Capítulo 31

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Barão narrando:

Cheguei na boca e entrei na salinha, mal sentei na cadeira e já bateram na porta, mandei entrar e o Pk entrou

Pk: ô patrão descobrimos quem tava sumindo com as drogas era o Marquinhos

Barão: e onde tá o filho da puta? – falei já levantando

Pk: na salinha de tortura

saí de lá e fui pra salinha, cheguei lá e entrei, vi ele sentado amarrado na cadeira todo machucado

quando ele me viu já arregalou os olhos

Marquinhos: ô patrão me dá mais uma chance aí, eu prometo que vou pagar tudo que peguei

Barão: comigo é só uma vez, vacilou é bala é mermo, todo mundo que se envolve comigo sabe disso então vacila quem quer pô – falei e tirei a glock da cintura destravando e mirei na cabeça atirando três vezes

ajudo o filho da puta e ele vem querer me roubar? meto bala mermo, comigo não tem essa de segunda chance não, mando o papo logo de cara se o cara vacila é por que quer

comigo é assim, se quiser se envolver eu dou uma chance mas não vem querer se crescer pra cima de mim não, e nem vem com vacilo por que quem perdoa é Deus

Sai de lá e fui resolver outros assuntos.

....

Depois do que aconteceu na casa do neguinho cada um tomou seu rumo, vim direto pra minha goma, entrei e fui pro quarto tomar banho

tomei banho e me trajei todo, desci e sentei no sofá e comecei a olhar o whatsapp, bateu a fome e sair do barraco pra ir comer alguma coisa na rua

montei na moto e fui descendo e vi a loira andando sozinha, me aproximei dela que só me olhou de canto de olho e não falou nada

Barão: colfoi pô, tá indo pra onde?

Mia: tô indo em uma lanchonete – falou ainda sem olhar pra mim

Barão: sobe aí que eu te levo

Mia: não precisa, mas obrigada

Barão: não perguntei se precisa, agora sobe que eu tô mandando – falei já ficando puto

Mia: você não manda em mim

Barão: se você tá minha favela eu mando, agora sobe

Mia: tô nem aí, agora dá meia volta e vai pra puta que pariu

Barão: tá me tirando caralho? sobe logo nessa porra e não me estressa não – falei e parei a moto

Mia: ah mas cê tá bravo? – parou de andar e colocou a mão na cintura

Barão: sobe, não vou falar de novo

Mia: só lembrando que eu vou subir é por que eu quero e não por que manda em mim – subiu na moto e passou os braços pela minha cintura

Barão: sem mão boba – falei ligando a moto

Mia: até parece que quero pegar nisso

nem falei mais nada e dei partida indo pra lanchonete que já não tava longe, chegamos e ela desceu e foi direto pra uma mesa que tinha ali fora e sentou

sai da moto e fui na direção da mesa que ela tava, puxei uma cadeira e sentei do lado dela

Mia: vai sentar em outro lugar, não te quero aqui não

Barão: te dei um carona e é assim que tu me agradece?

Mia: primeiro não pedir carona nenhuma, segundo você faltou apontar uma arma na minha cabeça e me obrigou a subir na moto

Barão: colfoi galega, vamo ficar de boa só hoje? – perguntei perto do ouvido dela e dei uma mordida no lóbulo da orelha dela vendo ela se arrepiar

dei um sorrisinho e me afastei, fiquei encarando ela que me olhava estranho

– colé, já ativei teu modo safada? – perguntei dando um sorriso malicioso

ela não respondeu nada e pegou o cardápio

– quem cala consente – falei e peguei o outro cardápio

Mia: não enche o saco

não falei mais nada, fizemos nossos pedidos e depois de uns minutos chegou e começamos a comer

quando terminamos ela já ia pagar mas eu fui mais rápido e paguei primeiro, ela só agradeceu e foi saindo

puxei ela pelo pulso e fiz o corpo dela bater com meu, passei um braço pela cintura dela e apertei

Mia: que foi agora? – perguntou tão calma que eu até estranhei

Barão: vamo pra outro lugar pô? – perguntei perto do ouvido dela e desci minha mão pra bunda dela aonde eu apertei de leve

ela não disse nada e apenas concordou com a cabeça, eu subir na moto e logo ela subiu também, liguei e dei partida indo direto pro meu barraco.

Dono do morroWhere stories live. Discover now