Capítulo 2

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A minha boca está seca os meus olhos não conseguem piscar sem derramar um turbilhão de lágrimas, as minha pernas não obedecem o meu pedido, para que me tirem daqui e me levem para bem longe. Os dois correm para se vestir e ali meu o conto de fadas se desfazendo bem a minha frente, enquanto Renato vem em minha direção tentado fórmula uma frase, mas vejo em seus olhos que está mas perdido do que eu, porque será que mesma nessa situação eu ainda queira colocar as suas necessidades sobre as minhas.

Na minha cabeça vem uma coisa tão óbvia que por muito tempo procurei colocar nas profundezas do meu coração e simplesmente ignorar, não transamos a mas de dois meses, e mesmo antes disso nunca foi frequente ou bom prazeroso, os olhares na rua que muitas das vezes ignorei achando ser coisa da minha cabeça, ou até mesmo os perfumes masculinos que sempre sentia no meu apartamento, as dormidas fora de casa para um dia do jogo na casa dos amigos, amigos esses que nunca conheci, tantas coisas que seria impossível descrever todas ela em uma só conversa, fingir não ver ou não acreditar para não ficar só, ou somente para alimentar aquele desejo tão forte no meu coração de finalmente ter uma família. E a frase simplesmente voou da minha cabeça em direção a minha boca.

- Você, você é gay Renato. Sentir o seu olhar em mim e sentir a dor que causei fazendo uma simples pergunta, que talvez para ele tivesse uma bagagem muito maior.

- Responde Renato, e pela primeira vez ouvir Cauã falar ou esboça alguma emoção diante de tudo aquilo, ele fora friamente em toda aquela situação desde o momento em que me olhou, ainda penetrado o meu namorado até vestir o short - Vai Renato. Responde a sua noivinha. Eu sentir o nojo na sua voz e até mesmo um pouco de raiva, agora o porque, eu era a vítima naquela situação.

- Amor eu posso explicar, eu juro que não é nada disso que você está pensando. Eu rir seco e o olhei para sua mão em meu braço e o puxei e empurrei para longe de mim. Ficando a dois metros de distância o gritei

- Não me toque Renato, e tenha dignidade se ser sincero consigo mesmo, você é gay.

- Eu não sou gay amor, não fala assim comigo. Nesse mesmo instante Cauã passou correndo porta a fora como se fosse uma bala e precisava seguir seu rumo - ei cara pera aí

- Renato agora sou eu que digo fica longe de mim, faz cinco anos que você está nessa palhaçada de sai e não sai do armário eu cansei, quer saber continua vivendo a sua vida de casalzinho de merda, que eu vou viver a minha bem longe de você. E ele bateu a porta deixando apenas eu e o meu noivo na sala.

- Cinco anos Renato, cinco anos, porque você me pediu em casamento se não me amava, era para se divertir quando precisasse, para ter uma boneca a qual podia mostrar para o mundo. Cinco anos fugindo ser quem você não é, foram anos me enganado e vivendo esse personagem, até quando isso ia durar, até quando você ia me fazer acreditar que um nos existia?

- Calma amor você não está entendendo. Ele falou novamente vindo em minha direção,

-Chega você estava pensado em me contar isso quando, no momento em que estivéssemos os dois diante de um padre no alta, no momento do sim ou no beijar a noiva. O olhei incrédula Que ele ia simplesmente ignorar o fato de não me amar, e mesmo assim me arrastar pelo alta.

- Renato seja homem uma vez na vida e seja sincero. Ele respirou fundo e se apoio na mesa ao lado, analisando o meu rosto

- Veronica e sinceridade que você que quer então vamos aos fatos, eu te pedir em casamento como forma de retribui tudo o que fez por mim, eu não quero me casa nunca quis, pelo menos com você.

- Então a culpa novamente é minha por você não ter coragem suficiente para olhar para o próprio nariz.

- Eu sou corajoso aguentei você por dez anos aguentei te beijar te tocar, e ser obrigado a transar com você. Não tem nada mas corajoso que um homem possa fazer. Eu não acreditava no que está escutando.

- Saia da minha casa agora.

- Sua casa, essa casa também é minha eu teno direito quanto você nesse apartamento.

- Eu vou repetir novamente e espero que você finalmente entenda, saia da MINHA CASA AGORA...

- Não saio não, de você está incomodada saia você.

