Capítulo 18

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Paris é simplesmente perfeita, hoje tive a brilhante ideia de andar de bicicleta pela cidade respirar um pouco de ar fresco, com certeza as meninas ia me achar maluca porque andar de Bicicleta na cidade do amor e dos diamantes, sair do hotel com tênis no pé uma, jardineira é uma blusa que certamente usaria de pijama qualquer dia desses, sentido o vento nos cabelos e uma música no fone enxergo a cidade da alta costura, romances avassaladores ao som de Dizeres.

A um quarteirão do hotel na volta resolvo para comprar flores frescas. Para a a bike na calçada e desço, tento o meu francês nada rebuscado e sem sorte a senhora de avental florido e cabelo embranquecido não entende um palavra, já estou quase desistindo quando cavalheiro alto e loiro fala por mim e faz com que a senhora entenda que quero tulipas rosas.

- O amor perfeito. Ele diz me entregando o buquê, sorrio sabendo que acaba de dizer o que tulipas simbolizam.

- As minhas favoritas, muito obrigada!

- Como se chama a bela moça do sorriso mas encantador que já conheci?

Estendo a minha mão em sua direção e o mesmo a beija. - Verônica, e o cavalheiro?

- Renato, o que foi disse algo de errado?

- Absolutamente nada, só calhar de ter o mesmo nome do meu ex noivo. E cai na gargalhada.

- Espero que isso não atrapalhe as minhas chances. Ele diz galanteador, enquanto ponho as flores na cesta da bicicleta. Sorrio de quando sem graça.

- Risquei os Renatos do meu alfabeto, me desculpe.

- Que pena, posso acompanhar a senhorita?

- Não é necessário, muito obrigada pela ajuda, foi um prazer te conhecer.

- Não a de quer o prazer foi todo meu.
Pedalei até o hotel pensando que talvez tenha deixando passar a oportunidade de conhecer um bom cara, mas eu não quero apenas cara legais, eu eu quero flores e os clichês, quero ser acordada aos beijos e café na cama, eu quero alguém que me proteja e não que use as minhas dores contra mim, quero ser amada por inteiro e quero alguém que afirme isso por todos os dias da minha vida, e bom eu deixo para o universo o atrair até a mim.

-Vero, aí está você! nunca imaginei que você faz do tipo atlética matinal.

-Não tem como resistir ao espírito dessa cidade eu tive que pedalar um pouco para conhecer mas sobre ela, e o que a senhorita faz uma hora dessa me procurando em Emilly, por favor não me diga que é problemas.

-Na verdade o senhor Alerandro que falar com você, ele disse que era urgente, não me pergunte o assunto porque eu particularmente não sei, e se perceber estou de hobby no lob do hotel então espero que o assunto seja realmente sério, vamos minha cara. Dei de ombro e a seguir para o elevador em direção ao último andar do hotel, onde ficava o apartamento do senhor Alerandro que parecia uma mansão em um hotel, de tal chique parecia que eu estava pisando no Pinterest nas minhas pesquisas de casas luxuosas.

-Vero essa aqui é a minha parada boa sorte minha amiga.

-Ok, né. Falei mas para mim do que para Emilly, bate duas vezes na porta do ela foi aberta por um senhor sorridente.

-Que bom que você veio Veronica, como está?

-Eu estou bem senhor Alerandro.

-Não precisa me chamar de senhor minha querida, sente-se, aceita algo para beber?

-Não imagina, estou ótima, qual seria o assunto que o senhor queria tratar comigo?

-Minha querida é uma longa história, eu nem sempre fui um cavaleiro, já tive muito do que me arrepender nessa vida, e já fiz mau a muitas garotas mas uma delas foi marcante como nunca outra fora, e eu a perdi por um puro capricho de não conseguir manter as calças muito bem fechadas, eu era jovem e achava que sabia tudo do mundo, por ser sempre de família rica tive tudo e todos aos meus pés, mas ela, ela era diferente nunca se importou com isso, ela só queria a mim, mesmo com a minha família desaprovando o nosso relacionamento, vocês se parece muito sabia os olhos o cabelo, a forma de falar e encarar o mundo demore-se frente e com muita doçura.

Eu ia escutando tudo que ele ia falando e abriu uma parte das minhas memórias de infância quando perguntava para a minha mãe como ela havia conhecido o meu pai, as histórias ia se cruzado até chegar um certo momento, eu estava estática naquela cadeira sem acreditar.

-Ela descobriu a traição logo após o nosso casamento, a sua mãe já estava grávida de você e da sua irmã e eu não sabia.

-irmã?

-Sim a sua irmã gêmea Vanessa, infelizmente a perdi quando ela tinha quinze anos. Eu não te abandonei nunca faria isso, o meu pai descobriu a gravidez da sua mãe e tomou a sua irmã dela e disse que ela havia abandonando o bebê e que eu nunca mas deveria procurá-la com a criança, porque ela não queria ser mãe e ela já havia se casado, eu só descobrir a sua existência a alguns dias atrás, foi quando tomei coragem para saber o que havia acontecido com o meu grande amor, depois dela nunca houve uma mulher na minha vida me dediquei completamente a sua irmã e depois da sua morte a empresa.

-Então você é o meu...

-Pai? sim eu sou! Eu entendo que você precise de um tempo para raciocinar tudo, eu entendo se não quiser me aceitar na sua vida, eu só acho que você tem o direito de saber tudo sobre a sua vida.

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