AOS DELÍRIOS DO PRAZER • Ryomen Sukuna

QUATRO

Olá, caros leitores, este capítulo traz uma novidade ao iniciar com a perspectiva de Leah na narração. Eu espero que vocês apreciem o que está prestes a acontecer segundo a perspectiva da antiga esposa de Sukuna.

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Aproveitem o capítulo, adoro vocês.

∆ Capítulo 04

• Feche o zíper.

Δ Leah.

Quando me convidaram para ser madrinha do casamento do Nanami, pensei que ele também convidaria o Sukuna, mas não esperava que ele fosse o meu par no evento. Sendo honesta, nunca pensei que um dia isso aconteceria, que nos uniriam para realizar algo em conjunto.
Eu não estava pronta para encontrá-lo, meu coração batia rápido toda vez que eu pensava nele e quando finalmente o avistei na porta da minha casa, todos os momentos que compartilhamos passaram pela minha mente.

Depois de termos passado um tempo transando na cozinha, onde eu fiz questão de provocá-lo, decidi enviar uma foto para ele quando saímos e passei o tempo todo no salão me preparando para o casamento, pensando nisso.

"Eu aposto que ele fará algo por causa da foto." - Pensei comigo mesma.

Ao voltarmos para casa, ainda estava presa em meu pensamento e, imaginando qual seria a consequência por ter enviado isso para ele após termos feito sexo sobre a bancada da cozinha. Quando abri a porta principal, liberei todo o ar que estava retido em meus pulmões e coloquei minhas mãos nos meus cabelos bem arrumados. Ao fechar os olhos, recordo-me dos acontecimentos nesta manhã e apertei os lábios apenas ao imaginar os seus.

"Por que diabos, Ryomen, você tem que se dessa maneira tão agressiva de falar... E, também, as suas mãos... Que droga!" - Afastando meus pensamentos, subi as escadas.

Sempre que o vejo meu corpo tremer, e eu sinto uma vontade incontrolável de beijá-lo. Nos momentos em que o vejo, minha mente tranquila se transforma em um caos, sendo invadida por pensamentos maliciosos que despertam em mim sentimentos de excitação. — A voz dele tem um impacto sobre mim.

Quando cheguei ao quarto e vi as nossas roupas penduradas nas maçanetas da porta do closet, decidi pegá-las e colocá-las em cima da cama. Logo após retirar a capa de proteção do seu terno e colocá-lo no colchão, observei tudo atentamente e levantei o meu polegar em direção aos meus lábios, mordendo-o de leve.

— Que eu consiga manter a minha sanidade, pois esse homem certamente estará muito gostoso hoje! - Expresso essa ideia ao visualizá-lo idealmente vestido. — Oh, maldição... Eu preciso me conformar em apenas estar ao seu lado.

Afastando mais uma vez os meus pensamentos, fui até o banheiro e olhei diretamente para o meu reflexo no espelho. Depois de trinta minutos, assim que organizei a pequena desordem do quarto, ouvi o som do veículo chegando à garagem. Sai do quarto e me dirigi rapidamente à sala, a fim de poder abrir a porta para eles.

— Uau!!!!! A mãe está de maquiagem, está muito bonita. — Yuji, que agora tinha o cabelo cortado e penteado, sorriu ao me avistar.

— Ah, muito obrigada meu bebê. — Agradeço.

— Mamãe, vou para o quarto. — Ao sair apressadamente, ele deixou-me sozinha com o pai dele.

— Yuji! Não suba as escadas tão rápido, espere por mim que eu vou levá-lo! — Quase deixando minha posição fui impedida por Sukuna, que segurou minha mão.