Eu trabalho a dois anos para pagar aquela casa ele nunca me ajudou com um real se quer para comprar um móvel ou pagar uma conta e diz que a casa dele ele está muito enganado se acha que vou abaixar a minha cabeça para ele novamente, se assim que ele gosta vamos brincar então. - Renato o que você acha que os seus pais vão achar quando descobrir que o filhos prodígio deles é gay, e que na verdade esta endividado até o talo que deixou a noiva cobrir todos os gastos do casamento que não teve dinheiro nem mesmo para o anel. Fui em sua direção com a cabeça erguida e com um sorriso, de uma puta gostosa, toquei o seu ombro e fui subindo até o seu rosto onde achei um olhar trincando.

- Ei Renato acho que eles vão ficar muito chateados por descobrir que o filhos deles é um mentiroso de primeira. Descer a mão até o seu pescoço e apertei, por último dei um tampa na sua cara.

- Então eu acho que o melhor é você sair da minha casa, se não eu posso ir ainda mas além do que contar a sua pequena mentira para os seus pais, o que me diz, vai querer o fácil ou o difícil. E ele simplicidade andou até o quarto sem dizer uma palavras pegando todos os seus pertences e saindo, sem dizer um adeus, e eu finalmente pude abaixar a pose e me deixar ser absorvida pelo sofá, eu nem sei quanto tempo demorei para processar o que acabou de acontecer mas de algo eu tinha certeza, eu não me casaria no próximo fim de semana e talvez muito menos nos próximos anos.

As horas foram se passando e eu não me mexi nem uma só vez, por volta de sete da noite a campainha tocou, e eu não levantei, depois tocou mais uma vez e mexir o dedinho do pé, mas certamente não era o suficiente para me tirar daquele transe, em seguida ouvir a maçaneta ser rodada e a porta aberta revelando quatro garotas risonhas com um véu na mão.

Elas finalmente pareceram me notar e imediatamente entenderam aquilo que estava procurando coragem para falar em voz alta.

- Não vai ter mas casamento. E em apenas um balançar de cabeça e uma fungada as quatro vieram em minha direção duas em cada lado, em um sofá que foram planejado para caber nos cinco nunca fez tão sentido quanto agora, quando Beatriz insistiu para que leva-se esse sofá por caberia todas as nossas meninas.

- Me fala Vero, o que aconteceu o que aquele idosa fez com você dessa vez. Beatriz continuo a falar fazendo carinho em forma de círculo na palma da minha mão.

- Ele me traiu. Parei Sofi quando ia abrir a boca. - Calma ainda tem mas. Respirei fundo olhando para o nada e continuei.
- Eu peguei ele transando com o Cauã no balcão da minha cozinha.

- Eu mato aquele idiota.

- pode contar comigo.

- Serena e Sofi, esse não o momento de orquestra um assassinato e sim de ajudar uma amiga, depois se vocês quiserem eu ajudo até a cavar a cova mas agora, isso aqui é sobre a Vero e como ela está se sentindo.

- Obrigada Bea, e abracei a minha amiga que logo aceitou o abraço, e as meninas se jogam por cima logo em seguida.

- Vero eu não sei se você sabe mas hoje organizamos a sua despedida de solteira, o seu chefe até te liberou pelos próximos três dias. Olhei para Luiza incrédula, a minha amiga vazia parte do quadro dos funcionários do RH da imóveis Reis, mas dessa vez ela foi um pouco mas além do que já foram ao me contratar para ser a secretaria do senhor Reis sem nem fazer uma entrevista antes.

- O que eu falei para ele que essa deveria ser uma despedida de solteiro épica, ele até nos indicou Las Vegas.

- Mas não encontramos voou, aparentemente esse é o mês das noivas, elas adam indo lá por demais. que só tem passagem para daqui a oito dias. Sofi falou ao meu lado

- Vero o que você quer fazer hoje nós entenderemos caso queira ficar em casa.

- Apesar de Luiza ter conseguido ingressos para a boate mas concorrida da cidade. Serena falou com um sorrisinho de pidão e Bea revirou os olhos.

- Sabe chorar não vai adiantar muita coisa agora não. Renato é passado e tenho que superar ele de qualquer forma nada adiantaria ficar no sofá de casa ao invés de sair e me divertir um pouco.

- Eu quero ir para a balada, pior a minha vida não fica. E todas riram.

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