Kira the Button eye(Kira do botão no olho)

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27/09/1998 - Caso de Incêndio em um circo. - Reportagem no jornal em cima da mesa de trabalho.

Sou Ryan Ortega, 45 anos, sou advogado criminalista a 15 anos, tenho filho único chamado Vicent Ortega, o meu filho possui um distúrbio do neurodesenvolvimento chamado "Deficiência intelectual", a deficiência intelectual é o atraso no desenvolvimento cognitivo, o que pode ser percebido pela dificuldade de aprendizado, pouca interação com outras pessoas e incapacidade de realizar atividades simples e adequadas para a sua idade. Ele tem 17 anos, mas tem mentalidade de 13 anos e nas atividades acadêmicas ele tinha muita dificuldade que eu não tinha coragem de matricular ele em uma escola, já que ele poderia repetir de ano muitas vezes e nem quero imaginar o bullying que sofreria dos seus colegas. Então ele meio que estuda em casa com uma professora, pedagoga e psicóloga que é especializada com pessoas deficientes metais. Sempre perguntava pra ele se estava entendo melhor as atividades com a ajuda dela e ele respondia que sim embora que era doloroso tentar entender.

Meu filho desde pequeno falava de uma certa garota imaginaria chamada Kira, dizia que ela era muito estranha, mas era amigável com ele, sempre vejo ele conversando sozinho com essa garota imaginária, eu sei que é normal ter essas imaginações até com pessoas de sua deficiência, porém quando eu ficava perto dele quando conversava "sozinho" eu sentia um desconforto tão doloroso que parecia uma sensação de que eu poderia perder o ar e agora hoje em dia não quero mais sentir essa sensação de novo.

Eu agora me humilho depois de um acontecimento totalmente anormal que me fez me ligar que eu era um péssimo pai, eu era aquele tipo de homem que só se ligava no trabalho e não tinha tempo para absolutamente nada. Tanto que foi um dos motivos por minha ex-esposa ter se divorciado comigo. O meu filho sempre mandava mensagens ou me ligava pra conversar comigo e eu sempre estava com o telefone desligado pra que ele não me atrapalhasse no meio do meu trabalho. Quando eu chegava em casa, ele sempre vai pra cima de mim para me abraçar só que de forma um pouco violenta que quase me derrubava no chão, brigava muitas vezes para que ele parece com esses avanços, mas nunca me obedecia e as vezes ele se comportava estranho mais que o normal, contava que tinha pesadelos e que sua ansiedade piorava que ele não conseguia saber o que é, como se tivesse com medo de algo. Por mais o excesso de trabalho, nunca deixei de me preocupar com ele, conversava com a sua professora pra que o ajudasse ele e ela disse que tomara mais cuidados.

Na última vez que pedi para a professora analisar seus comportamentos e ajudá-lo, ele ficou mais quieto e menos agitado. Não me ligava no meio do meu trabalho e não me abraçava mais na porta de casa. Eu perguntei pra ele se estava melhor e ele respondeu de forma monótona que estava melhor. Eu poderia ter estado tranquilo que ele não me incomodava mais, porém isso me deixou paranoico, não sabia o porquê, até meus colegas de trabalho estranharam o meu comportamento, alguns me perguntaram de forma cuidadosa se estava tudo bem comigo, sempre respondia que só estava cheio de coisa pra fazer e que desejava uma folga.

As coisas ficaram cada vez mais macabras pro meu lado, parece que eu precisava também de uma psicóloga, quando eu dormia ouvia vozes de uma garota dizendo assim "Senhor Ortega...", "Ei!", " Não deixa ela tocar um dedo no seu filho" e " Eu irei dar um jeito, o inferno está à espera de um novo pecador". Poderia ser algum tipo de punição que a minha cabeça está fazendo por eu ter sido muito ausente com o meu filho? muito bem, essa punição é um tanto assustadora, então com a confiança da minha teoria, eu conversei com o meu chefe que eu queria uma folga, a conversa com ele foi um tanto tensa, já que ele era muito rígido e um tanto preconceituoso com "lazer". Ele deixou, mas só por 2 semanas e pra mim estava ótimo. Fui passar na casa da professora que era perto do prédio que eu trabalhava, ela estava na frente de casa arrumando o seu jardim da frente, na janela da sua casa tinha uma boneca igual a ela, fui em direção a ela e conversamos um pouco e dei o pagamento pelo trabalho. Quando estávamos falando sobre o Vicent, ela me mostrou mais de perto a boneca que foi meu filho que fez e fiquei bastante feliz que ele gostava da professora. Ela se sentia muita grata e desejava uma boa semana para mim e para o Vicent.

Relatos CreepypastasWhere stories live. Discover now