Capítulo 18

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Jungkook

Jimin disse que se hoje eu não matasse ninguém ele iria dar bem gostoso pra mim depois do baile.

Matar? Nem gosto disso, sou da paz, resolvo tudo na conversa. Onde já se viu sair matando as pessoas assim? Coisa mais sem ética.

Depois que meu baixinho seguiu caminho eu olhei para aquelas três pessoas e mostrei minhas presas, coloquei o dedo no pescoço e "puxei" fazendo um sinal já bem conhecido.

-Jun?

-Estou só cumprimentando meus funcionários anjo, nada de morte por hoje.

-Hum -Sorri pro anjo loiro e dei um passo maior para segurá-lo contra mim.

-Que desconfiança bebê -Beijei seu pescoço -Hoje seu alfa é da paz e amor -Outro beijo -Até meia noite.

-Meia noite você vai estar bastante ocupado para pensar em morte.

-Oh sim, ocupado da melhor forma possível -Subi a mão que estava em sua barriguinha até os mamilos e esfreguei meu dedo ali brevemente -Gostoso.

-E todo seu alfa, tudo isso aqui é seu -Ele disse passando a mãozinha no próprio corpo.

-Tirei sorte grande, a maior preciosidade do mundo me pertence, parece que tenho moral com o cara lá de cima -Ele assentiu risonho.

-Pronto, me solte.

-Não -Resmunguei.

-Vida se você não me soltar você não resolve o que tem que resolver, sei disso -Fiz bico emburrado, meu anjinho se virou segurando os dois lados do meu rosto -Vá trabalhar, se comporte direitinho e lembre-se que seu presente você come mais tarde -Daí eu sorri.

-Como desejar majestade -Beijei os lábios cheinhos e me soltei dele -Vou só verificar algumas coisas e já passo aqui pra te buscar.

-Uhhum -O pequenino sorriu.

-É bem rapidinho amor -Ele assentiu meigo e se sentou no sofá já que estávamos na "sala de estar" -Se comporte.

-Digo o mesmo -Cemicerrou os olhinhos o deixando ainda mais adorável, porra, é tão lindinho.

[...]

Depois de verificar algumas coisas mais rápidas eu voltei pra buscar meu ômega, esse que estava todo animado, passou o dia todo assim, todo feliz por ser meu aniversário e com uma animação lá no alto.

No fim da tarde tirei um tempo só pra ele e agora já estamos indo em direção ao salão para o baile, baile esse que está com mais pessoas que o esperado.

Hoje a chuva deu uma sumida na parte da manhã fazendo com que as pessoas aparecessem. Fiquei puto, mas como prometido não matei ninguém.

-Todos de pé e em silêncio, Rei Jeon está pronto para descer -No momento em que Namjoon falou tudo ficou em silêncio, eu conseguia ouvir até a respiração alheia.

Já estava praticamente no topo da escada e pronto para descer meu Ji parou de supetão.

-Espera amor -O pequeno se abaixou e começou a mexer na bota, fiquei parado o olhando enquanto estendia a mão em sua direção -Acho que meu pezinho cresceu.

-Cresceu benzinho? -Perguntei ao que ele voltou a erguer o corpo, Jimin segurou minha mão entrelaçando nossos dedos.

-Eu acho que sim alfa, tá doendo um pouquinho -Me abaixei ficando de joelhos em sua frente com uma perna dobrada e pedi para que ele colocasse o pé sobre ela, Jimin fez e eu tirei a bota do pequeno pé vendo que a parte de cima do pezinho vermelha.

-Está desgastando, vida, consegue usar até descermos? Vou mandar que providenciem outra pra você -Ele assentiu sorrindo e eu voltei a calça-lo, depois ergui meu corpo entrelacei nossos dedos -Então vamos, não quero meu anjo sentindo dor.

-Está doendo só um pouco amor -Falou suave enquanto os olhinhos brilhavam, já havíamos voltado a andar, agora descendo os degraus da enorme escada.

-Mas sente dor do mesmo modo -Ergui nossas mãos dando um beijinho na sua -Não se preocupe, seu homem cuidará disso.

-Meu homem é tão bom pra mim -Ele deu uma risadinha, garoto adorável da porra.

Acabamos de descer os degraus e paramos ao pé da escada para que eu fizesse o agradecimento antes de realmente dar início a festa.

-Bom, como sabem hoje é meu aniversário e como sabem também eu não queria que nenhum de vocês tivesse vindo -Sorri -Eu realmente queria que todos ficassem atolados -O pequeno ômega me cutucou -Mas já que estão aqui, se divirtam pois amanhã já quero todos fora.

Hoseok puxou uma salva de palmas e eu dei o sorriso mais forçado do mundo.

-E por último e não menos importante quero lhes apresentar meu convidado especial -Puxei o pequeno pela mãozinha visto que ele já estava atrás do meu corpo, todo envergonhado -Vem anjinho.

-Jun!

-Vem aqui vem -O puxei novamente e logo meu bebê estava ao meu lado, todo acanhadinho mas ainda sim em meu lado -Esse é o Rei de Ethan, Park Jimin, meu convidado especial -Olhei para as lumes cristalinas -O único que eu realmente queria presente.

-Jeon!

-Estou impossibilitado de matar meu bem, de falar verdades não.

-O reino com quem o Rei assinou o tratado de paz -Ouvimos murmúrios e aí sim todos pareciam apavorados.

-Não toquem nele, não cheguem perto dele, não respirem perto dele, mantenham distância e respeitem a autoridade aqui presente, Jimin tem passe livre para o que quiser aqui dentro -O pequeno me olhou -Bom, por ora é só, aproveitem a festa e se mandem o mais breve possível -Dito isso segui caminho com o loirinho, esse que estava todo encantado olhando para os lados.

Ele estava verificando a decoração.

-Amor me diz que aquilo ali não é sangue -Apontou o dedinho miúdo para uma parede externa do castelo.

-Tudo bem, eu não digo.

-Jeon Jungkook! -Ele me deu um tapinha do qual eu já estou bem acostumado -Você me prometeu.

-Eu não matei ninguém meu amor, não hoje -Beijei sua testa -A tinta já estava recolhida, não brigue com seu alfinha -Fiz bico e então ele sorriu.

-Dessa vez passa -O baixinho bundudo passou a andar em minha frente.

-Achei que o aniversário fosse meu -Aí o loirinho parou e se virou sorrindo todo meigo -Agora você volta coisinha?!

-Claro meu amor -O pequeno ergueu os pesinhos enquanto apoiava as pequenas mãos em meu peitoral e beijou minha bochecha -Vamos?

-Vamos neném -Beijei sua testa e seguimos até os tronos, sim, os, mandei que colocassem um para meu ômega também, Jimin me agradeceu ao que eu dei a frente pra que ele se sentasse primeiro para depois fazer.

Me sentei logo em seguida vendo todos se curvarem e os que estavam na frente se ajoelhando, voltei a segurar a mãozinha fofa do meu ômega e fiquei olhando aquelas pessoas que eu queria tanto que estivessem a quilômetros daqui.

Mas tenho que aguentar pois prometi pro meu pequenino que seria sem morte hoje.

Da minha parte claro, isso não quer dizer que eu não vá mandar que os matem, porque aí já é outra história.

Aí já é totalmente possível.

EthanOnde as histórias ganham vida. Descobre agora