Capítulo 25 - De Volta!

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(Cielo)

¡Que bien! (Que bom!)

La vida nos vino a buscar (A vida veio nos buscar)

Y todo nos invita a creer (E tudo nos convida a acreditar)

Que se puede soñar (Que podemos sonhar)

Que podemos crecer (Que podemos crescer)

Las cosas buenas que vos deseas (As coisas boas que você deseja)

Nos van a suceder (Vão acontecer)


Droga! Era tudo culpa do Thiago, se ele não tivesse aberto aquela boca dele...

- O que vocês estão fazendo aqui? - Zeca perguntou. - Como nos acharam?

- O fofoqueiro nos entregou. - Falei ao dar um olhar fuzilante para Thiago.

- Sim, porque ele se preocupa com vocês. - Falou Cielo.

- Vamos sair daqui. Rápido! - Disse Rama.

A gente tentou sair correndo e fugir deles, mas foi em vão. Nico, Cielo e alguns policiais que estavam com eles, conseguiram nos pegar antes que a gente fugisse. E em saída, acabamos tendo que ir com eles, fomos metade no carro do Nico e a outra metade no carro da polícia. Ah, eu estava com tanta raiva! Se Thiago gostasse mesmo de mim como ele disse, não teria me dedurado, aposto que fez isso para ficar bem com o seu papaizinho, tenho certeza que ele faz tudo o que o pai fala, odeio garotos assim.

Fomos o caminho todo em silêncio, ninguém disse nada. E Aleli estava tão assustada, não desgrudou um minuto sequer de Rama e não parava de chorar, provavelmente pensando no castigo que a gente receberia, e eu também estava com medo, deixei uma ou duas lágrimas escaparem, mas as limpei imediatamente, porque não queria que ninguém me visse dessa forma, pois não gosto de demonstrar minhas fraquezas.


                                                                                     (...)


Assim que chegamos ao abrigo, Bartolomeu e Justina já foram logo vindo em nossa direção.

- Meus querubins! - O homem disse ao abraçar Jaz, e fingindo preocupação. - Onde vocês estavam?

- Por que fugiram? - A mulher perguntou.

Nos olhamos e não falamos nada. E em silêncio, eu subi as escadas, indo para o meu quarto. E fui seguida pelo idiota do Thiago.

- Mar... - Falou assim que chegamos em meu quarto.

- Qual é o teu problema? Por que fez isso? Por que não cuida da tua vida?

- Porque eu me preocupo com vocês, a rua é perigosa.

- E o que você entende disso? Já dormiu uma noite na rua? - Aumentei meu tom de voz.

- Não. Mas... Eu... Eu fiquei com medo que algo te acontecesse.

- E você acha o quê? Que o teu papai e a Justina vão deixar barato? Claro que não, aposto que vão nos castigar.

- Por que tá dizendo isso? - Perguntou.

- Ah... - Cocei a nuca enquanto eu pensava em uma desculpa. - É que eles devem estar furiosos porque fugimos.

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