Reggie

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''O sangue é algo com muito valor e poder. Além disso, o sangue simboliza um vínculo próximo com o afeto. Sendo um símbolo da vida, pode-se dar a ele uma conotação ligada à vida afetiva. Dessa forma, é possível relacionar isso à paixão e desejo, mas também à violência''

Principalmente violência, o meu nome é Enrico Lombardi, tenho 15 anos atualmente, eu tenho Hematofobia, tecnicamente tenho medo exagerado de ver meu próprio sangue e dos outros. Esse pavor de sangue desenvolvi quando eu era uma criança, eu presenciei um assassinato que sujou até as paredes de sangue e me lembro daquele acontecimento como se fosse ontem. Aquela coisa lambendo o líquido vermelho me causa uma ânsia de vomitar.

Quando eu tinha 8 ou 9 anos, eu e minha madrasta Milena, se mudamos para uma nova cidade, a casa que compramos era pequena, porém era bastante confortável para nós, os vizinhos do lado da nossa nova casa nos visitaram para dar as boas vindas e até nos ajudaram arrumar os móveis.  Os vizinhos do lado esquerdo da nossa casa era um casal idoso, já moravam no bairro desde os seus 20 anos e os vizinhos do lado direito era uma família de um casal com dois filhos e um tio que foi que ajudou nos móveis. Eu passeava na volta da casa para explorar o meu novo lar, atrás da casa, o chão era de pedras pequenas, plantas verdes e um muro em volta. O pátio não era muito grande e nem muito pequeno, tinha espaço suficiente para um cachorro brincar com seu dono, no canto do muro da casa tinha um buraco, o buraco levava no pátio do vizinho que era o casal, eu olhei em volta para ver se a minha madrasta não estava me procurando, ela estava conversando com o tio que ajudou nos móveis, então enquanto ela estava distraída, entrei naquele buraco porque eu estava morrendo de curiosidade e também por eu ter sido uma criança travessa, eu entrei sem dificuldade nenhuma, porque eu era baixo da altura mínima do sexo masculino. Quando entrei no pátio, olhei as janelas da casa para ver se não tinha ninguém, sorte minha que as janelas estavam fechadas, o pátio do vizinho era um gramado verde muito bonito, tinha os brinquedos dos filhos, e no canto tinha a garagem onde estava o carro. 

Eu não queria ficar muito tempo ali, mas aqueles brinquedos dos filhos do casal tinham me fascinado que fiquei 2 minutos brincando na área dos vizinhos, quando ouvi barulho de passos corri em direção ao buraco e entrei de volta para o meu pátio. Dei uma espiada para ver quem tinha chegado, não tinha ninguém dentro do pátio, fiquei confuso naquela hora, olhei para trás para ver se não era a minha madrasta me procurando, ela estava mexendo nas malas colocando as roupas nos armários, pensei que talvez era minha imaginação ou uma espécie de medo espontâneo.

Logo depois ouvi o barulho de passos novamente, dava em direção atrás do muro da casa dos vizinhos, era uma pessoa andando atrás daquele muro, os passos se guiam devagar indo em direção ao meu muro, além do som dos passos ouvia barulho de lamina, como se fosse um metal se esfregando no outro, quando os passos pararam na frente do muro da minha nova casa logo me deu certo arrepio no meu corpo, o barulho de ruído de metal continuava, em cima do muro apareceu uma mão de metal com garras afiadas ensanguentada, eu corri para dentro de casa e gritei assustado avisando a minha madrasta que tinha alguém com uma mão de metal com sangue na ponta das garras. Minha madrasta tinha levado um susto com o meu grito e tentou me acalmar para eu falar o que tinha acontecido para eu estar assustado, eu disse pra ela que tinha ouvido passos atrás do nosso muro e quando essa tal pessoa parou na frente colocou uma mão de metal assustadora que estava suja de sangue em cima do muro.

Minha madrasta foi no pátio para ver aquela tal mão de metal, não tinha nada em cima do muro quando olhou de longe, então foi revistar mais de perto, ela subiu em cima para ver o que tinha atrás, logo que viu o que tinha, ela estava com uma expressão que representa medo, sua testa estava suando, perguntei pra ela o que tinha visto, ela gaguejou um pouco dizendo que não tinha nada, disse que deve te sido aquelas crianças dos vizinhos fazendo uma brincadeira pra me assustar, bom, eu fiquei um pouco chateado com aquela brincadeira e avisei a ela pra eles não fazerem isso de novo. De repente começou a chover, corri para dentro de casa para não me molhar, a minha madrasta desceu do muro devagar e entrou de volta pra casa. 

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