse, "o mais importante foi a água na cabeça e dizer que foi batizada por um padre".

A festa ia acontecer na casa dele, lá que iria ter mais gente, alguns chegados dele e meus amigos.

Primeiro fui em casa trocar de roupa, sem condições de continuar com a roupa que tava, o calor tá de mais hoje.

Entramos na casa e foi como eu previ, tava cheio de gente, do conhecidos do DG eu só conhecia o Zezinho mesmo.

Sentei em uma mesa com as meninas, e outras mulheres se juntaram com a gente, nem conhecia elas, mas elas eram super bacanas.

Sentir a fralda da Laíssa pesada, sabia que tinha que trocar ela, fui até o Barão pegando a bolsa dela e desci indo até o quarto da Diana pra trocar ela.

Tava terminando de trocar quando ela entrou toda animada, arrastando uma bicicleta rosa.

Diana: Madrinha, olha que o papai me deu de presente. — mostrou a bike toda animada. — Eu vou emprestar pra Lalá quando ela crescer mais um pouquinho, ela tá muito pequenininha ainda.

Mia: Que bicicleta linda, você sabe andar? — ela concordou subindo na bike e começou a pedalar pelo quarto.

Fiquei olhando ela passear pelo quarto todo, quando ela cansou ela veio pra cima da cama, se jogando do meu lado.

Diana: Eu tô feliz que você é minha madrinha agora, você tá feliz? — sorrir e assenti. — Te amo, madrinha, te amo muitão.

Deixei a Laíssa na cama e puxei a Diana pro meu colo, abracei ela que se aconchegou nos meus braços.

Mia: Também te amo muitão, minha princesa. — enchi o rosto dela de beijo. — Vou tá sempre aqui com você, por você.

Diana me olhava com os olhinhos brilhando, ela deu um beijo na minha bochecha e ficou mais um pouquinho no meu colo.

Voltei pra laje junto com as duas, que passaram a tarde toda grudada comigo, não desgrudavam por nada. Foi até difícil vim pra casa com a Diana me pedindo pra ficar mais um pouco, tive que esperar ela dormir pra poder vim.

A garotinha passou o dia toda animada, nunca tinha visto ela assim.
Percebi que fiz a escolha certa em ter aceitado ser madrinha dela.

Quando falei pro Vicente sobre ser madrinha dela, eu achei que ele não fosse gostar, mas ele aceitou super de boa, ainda bem.

Já é quase meia noite e agora que consegui fazer a Laíssa dormir, demorou, mas eu conseguir.

Fui pra laje onde o Vicente já me esperava, dei de cara com ele fumando, cruzei os braços e fiquei encarando ele.

Mia: Você não disse que tinha parado de fumar? mentiroso. — me aproximei um pouco, mas me manti um pouco afastada.

Barão: Eu realmente tinha parado, voltei agora. — deu um sorriso cínico. — Tô falando sério, vida, vem cá. — deu uns tapinhas na coxa dele.

Esperei ele jogar o cigarro fora pra poder me aproximar, depois que ele jogou, eu me sentei em cima das coxas dele.

Barão: Tá tudo bem contigo? tá feliz?

Fiquei surpresa pela pergunta, esperava por qualquer outra pergunta, mas não por essa.

Mia: Tô um pouco cansada, mas tô bem sim, e tô muito feliz. Por que a pergunta? você não está? — coloquei a mão no rosto dele, fazendo ele me olhar firmemente.

Barão: Só perguntei, tô bem e tô feliz sim, por que não estaria? tenho as mulheres da minha vida ao meu lado, não poderia está mais feliz. — acariciou meu rosto e me deu um selinho.

Mia: Que bom então, se estamos felizes é isso que importa.

Barão: Você sabe que agora temos um laço pra sempre né?

Mia: Sim, uma vez mulher de bandido, sempre mulher de bandido. Se eu quiser terminar com você, eu serei uma mulher morta. — falei séria, mas por dentro tava querendo rir, é óbvio que ele não tava falando disso.

Vicente me olhou estranho e começou a rir, eu comecei a rir também.

Barão: Tava falando da nossa filha, mas vou incluir isso também. — parei de rir e encarei ele séria. — Tô zoando, falando sério agora, eu quero ter outro laço contigo.

Mia: Outro filho? não, ainda nem me recuperei dessa daí, deixa pra daqui à dez anos, sei lá.

Barão: Você já foi mais esperta, tô falando de casar, aceita?

Sem reação, assim que eu fiquei, eu simplesmente não reagir. Abrir a boca pra falar algo, mas fechava logo em seguida, eu não sabia o que dizer.

Mia: Casar agora? assim, do nada?

Barão: Agora não que tá tarde, pode ser quando amanhecer. E do nada não, a gente tem mais de um anos juntos e temos uma filha.

Mia: Eu sei, eu só não esperava... Mas vamos casar sim, achei que nunca fosse pedir. — abracei ele pescoço, que começou a distribuir beijos pelo meu rosto.

Barão: Já comprei nossas alianças, aqui ó. — pegou a caixinha do bolso e abriu mostrando duas alianças, a minha é fina toda delicada, a dele é um pouco mais grossa.

Vicente colocou a aliança no meu dedo, e eu coloquei a outra no dele.

Mia: Eu te amo, te amo muito.

Barão: Eu te amo mais, minha galega. — deu um beijo na minha testa e encostou o nariz no meu.

Dono do morroWhere stories live. Discover now