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Acordei com alguém me puxando para fora da banheira.

Vance- Ela vai ficar bem, não vai?

Bombeira- Ela está acordada - Ela me olha - Tudo bem com você S/n?

S/n- Não - Falei tentando pegar o polvo - Eu quero meu polvo.

B- Aqui - Ele me deu - Vamos levá-la até o hospital. - Me colocaram numa maca e me levaram até o hospital de ambulância. No meio do caminho eu perdi a consciência novamente.

Laís- S/n? - Mamãe me chamou colocando uma luz no meu olho.

S/n- Mãe - Tapei os olhos e a mesma suspirou.

Laís- Que bom que está acordada.

S/n- O que aconteceu?

Laís- Eu que te pergunto, o que aconteceu? - Sua voz não parecia irritada.

S/n- Eu não quero falar sobre isso.

Laís- Mas você vai, eu tô cansada de você escondendo as coisas de mim S/n, eu sou sua mãe e preciso saber a verdade pra te ajudar.

S/n- Você não sabe nem um terço do que eu passo então não vem querer dar uma de mãe preocupada só agora.

Laís- Tudo bem - Ela se levantou - Não vou te forçar a falar nada, mas se quiser me chama, eu quero te ouvir e saber o porquê está fazendo coisas desse tipo. - Mamãe saiu do quarto e eu olhei para meu braço. Ele estava todo enfaixado e na minha mão tinha um soro enorme.

Peguei meu polvo e vi que tinha uma mancha de sangue nele. Lembrei imediatamente do Robin e de tudo que eu fiz e comecei a chorar. Neste exato momento eu não sei o que fazer. Estou numa cama de hospital enquanto Robin pode estar sofrendo na mão do sequestrador.

Escutei batidas na porta e disse que podia entrar.

S/n- Entra - Limpei as lágrimas rapidamente.

Finn- Com licença - Finn entrou e eu senti um alívio em ver que ele estava ali.

S/n- Finn.

Finn- Eu soube do que aconteceu e vim correndo aqui - Ele veio até mim e me deu um abraço forte - Eu sinto muito por tudo que está passando.

S/n- Eu digo o mesmo, Robin não era só meu namorado, era seu melhor amigo.

Finn- Não quero saber que você está fazendo isso novamente S/n.

S/n- Desculpa...

Finn- Você tem a mim pra conversar, sempre teve.

S/n- Eu sei mas é que... - Parei por um tempo - Eu prometi pro Robin que não faria mais isso e na primeira recaída eu me cortei denovo.

Finn- Eu não te culpo, essa é a forma que você encontrou pra descontar a sua dor, mas é a pior de todas.

S/n- Sim - Abaixei a cabeça e depois levantei. - Falaram alguma coisa no jornal? Alguma pista?

Finn- Não, mas... - Ele colocou a mão no bolso e tirou algo - Encontraram isso perto da casa do Robin - Ele me mostrou uma bandana, era a bandana do Robin.

S/n- É a bandana dele!

Finn- Não é só isso - Ele a virou e havia uma mancha enorme de sangue junto com terra.

S/n- Não - Meus olhos lacrimejaram - É o sangue dele?

Finn- Sim.

S/n- Que merda - Fechei os olhos e me segurei para não chorar.

Finn- A polícia está tentando seguir um caminho ou fazer alguma lógica pra saber onde as crianças estão.

S/n- E se não o acharem? - Olhei para Finn - qual a chance de ele estar vivo?

Querido Robin | Robin Arellano Onde as histórias ganham vida. Descobre agora