Capítulo oitenta e dois

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– “Se usar maconha não dirija” –

Sn Pov's

Todo mundo estava muito bêbado e estava tudo incrivel, todo mundo conversando, brincando até que sinto que a temperatura começou a aumentar do nada, sinto como se fossem choques por todo o meu corpo que me manteriam acordada em qualquer momento da minha vida. Toda as minhas preocupações foram saindo do meu corpo, só tinha alegria, é como se nada tivesse dado errado, como se eu ainda estivesse com Sadie na minha casa com Daisy

— Você tá bem? – Bryan perguntou

— Melhor impossível – falei dançando e bebendo cada vez mais. Parecia que seja lá o que eu tomei fez efeito em todo mundo, todos começaram a pular, beber mais, ninguém falava nada com nada

— Aí – Hannah falou em cima do sofá quase caindo — quem topa a gente ir pro metrô da cidade, agorinha? – na verdade não havia motivo nenhum pra a gente ir no metrô mas porque não ir?

Todos começamos a gritar, pegamos mais bebidas e colocamos em mochilas, entramos no carro, Lena foi dirigindo, dessa vez ninguém foi no colo de ninguém poruqe Brady e Allysa foram no porta malas

— AI GENTE É A POLÍCIA – Nick gritou olhando pela janela

— ACELERA AI LENA – Kiara falou dando mais um gole na garrafa

Lena aumentou a velocidade, começamos a fazer círculos em uma rotária e depois entramos no caminho certo, haviamos conseguido fugir da polícia, todos gritavam e bebiam mais e estranhamente aquilo não me incomodava, era incrivel, eu me sentia realmente viva

— ABRE O TETO LENA – falei quando passamos por um túnel, ela abriu o teto sem nem me questionar, levantei do banco e sai pelo teto, estiquei os braços como o grito redentor, era incrivel aquilo, o vento no meu cabelo, parecia que eu não precisava me preocupar com nada, uma sensação tão libertadora

Continuamos a viagem inteira até sabe se lá onde cantando e gritando até que Lena grita que simplesmente um cervo aparece na estrada. Eu olhei e sinceramente não vi cervo nenhum. Ela girou o volante e acabamos saindo da pista colocando o carro no meio de um bosque, batemos em uma árvore e o carro capotou

— Merda, muita merda – consegui ouvir Allyssa falar, eu não consegui me mexer até que começei a rir, depois Allyssa e derrepente todos nós começamos a rir, pegamos as mochilas com as garrafas e começamos a correr pela floresta enquanto riamos, aquilo era incrivel, qualquer um coerente consideraria isso tudo loucura, até eu considero um pouco mas não deixa de ser incrivel

— Como que a gente volta pra casa?! – Kiara disse enquanto corríamos

— Vamo refazer o caminho

— Ou a gente pode chamar um uber – Bryan falou pegando o celular — puta merda, quebrou – rimos novamente

— E agora? – parei e sentei embaixo de uma árvore e eles fizeram a mesma coisa

— A gente pode só dormir e esperar o efeito da plantinha acabar – Allyssa sugeriu

— Melhor não, vamos continuar andando até onde der – começamos a andar rindo de absolutamente nada

— Senhores, o que estão fazendo no bosque uma hora dessas? – um oficial parou a gente e perguntou, nos olhamos e eu tomei a frente

— Estamos meio perdidos, nosso carro girou girou girou e bum capotou

— Onde que vocês moram

— Não vou passar meu endereço pra você assim, me leve em um primeiro encontro antes – Allyssa disse indignada

— Vocês tem o número de algum responsável? – ele ignorou o que Allyssa disse

— Ainda quer meu número, que abusado – Lena falou

— Aqui ó – tirei o meu celular do bolso e mostrei a ele o número do meu pai mas estava sem internet então não teria como ligar

— Só um minuto – ele pegou o celular e começou a ligar para meu pai — sim, pode vim buscar? Ok – ele desligou — Ele chega em quinze minutos

Sentamos e deitamos todos no chão, eu deitei sobre a barriga de Allyssa enquanto olhava o céu, aonde que eu tô me metendo

— O que tem nas mochilas? – o oficial perguntou

— Livros – Bryan disse rindo

— Eu vou precisar olhar – ele se aproximou só que derrepente vinheram faróis nos nossos olhos, meu pai dentro de uma vã, que porra?!

— Nossa carona chegou, falou – Brady disse e saimos correndo e rindo pra dentro da vã

— Pode apostar que a gente vai ter uma longa conversa amanhã, ouviram? – meu pai disse dirigindo

— Não – falei e rimos — me dá a garrafa ai – falei pra Brady que me passou uma garrafa cheia

— Divide cara – Bryan falou pegando e dando um gole

— Passa aqui – falei tomando da mão dele e bêbedo mais um pouco

— Os pais de vocês vão odiar ver vocês nesse estado, eu vou deixar vocês irem pra lá em casa e dormirem lá então chega de álcool e maconha – chegamos em casa e todos trocamos de roupa, só tinha dois quartos de hóspedes então Brady dormiu com Allyssa, Lena e Kiara em um quarto, Hannah e Nick em outro e Bryan no meu quarto

— Eu tô sem sono – falei cara a cara com ele debaixo do lençol

— Eu também – nós dois começamos a rir mesmo que aquilo não tivesse um pingo de graça — Boa noite

— Boa noite – falei virando de costas pra ele, ele pegou na minha cintura e começou a acariciar ali — Que abusado – falei e ele soltou um risinho

Eu até tentei dormir mas não conseguia, tinha muita energia em mim, eu não conseguia ficar na cama de jeito nenhum, fui até o banheiro lavar o rosto e quando voltei Bryan estava sentado na cama me olhando

— Ainda não conseguiu dormir? – perguntei deitando na cama e ele fez o memo

— Pois é – eu não sei o que aconteceu mas do nada me bateu uma onda enorme de cansaço e eu não conseguia ficar mais um segundo acordada e quando notei já tava dormindo

𝘜𝘔 𝘈𝘔𝘖𝘙 𝘋𝘌 𝘚𝘌𝘛 | 𝘚𝘈𝘋𝘐𝘌 𝘚𝘐𝘕𝘒 Onde histórias criam vida. Descubra agora