Capítulo 20

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Abro os olhos e enxergo Luís do meu lado da cama completamente pelado, com a mão no meu ventre, lentamente me afasto dos seus braços e caminho para o banheiro, ainda debaixo do chuveiro escuto passos e em seguida a porta bater, já era de se esperar que ele fosse fugir como em todas as outras noites, eu não sei aonde eu estava com a cabeça quando resolvi me envolver novamente com esse completo idiota.

Saio do chuveiro e encontro o meu quarto uma bagunça e suspiro, eu pedir as contas de quantas vezes repetimos a transa naquela noite, caminho até a janela e me sento olhando para a torre Eiffel completamente iluminada.

- E meus amores a mamãe foi idiota mas uma vez, eu não quero ele, eu confesso que sinto uma atração como um imã que me puxa para toda essa merda, mas definitivamente ele não se importa com vocês e nem comigo, eu tenho que dar o primeiro passo, a cada dia que passo ao lado dele me sinto mas arrastada para toda essa merda e isso não é saudável para mim muito menos para vocês. Talvez o melhor a se fazer seja me demitir eu amei tanto Paris será que se eu pedisse um emprego ao meu suposto pai poderíamos ficar aqui, as meninas me mataria mas elas ainda me entenderia, só quero ficar longe de toda essa loucura e isso e certamente a coisa mas certa a se fazer.

Me visto e saio do quarto vendo todo flent escuro e vazio o hotel já está nos preparativos para o baile preto e branco mau notei hoje é o meu aniversário é oficialmente vinte e seis anos os funcionários correm de um lado para o outro com arranjos de flores vasos e grandes tapetes resolvo subir para a cobertura de escada tem um motivo para essa correria na madrugada é que os hóspedes estão dormindo fica mas fácil de se locomover pelo hotel, são dois andares de lance de escada, a porta do quarto está aberta e escuto duas vozes discutindo.

- Luís com todo respeito eu já vir você destruir uma das minhas filhas no passado, e não vou deixar isso acontecer novamente.

- Você sabe muito bem que eu não a destruir sozinha.

- Você a levou para aquele lugar onde ela conheceu aqueles seus amiguinhos aquele seu primo que a ofereceu drogas bebidas, você a levou para esse caminho, e durante todos esses anos eu deixei essa culpa passar e não a empurrei em seus ombros, mas aí vejo você fazer o mesmo com a Veronica.

- Eu não estou fazendo o mesmo com ela, e eu não obriguei a Vanessa a ir comigo muito menos apresentei as drogas a ela.

- Você é um cretino você não percebe as dimensões das suas ações, você a engravidou e está abandonado ela, está rejeitando aqueles bebês como se não fosse nada, você não é digno de ser chamado de Reis o seu pai e o seu avô nunca fariam isso sempre foram cavalheiros e homens apaixonados pelos os seus filhos.

- Você abandonou a Veronica antes de mim não esqueça se eu não sou homem o suficiente você também não é.

- Eu não abandonei a minha filha a vida é o meu pai fizeram as escolhas por mim naquela época.

- Se você a quer, aceite a  minha proposta e a chame para trabalhar com você aqui em Paris.

- Eu não vou te ajudar a partir o coração dela, nunca se ela quiser ficar em Paris será bem vinda mas a escolha tem que partir dela e não de você.

Depois de tudo o que ouvir só fiquei ainda mas segura a me afastar o quanto mas rápido desse idiota, ando em passos leves entrando no quarto do hotel.

- Eu aceito ficar em Paris.

- Veronica não é isso que pensa. Luís vem até a mim com os olhos arregalados.

- Luís faça um favor para nos dois e cale a boca, eu aceito fica em paris e trabalhar para você, na verdade antes de todo esse show de horrores desse idiota estava vindo para te fazer essa proposta.

-Veronica eu não estou te rejeitado, eu só quero fazer o melhor para nós dois.

- Luís eu estou grávida, grávida de você, e você mau consegue pronunciar essa palavra, isso aqui não é o melhor para nós dois é o melhor para você, então uma vez na vida se olhe no espelho e veja que você é responsável pelos os seus atos.

- Eu...

- Luís é melhor pararmos essa conversa por aqui, vocês dois estão magoados e é o melhor a se fazer. Ele concordou com o Alerandro e saiu do quarto.

- Venha sente-se, você está bem?

- Estou, não é como se eu já não o conhecesse.

- Bom eu ia deixar para te dar esse presente a noite mas acho que ele vai te animar. Ele me entrega uma caixa pequena com o embrulho amarelo com bolinhas pretas.

- Feliz aniversário!

-Você lembrou?

- É claro como eu não lembraria, abre você vai gostar. O presente era um medalhão em ouro branco em formato de um pequeno coração com uma foto da minha mãe grávida.

- Essa foto eu recebi do meu pai a pouco tempo é o único registro dela que eu tenho e agora eu quero dar a você.

- É lindo muito obrigada, eu amei!

Rejeitada pelo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora